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12 de dezembro de 2007

Manuel Perez no O Jogo

O jornalista Manuel Perez mete, mais uma vez, o dedo numa das feridas mais dificeis, senão impossíveis, de sarar no panorama federativo nacional.
O nº de tenistas federados e a sua proveniência.
Era bom que, de uma vez por todas, as pessoas ligadas à Federação Portuguesa de Ténis pudessem esclarecer o público português das " barbaridades" relatadas pelo Manuel Perez na edição do jornal portuense de hoje.
A Federação Portuguesa de Ténis continua ainda muito longe de conseguir aumentar consideravelmente o número de filiados, mas no fecho da última época esteve perto de reunir 17 mil licenças. Bem diferente são, para já, as contas de uma nova temporada, em marcha há dois meses e meio. No editorial da publicação agora intitulada "Notícias do Ténis", o presidente da Federação apela à mobilização. "Para ajudar a criar as condições indispensáveis ao desenvolvimento do ténis a colaboração que se pede é muito simples e passa, tão somente, pela filiação de todos os tenistas, e somos muitos - cerca de 150.000 - na FPT", escreve Corrêa de Sampaio.
As intenções são as melhores, mas esta campanha, que se arrasta no tempo sem sucesso, devia apoiar-se em exemplos vindos de cima. Consultados os registos da FPT, verifica-se que apenas dois (!) dos 25 membros dos órgãos sociais estão filiados para a época em curso. Depois há outros exemplos que não devem ser seguidos. É o caso do director-técnico nacional cuja emissão da licença continua "esquecida".
Mas em relação aos números da época anterior, não pode passar em claro o facto de a lista dos 50 clubes com maior número de federados ser encabeçada por um "tal" Lousada Ténis Atlântico. A morada e respectivos contactos pertencem à Associação de Ténis do Porto. O total de filiados é exorbitante para a nossa realidade: 1457. Pouco se sabe quem foram e por onde andaram tantos praticantes "legais". Isto, atendendo a que para esta época, o citado clube - cuja primeira pedra para construção de courts foi lançada no ano passado - tem apenas sete licenças.
Outro caso tem a ver com um "tal" Sportfield, sediado na Associação de Ténis de Coimbra, e cuja identificação é um simples codigo postal (3030). Para a nova época - 1 de Outubro 2007 a 30 de Setembro de 2008 - esse "clube" ainda não apresenta qualquer federado, após ter "emitido" umas avultadas 495 licenças na última temporada e o levou ao quarto lugar do ranking...
In: O Jogo

12 comentários:

  1. Uma das maiores cachorradas do ténis português: não foi o cão do Cabrita da Académica que foi federado pelo presidente da AT Coimbra nesse Sportfield? Ou foi noutro clube?

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  2. Amigo Barata,

    É certo que o estilo do MP (como o defundo 24 horas ou o polémico the Sun) aumente o nº de leitores e o nº de visitas deste blog, até porque de tempos em tempos este cronista tem ódios e alvos preferenciais sobre os quais faz autenticas cruzadas santas que nos divertem, mas não nos trazem nada sobre ténis.
    Ou será que interessa saber quem tem licença e discutir porque alguns têm mais licenças?
    Se calhar também interessa para quem procura notícias sobre o ténis nacional. Respeito, mas de facto eu não estou nesse grupo, nem entendo que interesse tem.
    Mas, por isso, pergunto se não seria também interessante, por exemplo, pôr aqui o que escrevem o Pedro Keul (Público), o Hugo ribeiro (DN) e o Norberto Santos (record)?
    É k estes "limitam-se" a escrever sobre daquilo que muitos procuram quando vêm a este blog: ténis.
    Perdão, mas não é uma critica é só uma ideia.

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  3. e será que esse trio percebe mesmo de ténis?

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  4. O comentador das 23:27 é um leitor atento, ou se calhar é parte interessada.
    Sou assinante do DN ha muito e só me lembro de ver recentemente um par de artigos assinados por Hugo Ribeiro. Mesmo assim, das duas vezes ele arranjou maneira de meter lá com calçadeira o Pedro Frazao do algarve, alguem que, pela leitura do Luso Tenis é o patrao dele.
    Ja agora, parabens ao site Luso Tenis.

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  5. Mentalidade mesquinha e estilo lambe botas é aquilo que os poucos jornalistas especializados em ténis revelam neste pobre país tenístico. Acompanho a modalidade há anos e de uma coisa tenho a certeza. O Manuel Perez está bem distanciado dos outros na linha da frente e não é por acaso que tenho o privilégio de o ler ou ouvir há muitos anos. Por outro lado, já repararam que por cá e em termos de comunicação social especializada em ténis ele está em todas. E não é preciso dizer quais. Porque será?

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  6. Toda a gente sabe que há pessoal que tá federado sem sequer fazer o exame médico que é obrigatório!
    É a pouca vergonha total...

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  7. o Perez é o que mais acompanha o tenis nacional, o Seabra é o que mais percebe de ténis e escreve bem, o Keul e o Norberto do Record nao me dizem nada, esse Hugo talvez seja verdade que só fala do tal Frazão
    blogs, este e lusotenis para noticias, adolfo para escandalos. Sugerem mais algum?

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  8. isto é Portugal... conformem-se... nao podem fazer nada para mudar a situaçao a nao ser escrever coisas, e se isso nao faz nada, entao parem de fazer birras e aceitem a realidade, ou entao mudem-se para Espanha... eu tambem tenho pena que o ténis em Portugal "funcione" assim, mas não ha muito (ou praticamente nada) a fazer...

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  9. mais um nortenho a comentar

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  10. Caro Rui Barata,

    Permita-me apenas agradecer áqueles que escreveram antes de mim para agradecer-lhes os pensamentos mais ou menos estruturados sobre o nível do jornalismo dedicado á temática do ténis que se pratica em Portugal.
    Fui pessoal e profissionalmente referido em alguns dos comentários anteriores, nuns elogiado, noutros criticado e até mesmo vilipendiado, mas a todos agradeço porque todos são importantes.
    Um dos piores vícios em que pode cair um jornalista é fechar os olhos e os ouvidos a quem o lê ou o ouve. Espero nunca cometer esse "pecado".
    Quanto às críticas, elas são bem-vindas, sejam positivas ou negativas.
    Beijinhos e abraços a todos,

    Hugo Ribeiro

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  11. Caro Rui Barata,

    Permita-me apenas agradecer áqueles que escreveram antes de mim para agradecer-lhes os pensamentos mais ou menos estruturados sobre o nível do jornalismo dedicado á temática do ténis que se pratica em Portugal.
    Fui pessoal e profissionalmente referido em alguns dos comentários anteriores, nuns elogiado, noutros criticado e até mesmo vilipendiado, mas a todos agradeço porque todos são importantes.
    Um dos piores vícios em que pode cair um jornalista é fechar os olhos e os ouvidos a quem o lê ou o ouve. Espero nunca cometer esse "pecado".
    Quanto às críticas, elas são bem-vindas, sejam positivas ou negativas.
    Beijinhos e abraços a todos,

    Hugo Ribeiro

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  12. Pois eu acho que Hugo Ribeiro e qualquer dos outros profissionais, em especial os que trabalham no Eurosport (falo deste canal, por ser este que vejo assiduamente) são excelentes no que fazem.
    Não estão acima da crítica?
    Não?
    É minha opinião?
    É!!!
    Ainda assim, válida como qualquer outra... nem mais nem menos...
    Mas há uma coisa que eu nunca farei, goste ou não de quem estou a referir:
    -"Apoucar" e "amesquinhar"...
    Ninguém é perfeito!
    Inclusivamente... os que criticam!
    Um abraço a todos.
    Maria

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