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13 de outubro de 2006

Gastão Elias: 2006 é o ano Zero




Gastão Elias nasceu na Lourinhã a 26 de Novembro de 1990 ( 15 anos ) e cedo evidenciou aptidões naturais para o ténis. O atleta do CIF que tem como figuras que admira o Roger Federer e James Blake começou cedo no mundo do ténis internacional.
Em Abril de 2003, com 12 anos começa a participar em torneios internacionais de sub 14, com resultados muito interessantes que o levam até ao 28º do ranking sub-14 europeu.
Em Janeiro de 2004 consegue a sua primeira vitória, em pares, num torneio C1 em Inglaterra. Em Abril de 2004 " limpa " três torneios em pares e dois em singulares ( dois em Portugal e um em Itália ), em Agosto vence o prestigiado torneio alemão LBS Muller Cup e termina o ano da melhor forma, vencendo a Prince Cup, nos Estados Unidos. É, por esta altura, o 12º melhor jogador europeu de sub-14. É em 2004 que se estreia em torneios pontuáveis para o ITF de Júnior com uma passagem fugaz pelo qualifying do torneio de Leiria.
Em 2005, com pouco mais de 14 anos, começa a sua carreira em torneios de sub-18 e é presença habitual em torneios júniores. Vence com João Sousa, em Abril, um torneio internacional de sub-18 em pares, para em Agosto conseguir atingir a final da Taça Diogo Nápoles e vencer o Torneio Júnior de Vila do Conde. É o 8º melhor do ranking europeu de sub-16.
Em 2006, Gastão obteve as suas melhores pretações de sempre onde salientamos a vitória em Pares na USTA International Spring,G1, torneio do ITF Junior e onde em singulares é quarto-finalista; os seus primeiros torneios como sénior onde se destaca a brilhante passagem pelo Estoril Open . Com um WC de João Lagos, joga o qualifying, perde na 3ª eliminatória mas ganha inesperadamente acesso ao Quadro Principal como LL, por desitência de Almagro. Perde, naturalmente, com Tursunov mas conquista os seus primeiros pontos do ranking ATP, aos 15 anos e sete meses. É o mais novo jogador de sempre no quadro principal do Estoril Open.
Logo a seguir, embalado pelos óptimos resultados conseguidos, vai à Austria perder a final do torneio de Villach e na semana seguinte vence o elitista Gerry Weber Junior Open. Mas Gastão guardou forças para ir a Wimbledon passar o qualifying e entrar no Quadro Principal de Juniores do famoso torneio londrino. Fabuloso!!!.
Não perdendo a embalagem, é semi finalista do G1 Isospeed,na Austria , finalista no Campeonato Europeu de sub-16 e vai ao US Open Junior perder somente na 2ª ronda. É por esta altura o 6º melhor europeu de sub-16 e actualmente o 55º classificado no ranking ITF Juniores , sendo o mais novo dos 60 primeiros. Devido ao Estoril Open, possui 5 pontos ATP, que o colocam na posição 1116 do ranking, posição essa que merecerá alterações após ter conseguido mais um ponto pela vitória na 1ª ronda do torneio de Albufeira que ainda decorre.
Gastão será, a par de Michelle, de Miguel Almeida e de Patricia Martins um dos tenistas portugueses que mais nos darão alegrias nos próximos anos. Sobre Gastão ventila-se mesmo a hipótese de o atleta rumar para junto de Michelle e assimilar os treinos e os métodos da IMG Academy. Gastão tem o potencial de se tornar num caso muito sério no nosso ainda pobre ( mas cada vez menos pobre) panorama tenístico nacional.
Foto: ( Desportonalinha.com/D.R.)

12 de outubro de 2006

Michelle Larcher DeBrito : A nossa maior esperança


Michelle Larcher de Brito ( ou DeBrito, como os americanos lhe chamam) é a nossa maior esperança a médio prazo para conseguirmos ter um ou uma tenista nos lugares mais altos dos rankings mundiais. Nascida a 29 de Janeiro de 1993 ( 13 anos), Michelle cedo despontou para o ténis e sobretudo para as vitórias. Em 2002, com pouco mais de 9 anos, torna-se campeã nacional de sub-12 em singulares, campeã nacional de sub-14 em pares e semifinalista em sub-14 singulares. Os olheiros do mítico Nick Bollettieri ( IMG Academies, na Florida) aconselharam-no a convidar a menina prodígio para um estágio de 5 anos ( entretanto alargado até 2012 ) com todas as despesas pagas. Os pais de Michelle, conscientes das potencialidades da tenista, mudaram-se de armas e bagagens para a Florida e tem acompanhado desde então a carreira dela, bem como da dos seus irmãos gémeos, igualmente tenistas de qualidade.
Em Novembro e Dezembro de 2003, Michelle começa a participar em alguns torneios organizados pela USTA ( United States Tennis Association) e logo com brilhantes resultados. Finalista no Eddie Herr International de 2003 para sub12, na Prince Cup e semi-finalista no Junior Orange Bowl.
Seguindo um treino muito rigoroso e que transformaram atletas como Agassi, Sampras, Becker, Hingis, as irmãs Williams, Pierce ou Sharapova em vencedores natos, Michelle vai-se destacando entre os demais, merecendo regularmente elogios públicos do próprio Nick.
Em Dezembro de 2004, com 11 anos, é finalista da Prince Cup sub-16 e em 2005 Bollettieri decide colocar Michelle a competir no escalão sub-18 e em boa hora o fez dado que Michelle ganha o torneio Júnior da Academia, ganha o Midwest Open e o Angela Maria Lopera Classic e é quarta-finalista no Southern Open, todos em sub-18!!!!!. Ainda sem poder competir no circuito professional, no final do ano passado ganha o torneio Eddie Herr para sub 16 mas, mais do que isso, é nomeada 2005 Rising Star of The Eddie Herr International, prémio que distingue a jogadora que mais capacidade mostra para atingir um nível profissional altíssimo no futuro. Recorde-se que este prémio tinha sido atribuído em 2000 a .... Maria Sharapova.
Já com 13 anos e aproveitando o facto de a Federação Internacional permitir, agora, que atletas com 13 anos possam competir em competições juniores pontuáveis para o ranking internacional ( 10 por época), Michelle inscreve-se, pela 1ª vez, num torneio ITF Júnior o G1 USTA International Spring. Jogando o qualifying, ganha 7 jogos seguidos e só perde nas meias finais, derrotada pela Bielorussa Ksenia Milevskaya ( actual nº3 ITF Junior ). São os primeiros pontos de ranking para Michelle que regressará em Junho para o G3 USTA International Grass Court Championships , onde vence 5 jogos, impondo-se na final à russa naturalizada norte-americana Gail Brodsky. Pelo meio foi alvo de homenagem pela FPT, em pleno Estoril Open e mereceu um jogo de exibição com Gastão Elias. No mês passado estreou-se no US Open em juniores, perdendo na 1ª ronda com a dita Brodsky. Michelle é, neste momento a 189ª classificada no ranking ITF de Júniores, e é a mais nova das primeiras 400 classificadas. Vai estar no final de Novembro, pela 3ª vez no Eddie Herr International em sub-18, prova pontuável para o ranking ITF.
É das poucas atletas desta idade que possui patrocínios publicitários com marcas como a Adidas ou a Head e nos Estados Unidos, as revistas da especialidade consideram-na a maior promessa do ténis mundial das nascidas em 1993, pelo que Michelle carrega nos seus ombros muita da esperança do ténis português para os próximos anos. Nick Bollettieri não tem muitas dúvidas quando, por mais do que uma vez, já afirmou publicamente que nunca teve à sua disposição uma atleta com tanta margem de progressão e com capacidades tenísticas muito acima da sua tenra idade. O tempo lhe dará razão... assim esperamos.

Magali De Lattre : Do Ski para o Ténis


Nasceu longe, na Suiça, a 14 de Junho de 1987 ( 19 anos) e aprendeu o que era uma Wilson ainda antes de se conseguir aguentar de pé. Filha de um esforçado jogador de ténis na Suiça, descobriu a sua vocação já em Portugal, com a ajuda preciosa de João Paulo Lucas. Na Suiça tornou-se no entanto mais conhecidas no Ski onde obteve classificações meritórias em várias provas nacionais. No Ténis, mais tarde, atravessou todas as etapes evolutivas nos rankings europeus de sub 14 e sub 16( onde esteve à beira do Top 10, em 2001), até iniciar a sua aventura nos júniores em Agosto de 2002, obtendo, de imediato, resultados interessantes em Vila do Conde. No final desse ano consegue a sua melhor posição no ranking ITF, assumindo o lugar 632. Em 2003, ainda com 15 anos, inicia o seu percurso nos circuitos seniores, perdendo várias rondas de qualificação de Futures no Algarve. O seu primeiro grande jogo acontece em Abril de 2003 quando defronta a Eslovaca Martina Suchs na qualificação do Estoril Open. Derrota pesada ( 1/6 e 0/6 )mas vale pelo primeiro ponto da sua carreira. Chega ao Porto em Outubro no lugar 1032, perde nos 16 avos de final e os 4 pontos levam a uma subida de 200 lugares. Em 2004, de novo no Estoril e de novo pesada derrota na 1ª ronda de qualificação ( mas defendia o pontinho de 2003 ). Não consegue defender , durante o resto do ano, os pontos do ano anterior e apresenta-se em 2005 no Estoril já para lá do 1000º posto. Aqui, finalmente, uma vitória no qualifying e a correspondente entrada nas 1000 melhores.
Teríamos que esperar por Julho para Magali começar a mostrar porque é a 2ª melhor tenista portuguesa da actualidade. Em Espanha consegue a sua primeira final e a entrada, de novo, nas 800 melhores do mundo. Pontua practicamente em todos os torneios e chega a Porto Santo, em Outubro, no lugar 692. Vence o 1º torneio e é semifinalista no segundo, arrecadando 10 pontos que lhe permitem chegar muito perto do Top 500, onde só entra já este ano, depois de perder a final de Portimão, em Fevereiro. Começa a cumprir programas em torneios acima dos $ 25000, com bons resultados, nomeadamente o de Las Palmas , no final de Maio, onde foi semifinalista. Os 12 pontos aí conquistados levam Magali à sua melhor classificação de sempre, quando a 10 de Julho, ocupa a posição 364.
Desde aí, é insistentemente referida a má forma fisica e mental de Magali, que acumula derrotas consecutivas e é incapaz de se manter dentro das 400 primeiras mundiais. Não tendo, até agora, muitos pontos a defender, Magali ( 407 WTA) depende de um Outubro muito interessante para não deixar fugir 13 dos 41 pontos que actualmente tem. Tem, apesar disso, enormes potencialidades, dada a sua idade e, segundo me asseguram, uma tenacidade e vontade de vencer como poucas.
Magali esteve em Nantes onde perdeu na 2ª ronda ( bicicleta da germânica Lisicki ), desistiu de Jersey ( como Neuza ) ,de Glasgow ( Neuza ainda por lá está ) e de Instambul mas está inscrita com Neuza em Saint Cugat a 23 deste mês pelo que no final do mês Magali poderá estar já atrás de Neuza na classificação mundial WTA, dependendo do que ambas façam até lá. Vamos esperar que Magali se esteja a resguardar para um final do ano em forma.
No próximo post iremos abordar algumas das nossas maiores esperanças do ténis juvenil nacional, nomeadamente Michelle Larcher DeBrito, Miguel Almeida, Gastão Elias, Pedro Sousa, entre muitos outros.

(Foto : CTSassoeiros / D.R.)

11 de outubro de 2006

Neuza Silva : 2006, o ano das vitórias


Neuza Siva nasceu em Setúbal a 04 de Maio de 1983 ( 23 anos). A carreira internacional de Neuza, como júnior, começou bem cedo quando aos 14 anos, participa na Taça Diogo Nápoles. A derrota leva-a a refrear a sua vontade e aguardar mais um ano para nos torneios de Leiria e Vila do Conde amealhar as suas primeiras vitórias.
O seu primeiro grande feito só acontecerá em 2000, na Bolívia onde consegue ser semi-finalista de um G3, altura em que consegue o seu melhor ranking de júnior , na posição 243.
Em Janeiro de 2001, inicia a sua aventura no mundo sénior, com a participação no qualifying de um Future de Mallorca, onde passa a 1ª ronda mas só um ano depois consegue jogar um quadro principal, em Vilamoura, facto que repete em Vale de Lobos e Montechoro logo a seguir. Não consegue, no entanto, ganhar qualquer jogo e, obviamente, marcar qualquer ponto.
O seu primeiro consegue-o no saudoso $140000 do Porto , que repete logo a seguir no Estoril, perdendo na 1ª ronda do qualifying.
Já com 19 anos, vai a Montemor como 1003ª do ranking e é semi-finalista, arrecando 3 pontos que lhe permitem um salto até perto do 800º lugar.
Em Maio é de novo semifinalista de um Future em Almeria e regressa a Montemor no lugar 700.
Por aí se mantem cerca de um ano, sem resultados de monta até ao Open do Estoril de 2004 que marca aquela que deverá ter sido a sua maior vitória até hoje, quando na 1ª ronda bateu a germânica Julia Schruff ( na altura 129 do ranking) em 3 sets 3/6, 7/6 e 7/6. Apesar de ter perdido os 16 avos de final, os 14 pontos fazem dar o seu grande salto, subindo 200 lugares de uma assentada e aterrando à beira do top 500.
Esta barreira só será quebrada após a sua primeira vitória num Future, no caso o de Alcobaça, em Junho de 2004. Em Outubro ganha em Évora e atinge a sua melhor classificação do ano, no lugar 424.
Só em Abril de 2005 os courts recebem de novo uma Neuza a jogar bem e após 3 vitórias num Future no México, consegue subir até ao lugar 412, a sua melhor posição de sempre.
Em Maio não consegue defender os pontos do Estoril e afunda-se 200 lugares de onde tem conseguido sair nestes últimos doze meses.
Em Outubro, um pulso partido obriga Neuza a uma paragem forçada de quase oito meses, sendo o regresso marcado pela ida à final do torneio de Montemor, onde chegou com a posição 547. Na semana seguinte vai a Alcobaça vencer a chinesa Xin Han ( que a tinha vencido em Montemor) e alcança o seu 3º título profissional. Experimenta os torneios de $25000 em Vigo e Coimbra e perde em ambos na 1ª ronda e começa na Holanda a 27 de Agosto uma sequência brilhante ( talvez a mais brilhante do nosso ténis a nível internacional) de vencer dois torneios seguidos e doze jogos consecutivos, somente interrompida em Inglaterra no final de Setembro, quando perdeu na 1ª ronda do Open de Nottingham.
Neuza é actualmente a 3ª melhor portuguesa do ranking( WTA 489) e espera-se da setubalense um bom final de ano, onde não tem pontos a defender e que lhe permitam aproximar-se das primeiras 400 classificadas. Perdeu em Nantes na qualificação e não apareceu em Jersey, estando inscrita em Glasgow na próxima semana. Vamos esperar que Neuza se esteja a guardar para que possa, em terras de Sua Majestade, amealhar os pontos suficientes para que consiga aproximar-se de Magali DeLattre, de quem falaremos no próximo post.
(Foto : Jornal do Ténis/ D.R.)

Nota: Recebi algumas críticas pelo facto de apenas estar a destacar os feitos internacionais dos nossos atletas, esquecendo por completo o que tem feito por cá. A questão é pertinente e a resposta segura: por agora é mesmo assim.

10 de outubro de 2006

Rui Machado : Regresso ás origens


Rui Machado, actualmente o 2º melhor tenista português, nasceu em Faro a 10 de Abril de 1984 ( 22 anos) e joga desde de 2000 no circuito internacional. Com uma carreira em Júnior muito curta, com meia dúzia de torneios, o melhor ranking que atingiu nesta categoria foi o 350º lugar no inicio de 2001.
O primeiro ponto ATP data de Julho de 2001, assumindo a posição 1176º do ranking e terá que esperar mais um ano até entrar nos 1000 melhores.
Francisco Fogues , um mediano tenista espanhol é uma marca na carreira de Rui Machado. Foi ele que lhe ganhou na 2ª ronda de um Future em Julho de 2001, quando marcou o seu 1º ponto e foi ele, outra vez, que venceu quando encontrou o português nos quartos de final de um future igualmente espanhol, permitindo ao Rui marcar os 2 pontos que lhe permitiram dar o salto até a um lugar junto dos 500 melhores. Estávamos em Abril de 2003.
Três meses depois o primeiro grande jogo de Rui, quando defronta o mítico sul-africano Wesley Moodie ( era na altura nº 110 do ranking ATP), numa eliminatória da Taça Davis. Rui perdeu mas venceu um set por 6/2.
Embalado , atinge a sua primeira final logo a seguir e no final de Agosto já é 488º no ranking.
2004 não começa bem para o Rui que desce 200 lugares, aparecendo em boa forma já no 2º semestre onde chega à sua 2ª final em Novembro e entra no Top 400. Bons resultados em Marrocos permitem-lhe chegar ao Estoril 2005 no lugar 313, onde perde na 1ª ronda com o Argentino Calleri.
A partir dai, larga os Futures e começa a competir em Challengers, onde alcança resultados meritórios na Alemanha, França e Itália.
A 10 de Outubro ( faz hoje exactamente 1 ano), Rui Machado atingia o seu melhor ranking de sempre, 242º.
O final do ano é excelente para Rui Machado com 3 finais consecutivas e a sua primeira e única vitória internacional, num Future espanhol de $15000.
Durante o início de 2006, Rui Machado mantem-se dentro do Top 300, até à final do Future de Faro em Março, onde perde com Frederico Gil.
Uma arreliadora lesão num joelho obriga Rui Machado a uma paragem de 6 meses, com polémica no tratamento da mesma no seu clube de sempre, em Barcelona, o que o levou a escolher o departamento médico do FCPorto para que possa voltar à competição o mais depressa possível.
Na semana passada a Lagos Sport anunciou que Rui Machado fará parte do Team Lagos ( onde já está Pedro Sousa ) e que o jogador já se encontra a treinar normalmente, tendo em vista um regresso às competições pontuáveis para que possa não descer muito mais no ranking mundial. Rui Machado, actualmente nº 517 ATP, tem que defender 38 dos 50 pontos que tem até ao fim do ano, pelo que uma rápida recuperação será essencial para o jovem jogador português.
Foto : ( Jornal do Ténis / D.R.)

9 de outubro de 2006

Gonçalo Nicau: Um alentejano em busca de um lugar ao Sol


Gonçalo Nicau nasceu em Portalegre a 03 de Julho de 1983 ( 23 anos ) e começou a sua carreira internacional sénior em Itália, em Abril de 2005. Um começo tardio mas que poderá significar uma subida constante no ranking, que no final de Setembro atingiu o seu auge, no lugar 574.
Com pouca experiência internacional em Juniores, Nicau apenas participou em dois torneios portugueses, com bons resultados e que o levaram a um lugar perto dos 500 melhores juniores no final de 1999.
Devido aos estudos, Nicau assumiu uma paragem de 5 anos, interrompida ( defenitivamente, espera-se ) em Novembro de 2004, quando começou a disputar Futures internacionais. No seu sexto torneio, consegue finalmente passar o qualifying e amealhar os seus primeiros pontos. Jogando maioritariamente em Portugal, termina o ano de 2005 num ranking acima do milésimo posto.
Convocado para a Taça Davis em Fevereiro, com o Luxemburgo, decide que o ténis é a sua opção de vida e começa a facturar em finais de Fevereiro, na Nigéria, onde é finalista de um Future de $15000, depois de vencer Frederico Gil ( seu grande amigo e companheiro de treino pelas mãos de Cunha e Silva) nos quartos de final.
Já nos 700 primeiros, efectua vários torneios em Espanha, Roménia e Sérvia até ao seu 1º título, em Julho, num future espanhol. Mais recentemente foi à Suiça ser quarto finalista que lhe permitiu subir até ao 574º posto do ranking ATP, a sua melhor classificação de sempre. Para Nicau espera-se um final do ano muito interessante e que lhe possibilitará entrar nos 500 melhores mundiais, o que significaria uma subida de 500 lugares num só ano.
Nicau é uma das esperanças portuguesas para o próximo ano. Está esta semana em Albufeira, no primeiro dos 3 futures que disputará em Portugal.
( Foto : Jornal do Ténis / D.R.)