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4 de janeiro de 2008

JBGroupClassic 2008

Face à lesão da eslovaca Daniela Hantuchova, a jovem Michelle Brito ganhou direito a participar no quadro de singulares do torneio de exibição JB Group Classic, que decorre em Hong Kong. Michelle acabou por ceder frente à dinamarquesa Caroline Wozniacki, n.º 60 do Mundo, por duplo 1/6.
Amanhã, Michelle Brito (296.ª WTA; 21.ª ITF Júnior) volta a enfrentar Caroline Wozniacki, desta vez, na final de pares, onde a portuguesa faz dupla com a russa Elena Dementieva (11.ª WTA). A parceira da dinamarquesa será a consagrada norte-americana Venus Williams (8.ª WTA).
Recorde-se que no primeiro encontro de pares, Michelle e Dementieva venceram a dupla composta pela croata Ana Ivanovic (4.ª WTA) e a chinesa Peng Shuai (45.ª WTA), por 8-2, num encontro jogado em sistema de pro-set, assegurando, desta forma, um lugar na final da prova.
In: FPT

Michelle Larcher de Brito à agência LUSA

Numa entrevista à Agência Lusa, em Hong Kong, onde está a participar num torneio de exibição fazendo par com a russa Elena Dementieva - joga sábado a final -, Michelle mostra-se confiante quanto ao futuro, mas sabe que ainda está longe do topo.
Reconhecendo que o seu nome já é conhecido na modalidade, a jovem, que a 29 de Janeiro completa 15 anos, não troca a nacionalidade portuguesa «por nada», diz que «gostaria» de representar Portugal em qualquer competição e mantém uma vida normal entre a escola e os «treinos duros» impostos pelo seu pai, que sempre foi o seu treinador.
«Hoje vou poucas vezes à academia do Nick Bolletieri, mas o trabalho duro sempre foi com o meu pai, que nunca deixou de me acompanhar, mesmo quando treinava com o Nick», explicou, salientando que, como qualquer tenista, ambiciona «ser número um».
O caminho está definido: «só tenho que continuar empenhada a trabalhar e trabalhar muito para subir o meu rendimento», afirmou, num português perceptível, mas já difícil devido à influência do inglês no quotidiano da família que reside desde 2002 nos Estados Unidos.
Com seis horas diárias de treino intenso no complexo residencial onde a família está instalada, Michelle Brito garante que hoje joga o «jogo pelo jogo» e não a pensar na dedicação a este ou aquele torneio.
«Todas as provas são importantes e por isso quando vou para o 'court' é para jogar aquele jogo como se fosse o último», explica.
Com a recente conquista do prestigiado Orange Bowl, a jovem tenista não mudou nada nos seus objectivos. Quer continuar a trabalhar para melhorar a sua prestação e vai fazendo coisas comuns aos jovens da sua idade.
Treina logo pela manhã e frequenta a escola a tempo inteiro, entre as 11h30 e as 15h30, para voltar aos treinos a seguir às aulas, jogando algumas partidas com os irmãos mais velhos.
Entre os seus passatempos, gosta de ouvir música, elege o hip-hop como estilo preferido no pequeno e inseparável, «principalmente em viagem», iPod, gosta de nadar e de ler.
Para o Estoril Open, que vai disputar pela primeira vez, Michelle Brito gostava de ganhar a competição feminina, mas promete apenas dar o seu melhor, até porque vai jogar em casa.
«Mais uma vez, não há metas. É o jogo pelo jogo», disse, acrescentando que, com a entrada no circuito profissional, vai continuar a fazer as mesmas coisas, embora sabendo que o «treino tem de ser mais duro».
Como tenista jovem e ainda pouco habituada a ser o centro das atenções da imprensa, Michelle Brito revela pouco de si, mas classifica-se como uma atleta que se movimenta bem e bate bem as botas longas, do fundo do court.
Sempre ao lado da filha, António Brito garante que Michelle «não é uma rapariga difícil» e que tal como os jovens da sua idade o «grande problema é levantar-se logo pela manhã para ir treinar».
«As questões de tempo é que são mais difíceis, porque no trabalho ela faz bem», disse.
Responsável pela evolução da tenista, António de Brito sente-se «orgulhoso» pela evolução de Michelle, mas recorda que «há ainda muito trabalho pela frente».
«Ela tem vindo a melhorar, melhorou muito o serviço nos últimos meses e no jogo que fez em Hong Kong foi a única tenista a não perder o serviço, mas há ainda muito trabalho a realizar como a subida à rede para ganhar pontos», explicou, sublinhando que a filha «tem todas as potencialidades e qualidades para ir longe no ténis».
António Brito foi claro: «dentro de dois ou três anos, ela pode estar a jogar ao mais alto nível. Vamos agora entrar numa nova fase, em que vai disputar 10 torneios».
«É um novo patamar e este ano vai ser muito importante», disse António Brito, acrescentando que a filha não descurará os estudos, aproveitando o ensino online que os Estados Unidos já adoptaram para Michelle continuar.
Enquanto não é ídolo de jovens aspirantes na modalidade, Michelle Brito não esconde a sua admiração pela antiga campeã Martina Hingis e pela actual número um Justine Henin e, além do ténis, garante não ter ainda pensado num curso superior que queira seguir embora goste muito de animais.
José Costa Santos/Lusa/SOL
Nr: Agradecimentos ao amigo Feliciano pela chamada de atenção...

3 de janeiro de 2008

Qatar ITF Junior Open 2008 G5

É a 1ª vitória portuguesa em torneios pontuavéis para os rankings internacionais em 2008.
Barbara Luz venceu a ucraniana Pyatakova por 6/2 e 6/4 e apurou-se para os quartos de final onde defrontará a egipcía Yasmin Ebada, CS nº3 e actual nº 423 ITF.
A africana de 14 anos parece-nos bem acessível a Barbara Luz, pelos resultados conseguidos nos torneios africanos onde Barbara esteve no final de 2007 mas vamos ver.
Para já, marcou mais alguns pontos e continua a sua escalada vertiginosa no ranking mundial.
Parabéns.

JBGroupClassic 2008

Já está disponível no YouTube um excerto do jogo de hoje de Michelle Larcher de Brito no torneio de exibição de Hong Kong e diga-se, pela amostra, que a portuguesa de 14 anos de idade nada fica a dever aos monstros Ivanovic e Dementieva.
Pancadas fortes, alegria no jogo e uma dupla quase perfeita com a grande Dementieva, que aparenta estar num bom momento de forma.
O orgulho luso está, mais uma vez, lá bem no alto.
Grande Michelle.


2 de janeiro de 2008

JBGroupClassic 2008

Começou hoje a participação de Michelle Larcher de Brito neste torneio de exibição em Hong Kong, onde participa na variante de pares ao lado de Elena Dementieva.
A dupla Michelle/Dementieva não teve dificuldades em vencer a dupla Ivanovic/Peng por 8/2, ganhando assim lugar na final do torneio.
Começa em grande a nossa menina....

Qatar ITF Junior Open 2008 G5

Barbara Luz abre as hostilidades do ténis português em 2008, participando no torneio do Qatar, um G5 que começou hoje.
Barbara é a 6ª CS o que lhe valeu um bye na ronda inaugural.
Na 2ª ronda defronta a ucraniana Kateryna Pyatakova, jogadora que faz aqui o seu primeiro torneio de júniores.
Boa sorte Barbara.

1 de janeiro de 2008

Olá 2008

Nesta madrugada fria e invernosa de inicio de ano, ao som de Mark Knopfler, desejo a todos um ano cheio de saúde e com ténis de qualidade.
Na quarta feira cá estaremos de novo para vos trazer os primeiros resultados dos portugueses que vão correr esse mundo maravilhoso, sempre na esperança de representarem o nosso país e a bandeira portuguesa com o orgulho próprio de um povo com quase mil anos de história.
É para eles e só para eles que vão estas minhas palavras, lembrando a todos que do esforço de alguns depende o sucesso de muitos.
Que 2008 vos traga acima de tudo saúde, respeito e consideração pelo próximo.

31 de dezembro de 2007

Rankings 31/12 Juniores

Em masculinos, começamos o ano com 3 tenistas nos 200 primeiros, com o devido destaque para Gastão Elias, 6º melhor júnior do mundo.
Martim Trueva é 137º e Miguel Almeida 145º. Dentro do Top Mil ainda estão Francisco Franco Dias em 819º e Francisco Charters em 886º.
Em meninas, Michelle Larcher de Brito inicia o ano na 21ª posição, Demi Rodrigues é a 330ª, Barbara Luz está na 782ª posição e Filipa Correia na 969ª. O Top Mil português termina com Maria João Koehler na 981ª posição.

FED CUP, 2008 e outros considerandos

Agora que 2007 está já com um pé do lado de fora da porta, peço a todos um Intermezzo e que entremos todos em 2008 com um pensamento mais positivo sobre o ténis português.
Os comentários, inúmeros, tem a particularidade de poderem suscitar opiniões diversas ou concorrentes mas, como em tudo na vida, cada cabeça, sua sentença.
Mas, como já o disse aqui por uma vez, discutir o sexo dos anjos é que não....
Treinadores de bancada somos todos e ainda bem que assim é pois é prova de estarmos num país democrático. O Figo e o Rui Costa deviam voltar para a selecção de futebol, e se calhar, para muitos, o Eusébio ainda fazia uma perninha nos livres, o Baía ainda devia ser o nosso guarda redes, etc,etc,etc....
O Scolari, bom ou mau, é pago para escolher os que nos vão representar na selecção, depois de saber, como manda a regra da boa etiqueta, se os jogadores que escolhe querem ou não querem representar a selecção.
No ténis acontece exactamente a mesma coisa.
Foram convidadas 7 ou 8 tenistas para a FED Cup, duas delas, ao que se soube, disseram que não ( e estão no seu pleno direito, independentemente de se saber se pagam as deslocações, as dormidas, a pizza e a coca-cola...) e, das restantes, o responsável que é, relembro mais uma vez, pago para isso, escolheu 4.
Podiam ser estas ou outras ( apesar que no nosso nível tenístico, ao contrário do Futebol, a escolhas não são muitas...) mas foram estas e o que vos peço, verdadeiramente estarrecido com a amplitude de comentários que uma simples escolha provoca, é que, mesmo que percamos por 0-5, possamos apoiar as que vão representar o nosso país.
A grande questão é sempre: se perdemos a culpa é do indíviduo que escolheu, se ganharmos, a vitória é de todos e o tal " iluminado", afinal, só fez o que lhe pagam para fazer..
Para as 4 que estarão na Hungria, toda a sorte do mundo e tornem esta missão " quase impossível ", num motivo de orgulho para todos nós.
Adiante.
Estou plenamente convencido que 2008 será, de longe, o melhor ano de sempre do ténis português.
Os motivos desta minha expectativa/desejo: Michelle Larcher de Brito, dentro das limitações de idade, vai estar em grande por esse mundo fora, Gastão Elias vai ter em 2008 o seu ano de confirmação, Neuza Silva irá dar o tal salto que lhe falta para ombrear com as melhores do mundo, Frederica vai reaparecer, melhor do que nunca, Gil vai recuperar o jogo seguro que apresentou durante a maior parte da época,Rui e Leo vão, por certo, estar bem melhores que em 2007.
Depois, os miúdos: Os nomes de Patricia Martins, Maria João Koehler, Barbara Luz, Demi Rodrigues, Francisco Ramos, Frederico Silva, Miguel Almeida, Francisco Franco Dias, Francisco Charters, Martim Trueva, João Barra, só para falar dos mais mediáticos, estarão em 2008 em grande e irão trazer aos amantes do ténis português muitas alegrias.
Ainda pensei em fazer um resumo de 2007, tipo balanço mas depois re-pensei: O futuro é o presente de amanhã e é dele que esperamos coisas muito boas nos próximos 12 meses.
Quero aproveitar, finalmente, para desejar a todos os amigos do blog umas boas saídas e umas melhores entradas e que tudo seja bom em 2008, mesmo o que seja mau, pois sábios serão os que do mau tirarem algo de bom.
Até para o ano e pensamento positivo, por favor.