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9 de fevereiro de 2009

Opinião válida

Exmo. Senhor,
Embora tenha jogado um ténis muito modesto, a qualidade de pai tem-me permitido, nos últimos anos, tirar algumas ilações sobre o que está menos bem na formação de tenistas de competição no nosso país, não só por mim, naturalmente, mas também em conversa com os meus filhos, com amigos, outros pais e diversas pessoas ligadas ao ténis de muitas maneiras. Como não sou de me ficar pelas ideias e acho que são as acções que dão sentido a essas ideias, resolvi dirigir-me a várias pessoas e entidades com algum poder para apreciar o que pensei e, eventualmente, agir em conformidade, assim tal lhes pareça com cabimento. O primeiro destinatário será sempre a Federação Portuguesa de Ténis, mas nem só ela pode modificar algumas coisas. Muitos podem colaborar, quanto mais não seja divulgando o texto que escrevi e pondo-o a discussão. Assim sendo, sem mais pretensões do que as minhas capacidades me deixam ter mas com muita vontade de ajudar a comunidade tenística, passo a enunciar os aspectos que se me afiguram primordiais para que a modalidade tenha um bom futuro no nosso país.
1.Questão Económico-Social
Quem tenha o mínimo de contacto com o ténis sabe que não se pode recusar esta evidência: o ténis ainda é um desporto de elites, no sentido em que é demasiado caro. A selecção dos atletas que vão para a modalidade é feita sobretudo com base no background económico e numa certa tradição familiar, excluindo os pobres e até muitos "remediados", os que desconhecem os meandros da modalidade e todos os que não se enquadram num perfil redutor da prática do ténis. Naturalmente, enquanto tal subsistir, não é possível o ténis ter os resultados de modalidades que qualquer um com apetência, gosto e jeito pode seguir. Por vezes, no começo, o ténis até está ao alcance do bolso de um número razoável mas quando começa a ser necessário pagar mais aulas, ter mais material, fazer longas e dispendiosas deslocações para jogar… cai sobre os candidatos ao ténis de competição uma peneira que quase nada deixa passar. Acredito que a criação de um Centro Nacional de Treino, que concentre as verbas que têm andado dispersas em torno de bons e aplicados jogadores, possa ser um bom princípio de solução, segundo um sistema que recompensa com meios para a prática competitiva da modalidade os que já mostraram talento e não têm dinheiro. Por outro lado, não sou adverso a que a FPT e outras entidades estabeleçam limites máximos para o preço das aulas de ténis, tal como é normal em muitas profissões. Além disso, tem que haver um lobbie que force à mudança da legislação, dando incentivos aos patrocinadores e facilitando o estabelecimento de contratos de patrocínio, quer em material quer sobretudo em dinheiro.
2.Questão Territorial
Já disse que a criação de um Centro Nacional de Treino (no Jamor) pode ser um grande passo em frente em relação à situação actual. Porém, muito melhor seria criarem-se vários centros nacionais ou regionais de treino. Em termos de instalações, elas talvez até já existam. Temos a Maia, Lousada, Espinho e o Monte Aventino, para dar alguns exemplos a Norte. Existem instalações em Coimbra, Leiria e agora Caldas da Rainha, mais ao Centro. O Algarve conta com boas infra-estruturas em Vilamoura, Vale do Lobo, Faro, Portimão, etc. Só que para completar um verdadeiro quadro nacional, será igualmente necessário desenvolver o ténis nas Regiões Autónomas, no Alentejo, em todo o Interior do país, em Trás-os-Montes e onde quer que haja potenciais tenistas. Se calhar, o primeiro passo será a substituição de uma série de Associações Regionais que não estão a funcionar, por outro tipo de orgânica e empenho. É necessário fazer contratos-programa com Autarquias, para que deixem de existir campos de ténis por esse país fora abandonados por ninguém os usar. Em Porto Santo, Rio Maior, Ourique, Condeixa, Ermesinde, Alcanena, Fundão, Régua, e muitos outros casos, há campos, não há é utilização sistemática desses campos e, quanto a mim, só quando todo o território nacional possibilitar a prática do ténis a um máximo de 20 ou 30 kms da área de residência é que Portugal poderá ter um ténis verdadeiramente muito evoluído.
3. Questão das Infra-Estruturas
O que fica dito não excluí a necessidade da construção de muito mais infra-estruturas, especialmente cobertas e com um número de campos que cubra todas as potenciais necessidades, bem como instalações de apoio ao nível médico, da preparação física, repouso, restauração, etc. Muitas Autarquias estão dispostas a avançar com bons projectos, sobretudo nas localidades onde há menos alternativas para os jovens, só que têm que ser contactadas.
4. Questão Técnica
Nos últimos anos, tem sido notável o esforço da FPT e dos próprios treinadores de ténis para credibilizar esta profissão. A exigência do curso de treinador para desempenhar diversas funções é disso bom exemplo. Simplesmente, ainda não chega. Não é em dois ou quatro dias que se deve tirar um curso de treinador. É necessária mais qualificação. O empirismo tem o seu lugar e um grande valor, a experiência não pode ser substituída por nada, mas tem que haver um maior complemento ao nível da formação e talvez mesmo académico. Conferências, congressos, estágios, livros e Internet podem ser bons suportes do processo de capacitação. Acrescentaria, que o que vale para os treinadores terá também que valer para outras profissões: preparadores físicos, fisioterapeutas, massagistas, enfermeiros, psicólogos, gestores desportivos, técnicos de marketing, relações públicas, etc.
5. Questão Promocional
Não basta que existam campos e professores. É necessário que essas aulas de ténis sejam publicitadas, o que só vejo fazer em cerca de metade dos clubes. Acresce que essa publicidade tem que ser tanto atractiva como verdadeira, realçando a existência de uma actividade e salientando os seus pontos fortes, mas também apresentando preços (que se esperam aceitáveis), as qualificações dos professores e tudo o mais que seja relevante. Se se juntar a este tipo de prática uma campanha nacional de promoção/divulgação do ténis onde ele pode ser efectivamente promovido e divulgado, nos principais media, estaremos ainda melhor. Ficará a faltar somente a existência de programas de ténis escolar verdadeiramente disseminados e abrangendo algumas práticas em diversos anos lectivos.
6. Questão Escolar
Os tenistas formam-se em idade escolar e no nosso país os horários escolares são extremamente sobrecarregados. Que fazer? Para já, tem que se propor aos legisladores a autorização de modelos de ensino alternativos, na linha do que se faz lá fora: estudo à distância pela Internet e estudo domiciliário, por exemplo. Fora disto, ainda se pode mostrar aos legisladores a utilidade que pode ter antecipar a idade a partir da qual se pode estudar à noite. Tudo isto falhando, restam acordos caso a caso com escolas para tentar proporcionar aos jovens desportistas de competição horários compatíveis com a sua condição.
7. Questão Funcional
O ténis português é, como será fácil constatar, um meio muito pequeno, o que tem justificado diversas acumulações de funções. Há treinadores que são simultaneamente dirigentes e outros que são treinadores e vendedores de material desportivo. Há dirigentes de clube que também são dirigentes de associações regionais. Temos árbitros que são simultaneamente jogadores, dirigentes ou treinadores. Promotores de eventos são jogadores. Familiares de jogadores arbitram. Isto não faz sentido nenhum. Basta pensar que não se verifica em mais nenhuma modalidade de que eu tenha conhecimento. Quando as pessoas das outras modalidades sabem disto, riem-se de nós.
8. Questão Organizativa
Esta questão é transversal em tudo e é também transversal a todo o ténis português. As estruturas federativas e associativas têm que estar mais perto de jogadores, treinadores, árbitros e demais agentes desportivos. Ultimamente, tem havido uma clara aproximação dos trabalhos dos vários seleccionadores nacionais e este é um ponto em que se tem que insistir para não criar descontinuidades. O PNDT tem também sido um bom princípio, mas tem que se prolongar o acompanhamento que aí é feito nos escalões etários superiores. Juntamente, há várias arestas a polir que, cada uma por si não significa muito, sendo porém passos no sentido de uma melhora: os rankings deviam sair em datas certas, o calendário federativo devia sair logo com todos os dados relevantes para cada torneio (local, por exemplo), faz falta existirem mais relatórios do que se passa a nível regional na FPT, o site da FPT passou a ser demasiado complicado para os utilizadores, entre outros exemplos.
9. Questão Normativa
Nos últimos anos, quanto a mim sem significativos benefícios, acertando nalguns aspectos mas também falhando noutros, os regulamentos federativos têm-se sucedido a uma velocidade vertiginosa, deixando-nos a todos uma sensação de incerteza sobre as disposições que ainda são válidas e transformando o conhecimento das normas, outrora bem simples, numa tarefa só ao alcance de meia dúzia de pessoas profundamente familiarizadas com elas. Questão MentalA História dá-nos alguns bons exemplos que devíamos tentar seguir. A grande ascensão do ténis australiano, sueco, espanhol, argentino ou russo teve um denominador comum: o espírito de unidade. Muitos podemos testemunhar a amizade que se sente entre os vários tenistas espanhóis, juntos em centros e programas de treino desde muito jovens. O Nadal talvez não tivesse chegado a nº 1 ATP se não fosse a experiência que lhe transmitiu o amigo Móya, ele próprio ex-número 1 mundial. Sampras sempre realçou o companheirismo entre ele e Courier no trajecto de ambos até ao topo da modalidade. Steffi Graf evoluiu treinando com Boris Becker e, porque não, Becker evoluiu treinando com Graf. Em Portugal, o que se vê é cada um a puxar para o seu lado. É triste e tem consequências muito negativas, todavia talvez resida aqui o aspecto mais difícil de mudar. Aliás, em regra as mentalidades são o mais difícil de mudar.
10. Questão Familiar
O ténis nacional popularizou a expressão "paitrocínio", símbolo do isolamento das famílias dos tenistas, jovens e menos jovens. É evidente que têm que se angariar verdadeiros patrocínios e até já falei disso acima. Contudo, muitas vezes o que mais falta às famílias é até o diálogo com outros agentes desportivos, palavras de apoio e compreensão. Não pode continuar a acontecer, como amiúde se vê, os treinadores dos filhos considerarem automaticamente os pais uma espécie de inimigo que se quer afastar, um estorvo, um inconveniente. Pelo contrário, as famílias têm que ser encaradas como aquilo que normalmente são: mais-valias. Claro que há pais, sobretudo nos primeiros anos de formação dos filhos, altamente inconvenientes, o que não significa que a regra seja esta.
11. Questão de Escolha
Os pais, a família e os amigos devem igualmente apoiar os tenistas, sobretudo os mais jovens, na tomada de opções que todo o percurso exige. Quanto a mim, é útil que, cada vez mais, se diga não à falta de qualidade e se afastem as propostas tenísticas que não interessam. Se o treinador não está motivado nem ajuda a motivar, se se transformou num mero vendedor de raquetes aos seus jogadores, se abomina acompanhar os atletas a torneios, não serve e há que lhe dizer isso. Se o clube pratica preços excessivos para os serviços que fornece, há que protestar. Só falando as coisas, com seriedade, se poderá melhorar. Obviamente, fora dos grandes centros urbanos não há muita escolha entre clubes ou treinadores.
Com os melhores cumprimentos desportivos,
Miguel Santos(Lisboa)

54 comentários:

  1. Parabens áo autor do texto que sistematicamente expoe os principais problemas do tenis portugues tambem na minha opinião. Espero que muita gente leia isto e medite. Votos igualmente dum regresso em força do Rui aqui ao blog. Cumprimentos

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  2. Rita Nave: Concordo em grau, género e número. Fazem falta mais abordagens sérias como esta. Instalações insuficientes, preços de escândalo,treinadores impreparados e sornas,juiz-árbitros que misturam funções.. É preciso meditar. Bj

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  3. Excelente diagnóstico.
    Vamos agora ao tratamento e medicamentação do doente.
    Jorge Braga

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  4. Que venham mais textos como este. Fazem falta para alertar consciências!!! Manuela Ferreira (Porto)

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  5. Parabens ao autor do artigo e ao comentário da Rita Nave. Torneios para miudos, pouco competitivos a 15€ a participação, mais deslocações, mais almoço,para metades deles para jogar 2 sets, é improprio e imoral. Para mais os miúdos são tratados, - não em todos- mas em grande parte dos torneios juvenis, não como o motivo da sua realização, mas como um mal necessário.
    é mesmo preciso meditar...

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  6. Parabéns ao sr. Miguel Santos e a todos os que já comentaram.
    Só mais uma achega no que diz respeito aos patrocinios: penso que estes deveriam aconteder logo o mais cedo possível para ajudar à formação tenística dos jovens e não terem que ser os jovens já práticamente vedetas ou algo parecido como dizem,ou então já os melhores dos Rankings, etc...etc ou terem que provar que realmente merecem esse patrocínio, pois quanto mais cedo acontecesse melhor seria a preparação do atleta e concequencialmente os seus resultados.
    Aqui no nosso lugarzinho, os patrocinios só querem aparecer quando já está a papinha toda feita, e os pais à beira da falência.
    É mal pensado não é?
    Os treinadores também deveriam trabalhar mais nesse sentido, que lhes parece?

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  7. O diagnóstico tá correcto. Resta é saber quem terá coragem de ir prá frente na luta aos interesses instalados. Se há árbitros que também são jogadores, treinadores, dirigentes, vendedores e etc. não é por acaso. É porque isso enche os bolsos a pessoal que anda por aí a servir-se do ténis e esses não vão querer perder as mordomias. Quem é que vai promover 1 estatuto de incompatibilidades pros nossos árbitros? Quem é que vai ter peito pra dizer aos treinadores que têm que se esforçar mais e fazer formação? Quem é que vai dizer aos dirigentes que podem fazer mais pra arranjar patrocinios? Quem são as famílias que vão pedir respeito pra si próprias e pro seu dinheiro? Com esta me fico. Jorge A. - Algarve

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  8. Aleluia! Finalmente alguém a ver o óbvio. Abração

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  9. Força Sr Miguel. Vamos dar a volta ao ténis em Portugal. Pedro

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  10. os clubes de tenis que não se previnam como deve ser e vão acabar por ficar sem ninguem. quem é que pode hj em dia pagar 100, 200, 300 euros e mais por mês em aulas de ténis. e qd se tem mais que um filho lá, como eu, e os 100, 200, 300 e por aí adiante, são a dobrar. ainda hj deu na rtp que os portugueses tão a poupar nas actividades dos filhos - guitarra, dança, explicações, vários desportos, linguas. quem pode fazer outra coisa? E no tenis são as aulas e sao os acompanhamentos dos treinadores a torneios pagos à parte, as inscrições nos torneios e nos clubes, as "jóias", as taxas fedrativas, encordoações, raquetes novas e sabe Deus mais o quê. Bem-haja Miguel Santos. Teresa Carvalho

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  11. Ainda o melhor era irmos todos para Espanha ou para a América mas parabéns ao Miguel Santos (pelo texto) e ao Rui Barata (por nos proporcionar este espaço para debate de ideias sobre o ténis). Abraço aos dois. João Silva

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  12. Saúdo a vontade (indómita?)do Miguel Santos em contribuir para uma mudança no panorama do ténis nacional, contudo parece-me que este texto apesar de tocar alguns problemas importantes é revelador tanto de um grande entusiasmo(que o enebria) como de um conhecimento algo superficial do ténis nacional e creio que muitos responsáveis de clubes, associações e federação poderiam desmantelar com facilidade algumas teorias que apresenta, só que como de costume não se irão pronunciar. Por exemplo: pretende treinadores com formação ao nível académico e depois pugna por aulas a preços acessíveis. Não me parece, que nenhum licenciado esteja disposto a trabalhar não tendo um vencimento compatível com o seu estatuto. Eu próprio poderia questionar(duvidando) alguns dos seus pontos de vista, no entanto fazê-lo aqui é uma perda de tempo. Apesar de tudo felicito-o pela coragem de aqui expôr o seu pensamento, apenas lamento que não tenha o fide back desejado.

    PS. Apenas não percebi se estas intenções visavam o desenvolvimento da modalidade em geral ou apenas o ténis de competição.

    Abraço,

    JOÃO ALDEIA

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  13. Muito bem!
    Duas notas apenas:
    - é evidente que o ténis é um desporto caríssimo ou que ... pelo menos tem uma lógica de funcionamento caríssima!!! É tudo sempre a pagar e muito: quando se começa paga-se deslocação + inscrição + ... e o iniciante leva 60 60 e xau vai lá para casa que daqui estás despachadinho; quando se começa a ter nível e é preciso ir para fora do país é mais ou menos a mesma coisa mas mais caro (avião, alojamento, treinador (!), + ... e se não for 60 60 é lá perto! Apoios zero.
    - segunda nota: o CAR do Jamor está minimamente organizado??? Quem tem acesso?? Quem fala com quem? É possível juntar-se atletas de competição com pais e filhos amigos e conhecidos, novos e velhos com e sem nível nem sequer para o lazer????? Só em Portugal...

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  14. Parabens,pelas suas opiniões,dentro de uma semana é a legalização da associação dos pais dos tenistas,e com este tipo de alerta ,os pais serão mais respeitados assim como nossas crianças tambem.O site derá brevenmente anunciado.
    Paulo Rodrrigues (PAI DO IVO).
    saudações tenistas a todos.

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  15. Parece-me boa ideia um limite máximo imposto ao preço das aulas de ténis mas temo que fosse estabelecido um limite muito elevado para as famílias porque quem fixaria o tal limite seria a Federação, onde estão muitos treinadores de clube e outras pessoas ligadas aos clubes. Alberto Neves (Carcavelos)

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  16. O autor toca em muitos pontos importantes. Pontos que, para quem está no meio, sente. Estou com muitas dificuldades em pôr a minha filha num caminho que lhe permita pensar em ter futuro no ténis.
    Dizem-me que tem qualiades para isso, mas como não sou rico a estrada, que deveria ser auto-estrada, é a antiga estrada do Marão, cheia de subidas e de curvas. Em suma, é só dificuldades.
    Abraço
    António Santos

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  17. so posso dizer isto PARABENS.
    TA AQUI TUDO DITO.SERA QUE ALGUEM VAI OUVIR E FAZER ALGUMA COISA?

    CILA

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  18. Bom dia a todos! Joguei ténis e agora tenho a felicidade de, fruto de muito trabalho mas também de sorte, poder ter o meu filho e a minha filha em aulas deste desporto que todos na família amamos. Só não sei até quando. O clube dos meus filhos não é um clube com grandes instalações, quando chove só se paga e não se treina, preparação física é para esquecer, técnicos de saúde não há, os acompanhamentos a torneios são autênticos passeios de fim de semana. E a que preço?... 580 euros por mês em aulas, "estágios" de 2/3 dias chegam aos 600 euros por cabeça, acompanhamentos de um dia chegam aos quase 200 euros, encordoações a rondar os 20 euros... juntem-se as alimentações dos treinadores, as dormidas destes em hotéis de luxo, inscrições em torneios, inscrição na federação, raquetes, sapatilhas, roupas, sessões de fisioterapia, exames médicos... Quantos ainda poderão pagar isto? E nos próximos anos? Será mesmo que não se pode cortar nada nos custos? O senhor que disse que podia desmontar este tipo de argumentação, sobretudo com base nos custos da formação dos treinadores, poderia talvez explicar melhor a sua linha de pensamento em vez de ficar a meio do raciocínio, porque se calhar estamos todos errados, os preços não podem baixar mais e o ténis até está muito baratinho. Cumprimentos. Rui - Coimbra / Leiria

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  19. era bom o ppl da fpt ler etas coisas. Luís

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  20. Não vou dizer quem sou porque muito francamente tenho medo de represálias. Gostei do texto e de algumas ideias dos comentários ao texto. Ainda acredito que a Federação tente fazer alguma coisa mas os clubes (e as associações)são uma mera forma de exploração. Boa sorte ao Sr Miguel Santos e a todos os que lutam plo nosso pobre ténis. A.V.

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  21. Aleluia! Finalmente alguém a ver o óbvio. ALELUIA

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  22. O sr JOAO ALDEIA EM pAIS E QUE VIVE?A MUITA GENTE COM QUALIFICACOES SUPERIORES NESTE MOMENTO COM ORDENADOS ABAIXO DO QUE SE ESPERARIA.
    POIS DIGO LHE ENTÃO QUE O TENIS VAI LEVAR GRANDE BAIXA.
    POIS O PAÍS ESTA SEM DINHEIRO PARA FANTASIAS.

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  23. Só gostaria de sublinhar bem uma passagem do discurso do Miguel Santos: "Em Portugal, o que se vê é cada um a puxar para o seu lado. É triste e tem consequências muito negativas, todavia talvez resida aqui o aspecto mais difícil de mudar." Abraço. Carlos Dias

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  24. Boa tarde a todos. Sou a mãe de um rapaz com 12 anos que gosta muito de ténis e este mês tive que o tirar do ténis. Fiz isso com ele com lágrimas nos olhos mas não podia fazer outra coisa. É dor que só as mães conhecem. Trabalho como secretária e o meu marido trabalha como administrativo. Os nossos salários já não dão para mais ténis. Vou tentar interessar o meu filho por um desporto mais barato. Aqui perto não há muitas escolhas. Vou ver se ele quer ir para o futebol, andebol ou a natação. O dinheirinho é que manda. Ana Lúcia Duarte

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  25. Caro Sr. Rui,

    Eu não disse que podia desmontar qualquer tipo de argumentação! O que escrevi foi " creio que muitos responsáveis de clubes, associações e federação poderiam desmantelar com facilidade algumas teorias que apresenta, SÓ QUE COMO DE COSTUME NÃO SE IRÃO PRONUNCIAR".Eu próprio poderia questionar (duvidando das teorias, não do Miguel)alguns dos pontos de vista, mas que tal requeria um texto algo exaustivo, e como não há feedeback de quem de direito, não vou perder mais tempo.
    Quanto ao dinheiro que o Senhor paga no seu clube, sinceramente não entendo porque o faz, se considera que o serviço é tão mau como apregoa. Também não percebo como se insurge contra quem cobra tais preços e presta péssimo serviço(nas suas palavras) e os encobre não divulgando a identificação. O que lhe posso dizer é que no meu clube os alunos pagam 20 euros por 8 aulas mensais, 10 euros dos 6 aos 8 anos e dos 3 aos 5 é grátis e mesmo assim só há cerca de trinta miúdos, no seu clube com esses preços talvez haja o dobro pelo menos. Não pense que estou contra o Miguel Santos, estou do mesmo lado,apenas já não vejo os problemas da mesma forma. Quanto a si, a pagar tanto dinheiro pelo que insinua ser mau serviço, está a alimentar a doença de que o Miguel se queixa. O Senhor é que parece que está do outro lado.

    Abraço,

    João Aldeia

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  26. Boa noite, só quero deixar uma nota de apreciação ao Sr.Miguel Santos pela carta. Concordo a 100% com o seu conteúdo. Era bom é que a federação e que alguns clubes lessem isto com atenção...
    Francisco Franco

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  27. Pois é! Isto é uma opinião mesmo válida, é uma fotografia fidedigna daquilo que todos os pais constatam por aí.
    É um facto que o actual modelo de desenvolvimento do ténis em Portugal está vocacionado apenas para filhos de famílias ricas e torna-se um autêntico “cancro” para os da classe média (os da classe baixa nem iniciam) que, como quem não quer nada, entra e depois só sai quando se apercebe que não pode continuar a alimentar o “elefante” que já lhe “queimou” dezenas/centenas de milhares de Euros.
    Os torneios são vistos, não como uma forma de promover o ténis, mas como uma forma dos clubes organizadores se financiarem. Acho que não deve ser este o modelo de financiamento dos clubes. Estes deviam receber subsídios de Instituições locais para se financiarem em função dos torneios que organizam. O ténis não pode ser suportado apenas por “paitrocínios”

    Não se pode impor ordenados a ninguém. Como em qualquer negócio, é a grande dimensão que permite pequenas margens por “produto”. Estamos cheios de clubes pequenos que têm apenas um ou dois jogadores mais talentosos/competitivos. Logo o acompanhamento de treinadores a torneios torna-se incomportável para a maioria das famílias. O custo dum acompanhamento é exorbitante quando é apenas um ou dois atletas a suportar (pagar ao treinador + estadia de atletas, pais e treinador + viagens + refeições + …). Ou a FPT subsidia os melhores ou só sobrevivem os atletas dos maiores clubes.
    Nos clubes mais pequenos, se chove não se treina. Uma duas semanas é muito tempo sem treino…

    Quanto à FPT:
    A FPT devia permitir que atletas de clubes sem dimensão para participar num campeonato de equipas participassem por outros clubes.
    Isto permitiria mais justiça e principalmente mais competição. Custa-me ver no ranking atletas dos maiores clubes com centenas de pontos conquistados nos campeonatos de equipas quando outros estão à partida impedidos de os conquistar.
    Olhando para o escalão de Sub-12 iremos ter os Nº1 de cada género impedidos de participar na fase nacional dos campeonatos de equipas (Luisa Almeida e Sabugueiro). Outros bons atletas não vão poder estar presentes. Não seria muito mais aliciante, mesmo para os que têm garantida a sua participação, confrontarem-se com os melhores? Não faria muito mais sentido os campeonatos de equipas entre Associações Regionais?
    A FPT devia organizar, ela própria, numa lógica de estágio, vários torneios/encontros entre os melhores de cada escalão. Hoje em dia, e principalmente no escalão Sub-12 feminino, as melhores atletas não encontram concorrência: porque as melhores procuram o escalão de Sub-14 e/ou porque há demasiados torneios o que leva a uma grande dispersão das poucas atletas.
    As que optam pelo sub-14 arriscam-se a pagar 12 a 15 € e a fazerem apenas uma partida. Ou seja, um fds de competição resume-se a uma hora de competição desequilibradíssima. Não percebo porque não se mantém a lógica de grupos no Sub-14, pelo menos nos femininos.

    Por que motivo a FPT não tem acordos com o CAR do Jamor para se praticarem preços irrisórios para os atletas mais talentosos (p.e. o top 20 de cada escalão) e para os clubes sem cobertos? Afinal o que significa CAR? Centro de Apoio aos Ricos! Clube dos Afortunados e Remediados! Centro de Apoio Regional!

    Apesar de estarmos em democracia e sem a Real Mesa Censória estar activa mais uma vez, e tal como um dos anónimos anteriores, preciso de ser anónimo.

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  28. o tenis portugues vai levar grande quebra a partir de agora.
    pais mais lucidos e muita falta de dinheiro para grandes cavalgadas.pelo menos para alta competicao.
    2,3 vezes por semana talvez.
    mais do que isso vai ser mesmo muito pouco,senao tomarem medidas....................
    vão ver.....

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  29. Boa tarde, concordo que ainda o aspecto mais difícil de mudar de todos é o das mentalidades mesquinhas. Estou farto do nosso ténis. É só invejas, rivalidades doentias, maledicência, más-vontades, egoísmo, individualismo, desumanidade e hipocrisia. Com os praticantes adultos é péssimo e com os miúdos ainda é pior. Dizem-me que é um reflexo da sociedade onde vivemos mas às vezes parece que no ténis ainda é pior. As pessoas em vez de olharem para si e para a sua evolução, esforçando-se para isso, preferem tentar deitar os vizinhos abaixo e ninguém vai a lado nenhum. Saudações. António Almeida

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  30. Grande clareza de espírito! Alguém ponho os olhos no autor do texto e lhe dê condições para por em prática algumas das idéias aqui expressas (já não era mau).
    Pergunto eu: E onde estão vocês leitores deste blog? Estão parados, não é? Acham todos muito bem o que está escrito, mas limitam-se a fazer comentários a textos destes e pouco mais. Já algum do vós fez alguma coisa para mudar o tenis em Portugal? Deixo a pergunta.

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  31. Caro João Aldeia , os pais que se queixam das despesas , não são pais de crianças que treinem 8 aulas mensais. De certo não ignora que os valores envolvidos (treinos/aulas,treinador, deslocações,alimentação,dormidas, raquetes,ténis,cordas....) são enormes.
    Há sempre o plano B , que é abandonar a modalidade. Para aqueles que seguem e tenham sucesso, não faltarão palmadinhas nas costas , dadas na maioria dos casos por quem nada fez por eles.
    Há 5 ou 6 anos não havia esta febre de blogs , mas as pessoas já conversavam , e ouvi tanta critica ao Frederico Gil. (felizmente agora já leva algumas palmadinhas nas costas). Falo no Gil porque é um bom exemplo para estes miudos que agora começam a ter o sonho. Ignorem as criticas de alguns "entendidos" , trabalhem com humildade , trabalhem muito e não acreditem em condenações prematuras. Sejam felizes , se for a jogar ténis tanto melhor.

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  32. Uma associação de pais de tenistas ? Para quê ? Os pais na querem lá saber uns dos outros. O que eles querem é que o filhinho ganhe. E para o filhinho ganhar, alguém tem de perder. Se for preciso até usam artimanhas e habilidades para desconcentrar ou quebrar o ritmo de jogo ao adversário do filho. É ou não é verdade sr. Paulo Rodrigues ?

    Baltazar Pereira

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  33. Vamos lá ver se a nova direcção da Federação dá mais importãncia ao ténis juvenil. Quando digo mais importãncia refiro-me a dar importância a todos e não só aos afilhados do costume. Nos sub 16 e nos sub 14 são sempre os mesmos, não se dá hipótese de outros evoluirem internacionalmente , são aqueles e mais nada.

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  34. as pessoas só pedem ajudas da FPT, so se queixam da falta de apoios...pensam que basta o miudo dar uns toques na bola e que tem de ser subsidiado e apoiado. mas pergunto, já provaram alguma coisa?? nao devem saber que o pai da sharapova chegou aos states com menos de 1000 usd no bolso, que o pai da bartoli teve de vender o consultorio para que a filha seguisse carreira, que a rezai viveu toda a vida com a familia numa roulotte para alimentar e lutar pelo seu sonho...quantos pais faziam isso cá em portugal??? pois, nao estou a ver muitos...e ja agora vejam como os miudos estrangeiros treinam de forma profissional, com humildade e com garra...raro é o miudo portugues que vi com todos esses predicados...menos ais

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  35. Concordo 100% com o Sr. Miguel Santos.

    No entanto acrescentaria a novidade de este ano se realizarem torneios B em 2 fim de semana consecutivos.
    A ideia deve ser para os de fora não irem.

    Com os tempos que correm como se pode sair 2 fs seguidos?

    Obrigado

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  36. Concordo com o anonimo anterior!este sim ve o ténis como ele é e nao só de maneira superficial!Se todos os jogadores que jogam ha 2 anos e ganham uns torneios C´s aqui e ali fossem patrocinados e tivessem apoio e subsidios,oh meus amigos,punha a familia inteira a jogar ténis!!!Nao deixando de discordar que ha clubes em que se paga um preço imaginavel!a minha filha treina num desses clubes mas no entanto,os treinadores dedicam-se a ela a 100% tem prep.fisico e todas as condicoes necessarias.Ela só faz aquilo que gosta e eu tento apoia-la ao maximo.
    Vamos por os olhos nos espanhois que tem jogadores com muito menos talento que nos e que no entanto,estão onde estão!Abraço

    Francisco

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  37. Vamos concretizar um pouco as coisas, mesmo tratando-se de exemplos. Depois, cada um que medite. A natação de competição no Louletano está a 30 euros/mês e na Escola Municipal de Natação de Santarém a 28 euros/mês. Numa boa escola de futebol no Laranjeiro-Almada as mensalidades são de 40 euros. Em Cantanhede pagam-se 25 euros por mês para praticar atletismo de competição. O judo do Benfica está a 45 euros/mês (nas classes de competição). No Zêzere faz-se canoagem a 25 euros mensais. Na Figueira da Foz entregam-se 10 euros/mês no basket. Em contrapartida, um clube médio como o Centro Internacional de Ténis de Leiria leva mais do que qualquer desses preços por uma ou duas aulas de iniciação por semana e faz-se pagar pelas aulas de competição a preços que oscilam entre os 245 e os 450 euros mensais, fora extras. Como se não bastasse, estamos todos conhecedores de que o andebol, o basket, o futebol, a natação, a ginástica, etc. oferecem alimentação e acompanhamento a todos os que se deslocam aos torneios em representação dos clubes, bem como transporte para torneios e treinos, equipamentos, treino físico, serviços médicos, apoio administrativo, bebidas isotónicas, etc., etc., etc. Não me digam que a diferença de preços se deve aos técnicos do atletismo, judo ou futebol serem menos qualificados que os do ténis, porque se calhar até é mais o contrário e, infelizmente, os resultados internacionais provam-no. Certo?

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  38. pelo o rumo que os comentarios levam ja se ve que esta tudo a puxar pelo seu umbigo.começou tudo bem mas.....ja esta a sair da linha.
    enfim...........

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  39. Caro anónimo das 15,28 de dia 13/2,

    Concerteza não ignoro os altos valores envolvidos, mas quem treina de acordo com um projecto profissional também tem objectivos enormes, logo encargos enormes. Isto é como tudo na vida, todos temos de viver de acordo com as nossas possibilidades. Ninguém pode exigir quem sejam outros a pagar os nossos sonhos, e o trabalho de qualquer técnico deve ser pago. Independentemente de eu entender que a Federação(se entendesse que seria viável)deveria ter um (ou mais) Centro Nacional de Treino, mas a pagar, por exemplo com um sistema semelhante ao dos infantários e ATL, usando a declaração de IRS.
    Quanto ao abandonar a modalidade não me parece que seja solução. Os miúdos devem jogar por prazer e devoção e não apenas na condição de poderem vir a ser profissionais.

    Abraço,

    João Aldeia

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  40. Gostaria de acrescentar uma coisa a este pequeno debate que se gerou sobre o ténis português. Acho que os grandes clubes desportivos deviam por os seus meios ao serviço de mais modalidades. Talvez até o governo os devesse obrigar a isso, a ter x modalidades para além do futebol. Se Benfica, Porto e Sporting apostassem no ténis muita coisa poderia melhorar. 1 abraço

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  41. Cumprimentos a todos. Em resposta às ideias que expus, recebi um e-mail muito amável da Federação Portuguesa de Ténis, assinado pelo Vice-Presidente José Maria Calheiros. A ideia geral é a de que foi tomada muito boa nota do meu texto, o qual se agradece, sendo ainda afirmado que a FPT concorda com o essencial das minhas ideias e irá procurar proceder nessa conformidade. Miguel Santos

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  42. Ate vos digo mais, se nao fosse pelo facto de os atletas terem de estar federados para participarem em competiçoes internacionais, aposto que a federaçao nao tinha rigorosamente ninguem federado. Nao se percebe o que andam a fazer aqueles senhores, auto-intitulados doutores quando muitos deles nem o 10 ano tem.
    Enquanto isto continuar a acontecer, o nosso tenis vai piorar e muito. E nao atirem areia para os olhos agora com o Gil, porque ele ainda pertence áquela vaga de jogadores onde se incluia o Peter, Tiago Godinho, Anao, Frederico Marques, e agora mais tardiamente o Joao Sousa e o Gastao.
    Veremos desta nova geraçao, resultado desta nova politica ridicula do PNDT, e das novas regras dos torneios o que vao conseguir fazer.


    Cumprimentos

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  43. Começou a campanha eleitoral!
    Até serem eleitos vão ouvir toda a gente , depois , bem depois já sabem.

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  44. este sr joão aldeia vive em que mundo?

    claro que vai haver cada vez menos miudos a jogar tenis pelos preços que se praticam.ou seja 2 vezes por semana não digo que va acabar mas alta competição cada vez vai ser menor.
    portanto menos competitividade.

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  45. Concordo plenamente com o senhor de Leiria. Por alguma coisa surgiu um Cristiano Ronaldo no futebol ou um Nélson Évora no salto em comprimento. Se todas as modalidades seleccionassem quem poderia prossseguir com base em limitações económicas, como acontece no ténis, nunca teríamos tido no nosso país desportistas do calibre do Eusébio, Joaquim Agostinho, Carlos Lopes e outros, que nasceram bem pobres mas tiveram condições para fazer os seus desportos de eleição e virem aí a ser os melhores do Mundo. Claro que é necessário ter em conta que há muitos pais do ténis e treinadores de ténis que querem as coisas a continuar como estão, com pouca concorrência para os filhos e alunos, e não se importam nada que a modalidade do ténis não vá mais além desde que os seus rebentos sejam os maiores a nível interno ou até só regional. Nuno Borges

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  46. Caro Miguel Santos,

    Foi realmente uma amabilidade da Federação, pronunciar-se sobre as ideias que expôs, facto que louvo, pois não esperava por essa atenção.
    Contudo, será ver para crer. Aconselho-o a ir acompanhando a dinamização do plano de actividades da F.P.T. para o ano em curso e a tentar ali idenficar a colocação em prática das suas ideias.Uma vez que existe alguma sintonia, ficamos assim, aguardando boas notícias.
    Eu próprio irei solicitar à Federação, uma cópia do referido Plano e dentro das minhas possibilidades participar na sua execução.

    Abraço,

    J. Aldeia

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  47. aleluia!FPT da sinais de vida!Vamos la ver agora se isto nao é so conversa e vemos mais acçao!

    um pequeno aparte-
    Alguns atletas do ace team estao a jogar torneios la fora e acho que era bom que lhes desse um bocadinho de espaço no seu blo.Como deveria ter sido feito com os torneios de antes do natal mas enfim...

    Abraço

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  48. A Associação de pais, arranca ou não?
    Como vai haver eleições na Federação, era bom que a Associação pudesse reunir com os candidatos à presidência.

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  49. Cesar Coutinho no bolamarela.com alguem leu???
    Problemas bem abordados e descritos.

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  50. "politica ridicula do pndt"... ridiculo é dizer isso, este programa foi a melhor coisa que a fpt fez nos ultimos anos, senao os nossos filhos ainda estavam a espera de chegar aos 11 anos para jogar torneios.
    parabens pelo projecto que tem pernas para andar

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  51. Não concordo nada com o que o anónimo do dia 17 das 14:32 escreve sobre a nova geração, até porque quando o Frederico Gil passou pela sua "nova geração", diga-se, quando era ainda miúdo, tal como agora fazem, não valorizavam nada o seu trabalho muito menos o seu futuro nem tão pouco acreditavam que algum dia pudesse chegar aos 1000,aos 500 muito menos aos 100 e devem agora estar incrédulos.
    Ainda há bem pouco tempo, pela altura do Estoril Open alguns O comentavam por aqui DEPRECIATIVAMENTE. Portanto ninguém pode afirmar assim tão convicto sobre os valores das novas gerações. O futuro a Deus pertence e mais nada!
    O problema do nosso país é o que todos já conhecemos, quando se está a subir ou a fazer por isso, é só depreciações, não passam de "bestas" pelos mais variados e incríveis motivos, quando realmente os guerreiros conseguem triunfar, passam rapidamente a Bestiais e até conseguimos arranjar alguns semelhantes termos comparativos com outros que já há muito perderam o barco, para acompanharem o seu sucesso! Ora bolas...
    Boa tarde.

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  52. Ecelente postagem. Sou adepto de algumas edeis que estão aí, aliás, com a amioria delas. Principalmente no que toca ao espírito de grupo que realmente é zero, mas que aos poucos já começa a melhorar.
    Queria dar os parabéns pela iniciativa.Cumprimentos

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  53. Acho muito bem que a Associção de Pais arranque, porque vai ser muito importante para os atletas.
    Ó Sr.Baltazar (é o rei-mago?) deixe-se de "ataques" aos outros que isso não leva a nada!Seja desportivista e se tiver que falar, fale na "hora do acontecimento".

    Abraço
    Jorge Cruz

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