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25 de setembro de 2007

Gastão Elias

Deve ter virado moda ou então são coincidências de calendário.
Depois de Frederico Gil, ontem foi a vez de Gastão Elias ter prescindido de treinador, terminando uma relação um pouco menos que perfeita com Luis Nascimento, que já acompanhava o miúdo da Lourinhã desde há alguns anos.
Segundo o jornal Record, o acordo foi pacífico entre jogador, pai e treinador, tendo todos considerado que a evolução natural para Gastão é dispender mais tempo de treino junto da Academia IMG, que o contratou recentemente, para poder abordar com outra preparação a sempre dificil transição para o mundo profissional do ténis.
Assim, Elias partirá imediatamente para a Flórida onde o espera uma preparação específica para o final da temporada onde irá participar em torneios Futures norte-americanos e sul americanos e, possivelmente, a participação em torneios de júniores de fim do ano, nomeadamente o Eddie Herr e o Orange Bowl.

16 comentários:

  1. Muita sorte para o Gastão e também para o Luis Miguel (espero que fique em Portugal porque faz falta.

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  2. Será que os pais, não aprendem,cada um tem a sua profissão,se o treinador faz ou diz algo é para o bem do atleta e o Luis já mostrou capacidades de grande treinador, os pais que são, advogados, gestores,medicos ou de outras profissões admitiriam se um treinador tenis,disse-se que na cirugia ele deveria ter feito assim ou assado, ou no tribunal deveria dizer isto ou aquilo? Espero bem que não seja mais um atleta destruido pelo Pai.Boa sorte Luis e Gastão

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  3. Queres ver que se está a espalhar o síndroma "pai F.Piedade" ou "pai M.Almeida"... em que um, a seu tempo, destruiu a carreira da filha e o outro se prepara para o fazer...

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  4. Dizia um comentador que espera que o Luis Nascimento fique por cá porque faz falta. Também concordo plenamente, mas pergunto: que aproveitamento têm feito dele? A FPT deveria ser a principal interessada em aproveitar o seu conhecimento, e nem para os cursos de treinadores o convidam. E depois aparecem por lá os amigos do Cabral (Nuno Marques e o João Maio por exemplo). Pois, num país assim também eu me ia embora.

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  5. ainda em relacção ao Pais, estes são os casos mediaticos que conhecemos,mas existe em Portugal infelizmente mts casos destes, parece que os Pais,querem mais que os filhos, e querem viver as vidas dos filhos tb.Por exemplo o caso de Frederico Marques, um miudo com potencial que foi totalmente destruido pelo excesso de €€€ dos pais.acho q se houvesse torneios com pontos na lua ou noutros planetas, ele mandaría o filho jogar lá.O que é que interessa ter pontos e não ter nivel para esses pontos?

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  6. O Frederico ainda não foi "totalmente destruido". Ir a torneios longiquos é muitas vezes necessário para a soma dos tais pontos para o ranking. É claro que o nível do jogador deve ser a principal preocupação dos treinadores e dos pais. Será que neste caso a culpa é só dos pais? O Frederico tem um plano de participações em torneios de acordo com as escolhas do seu treinador. (suponho eu que assim seja).

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  7. não não é assim,os treinadores fazem planos e dps o Pai altera,poucos treinadores europeus estão dispostos a esses sitios longicuos, com, 30 ou 40 torneios iguais ( 10.000 e 15.000 usd) em espanha.E dps ganha um ou 2 pontos nessee torneios e depois, não é assim que se sobe no ranking.

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  8. Ok , não sabia que o pai alterava a planificação. De qualquer forma , em Espanha nem um ou dois pontos se ganham nos tais 10.000 e 15.000 dólares. Muitas vezes o último lugar do quadro é ocupado pelo 500 ou 600 do Ranking e andar a fazer a qualificações atrás de qualificações também cansa.

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  9. ou se é tem nível, ou não se tem.quem não tem nivel para jogar os future em Espanha e conquistar pontos, é melhor escolher outra profissão. só tenistas top 2OO é q têm lucro.e não nos torneios longiquos q se conquista pontos,para atingir esse patamar.e quem se cansar de fazer qualis,tb pode escolher outra profissão.

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  10. Até ter lucro tem que se sofrer muito , até ir jogar à Indonésia ou ao Senegal , como o Frederico. O nível não nasce com o jogador , trabalha-se todos os dias e até escolher outra profissão é preciso ir onde for necessário.

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  11. caramba, tanto especialista...

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  12. Olhe que eu sou treinador encartado e não é por isso que retiro aos outros o direito de opinar.
    Se têm opinião , óptimo , podem partilhá-la , não critiquem é quem transmite a sua , como fizeram os dois últimos foristas.

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  13. Concordo plenamente. Cada um diz as baboseiras que quiser, desde que ande a brincar ao ténis. Os profissionais é que têm mais obrigação de não as dizer e infelizmente temos muitos que não sabem o que dizem nem fazem. Pior ainda são os pais que se acham encartados e sabedores e hipotecam o futuro desportivo dos filhos. E há aí muitos.

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  14. E queres tu ver que os pais já não têm "jurisdição" sobre os filhos, não? O que faltava mesmo era agora os "treinadores de bancada" já se arrogarem no papel de educadores e co-decisores do futuro dos filhos dos outros. Olhem para a FPT e ao invés de andarem a arrotar postas de pescada sobre a vida alheia mudem o estado de coisas da FPT. Treinadores de bancada, pois.

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  15. Concordo em absoluto. Mais acção e menos criticas aos pais.

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