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5 de setembro de 2008

Estará o ténis português condenado ao insucesso ?

Numa altura em que se disputa o Campeonato Nacional de sub-18 e se aproxima o Nacional Absoluto, criou alguma discussão neste blog a questão de se saber se os miúdos que hoje nos dão muitas alegrias conseguirão no futuro seguir os passos de Frederico Gil ou de Frederica Piedade.
Pois bem, parece-nos pertinente reforçar um pouco a nossa opinião sobre o actual momento do ténis português, num texto longo mas que se quer passível de análise e discussão.
Começamos pelo mais importante: os clubes.
Infelizmente em Portugal contam-se pelos dedos de duas maõs os clubes que teêm demonstrado algum rigor e profissionalismo na sua atitude perante o ténis, factos estes provados pelos resultados, não só no ténis sénior mas, e se calhar mais importante, no ténis juvenil.
Sem querer ser polémico, alguns nomes merecem particular destaque:
O CETO, em Oeiras será, por estes dias, o clube mais representativo do que de melhor se faz em Portugal, não só por causa de Frederico Gil e Rui Machado, não esquecendo o Vasco Antunes, o Diogo Mota, o Gonçalo Falcão, o Paulo Joaquim ou o Manuel Cavaco mas também por jovens como o Francisco Franco Dias, Tomas Valle Costa, Hugo Moraes, Danyal Sualehe, Francisco Charters, João Barra ou Pedro  Lopes, sendo que nas meninas, os nomes mais representativos serão Charlotte Pires, Ana Curto, Maria Guerreiro, Joana Valle Costa e Sofia Sualehe.
Temos pois aqui um leque para a equipa de João Cunha Silva trabalhar, algo que teêm feito de forma quase irreprensível, como se demonstra pelos últimos resultados do Frederico, do Rui ou do Francisco Franco Dias.
O Ace-Team, dirigido pelo Prof. Pedro Bívar aposta sobretudo nos escalões mais jovens e tem na Patricia Martins o seu nome mais sonante. Mas começam a despontar novos nomes que nos poderão dar muitas alegrias no futuro: Inês Miranda, Beatriz Bento, Nuno Deus, Miguel Deus, Pedro Ferraz, Sofia Araújo e o Gonçalo Pacheco , sendo que nos mais velhos, alguns nomes merecem destaque, como são os do grande Hugo Anão ( que merecia, mais do que ninguém ser chamado à Taça Davis), Tiago Godinho, Tomás Morais.
Mais a norte, o destaque para o Clube de Ténis do Porto, onde o grande Nuno Marques está a construir valores importantes do ténis português, sendo que o nome de Maria João Koehler saltará para a ribalta muito mais depressa do que esperamos todos.  Mas o clube da Invicta tem outros nomes importantes: Leonardo Tavares, Margarida Moura, Diogo Rocha, Nuno Bastos, José Alves, Miguel Cortez, Bruno Soares, Raquel Mateus, Francisco Ramos,Francisca Matos, Mariana Clemente, Maria João Santos, Beatriz Matos e nos mais novos, Ivo Rodrigues e Mafalda Fernandes.
Ainda no Porto, um outro clube que está a efectuar um excelente trabalho, sobretudo nos mais novos: o Sport Club do Porto. Salientamos os nomes de João Monteiro, José Tinoco, Rui Lima e Inês Xavier.
No Algarve, destacamos o CT Faro com jovens como João Ferreira, José Ricardo Nunes, Melissa Capitão, Rita Correia e Luca Barbosa,  o Tavira RC, com nomes como Ricardo Jorge, Ana Claro, Margarida Fernandes e Ivone Alvaro e o CT Portimão Rocha, com André Coelho, Ricardo Marreiros, Fábio Gomes e Bruno Ferreira.
Um dos clubes de menos nomeada que tem apresentado excelentes resultados é o Ginásio Clube Português. Se falarmos dos nomes de José Maria Moya, Henrique Batista, Teresa Lobo percebemos o porquê deste destaque.
Depois não convém esquecer outros nomes que representam clubes mais pequenos mas cujo o trabalho de fundo é muito bem feito e cujos os resultados irão aparecer no futuro: do SC Alberto Sousa, Zé Maria Dória; do Miravillas TC, Rafael Marques;da ET Nuno Alegro, Luisa Almeida; da AA Coimbra, Rita Vilaça e Matilde Fernandes; do  CT Lagos, Diogo Rodrigues e Sean Hadden; do CT Agueda, Filipe Teixeira; do CT Coimbra, Maria Palhoto; do CT Jamor, Maria João Severino, Miguel Aragão,Vasco Valverde e Tomás Mendes; da ET Espinho, João Magalhães, Inês Barbosa e Joana Pangaio; do CIT Leiria, Cátia Rodrigues, Pedro Rodrigues, André Caiado e João Fazendeiro; do TC Figueira Foz, Diogo Monteiro; do CT Torres Vedras, Francisco Jordão; do CT Caldas da Rainha, Frederico Silva e José Maria Catela; do CIF, Pedro Sousa, Gonçalo Loureiro e André Silva; do CT Estoril, Vasco Mensurado e Eduardo Paulo; do Vilamouraténis, Daniella Silva;do Cracavelos Ténis, Barbara Luz; do Sassoeiros, Neuza Silva e da ATJ Stewart, Katia Rodrigues e Demi Rodrigues. 
Por certo ainda nos esqueçemos de mais uma dezena de jovens promissores mas por aqui se vê que matéria prima não nos falta.
A acrescentar a estes nomes que por cá competem, não nos podemos esquecer de Gastão Elias, Michelle Larcher de Brito, Martim Trueva, João Sousa, Frederico Marques, Nathalie Gunthard, Magali De Lattre, Ana Catarina Nogueira, Frederica Piedade e Catarina Ferreira.
Se temos massa humana, onde estará o problema?
Obviamente que tirando raras e honrosas excepções, a grande maioria dos clubes nacionais não possui equipamentos e campos de ténis em quantidade e qualidade mínima para promoverem este desporto como gostariam. Faltam apoios, estatais e, sobretudo, privados, para os dotar de mais e melhores condições, a que se deverá acrescentar um grande déficit que ainda existe nas qualificações teóricas e practicas de muitos treinadores e orientadores desportivos que deambulam nos nossos clubes.
Finalmente e seria por aqui que deveria começar uma " silenciosa revolução", os orgãos dirigentes, associativos e federativos, em Portugal.
Vamos ter eleições na Federação e, até ver, não nos chega, vindo dos mais diversos quadrantes, candidaturas em número e em qualidade suficientes para podermos estar descansados para o futuro.
Existe, entre muitas associações e a Federação, um voltar de costas verdadeiramente inadmissível, bem como diversas quezilias entre associações que em nada valorizam o ténis nacional e que atrasam, quiça irremediavelmente, a evolução deste desporto em Portugal.
Neste caso infelizmente, os sucessos recentes do Frederico, do Rui, da Neuza e da Michelle tem abafado estas relações perigosas que necessitam de ser rapidamente eliminadas.
Mesmo as grandes marcas desportivas, que nos outros países suportam os grandes clubes e mesmo as federações nacionais, assustam-se, por certo, quando se apercebem da falta de organização que é patente, sobretudo na FPT, e que teve o seu epílogo no Masters de 2007, quando se chegou à conclusão que não havia dinheiro para pagar os prémios aos jogadores.
Depois temos um circuito FPT/CIMA defunto e não sabemos se em 2009 haverá sequer uma continuação.
Queixam-se os clubes e os tenistas ( mas, até ver, sem ouvidos por parte das associações ) que existem muitos torneios, na sua maioria de nível C e cuja pontuação é irrisória e desmotivadora.
Existe uma grande fatia do ténis feminino em agonia, o que se prova por só termos 27 tenistas inscritas no Nacional Absoluto!!!!.
Os rankings chegam tarde e a más horas e sempre como erros quase grosseiros, a informação não passa para o exterior ( e aqui eu sei do que falo ), sendo que será importante referir que o PNDT terá sido, pelo menos para o olheiro distraído, a única coisa boa que foi feita nos últimos dois anos em Portugal e ainda assim, sem a devida repercussão no exterior, fundamental para atrair público e patrocinadores.
Neste final de época, seria importante que os principais players do ténis em Portugal agregarem-se de volta de uma mesa para uma discussão séria que terá que partir do pressuposto de que, como provei em cima, estes miúdos de 12, 13 e 14 anos não tem nem podem ter a culpa que os mais velhos sejam burros e teimosos e que continuem a colocar à frente dos interesses dos jovens tenistas nacionais, os seus próprios interesses, sejam eles válidos ou não.
O ténis é de todos e para todos e deverá perder, rapidamente, esta capa de desporto elitista, que  afasta os menos capazes financeiramente, de entrar neste mundo que tanto gostamos.
Um último recado para a Comunicação Social: se não fosse a Michelle, o Gil e o Rui de pouco se tinha falado de ténis este ano em Portugal. Folheando os jornais nacionais, dificilmente encontramos referências aos diversos campeonatos nacionais que tem decorrido desde do inicio de Agosto. Se retirarmos o Manuel Perez no O Jogo e o Norberto Santos, no Record, é o marasmo total.
A informação é o poder do século XXI. Era bom que a FPT, as Associações e os clubes olhassem para esta permissa e iniciassem um trabalho de fundo para obrigar os orgaõs de comunicação social a olhar para o ténis de uma outra forma. A internet está aí, para todos e apenas alguns retiram dela o melhor que a mesma poderá oferecer.
Cá estarei, no meu cantinho, a tentar fazer a minha parte. Logo outros sigam este exemplo.
Para bem do Ténis e para bem de Portugal.

19 comentários:

  1. Um artigo necessário, porque há ou havia muitos que precisavam de ler isto.
    Talento temos, clubes temos, e mentalidade, será que temos?
    Para mim esse é o grosso da questão: A mentalidade e a forma como as federações encaram os seus atletas e lhes oferecem condições e motivações para trabalhar.
    Quanto à questão da informação tenística nos jornais, é e será sempre mais importante saber de o Yannick Djaló tens mais um carro novo do que informar que o Rui Machado segui para a segunda ronda do UsOpen. Mas isso julgo que não é uma questão de má informação, é uma questão de fraco conhecimento desportivo, porque os jornais só vendem aquilo que sabem que vai ter compra. E como em Portugal nem de Futebol se gosta, gosta de dos clubes, os jornais têm de incontornavelmente viver em função disso. E nem sei se um dia tivermos um nº1 alguem vai saber falar de ténis... ou melhor, talvez venham a saber... criticar quando essa suposta estrela de quem ninguem se lembra durante os triunfos, desiludir.. um pouco à imagem do que se passou nos Jogos.
    Mas é o país que temos, e temos de aprender a viver com ele e tentar ser mos nos a começar a mudança... se todos pensarmos assim podemos estar perante um cambio de mentalidade.

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  2. acho ridiculo fazer isto ainda mais pondo nomes de jogadores que nao merecem nem metade.mas como se acha muito dentro do assunto nao ha nada a fazer.

    Ainda diz que se nao fosse o rui,o fred , amichelle e a neuza o tenis portugues este ano tinha sido pessimo.que estupidez.

    A patricia o vasco e muitos outros atletas que nao vou estar a citar sentem se ofendidos por trabalherem tanto e nao receberem nem uma linha com palavras de apreço e de forca para continuar neste blog.

    RI DI CU LO

    Joao Dias

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  3. Bem alertado.

    O Rui contribui, alguma coisa, para uma maior visibiliade do ténis português, há outros blogs e outros sites que também ajudam, mas são pequenos oasis no meio de um enorme deserto.
    O problema é o interesse que as coisas do ténis tem.
    Torneios, campeonatos, masters sem chama, sem dimensão. É tudo pequenino, é tudo pobrezito, como dizem os gatos "fraquinho, fraquinho".

    Torneios a mais, qualidade a menos.

    É preciso, também, apostar na informação.
    As plataformas de hoje são inumeras e estão sempre à espera de serem alimentadas. É tão fácil e tão barato. Basta vontade.

    Abraço

    Mário

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  4. Quando li este artigo fiquei silencioso com as mão no queixo durante algum tempo. Era exactamente aquilo que gostaria de
    ter escrito se tivesse talento para
    tal. É a quarta tentativa que faço de mandar o meu comentário e vou
    provocar o sorriso de muitos.
    Ápelo a todos os atletas que dêm a sua opinião porque sem eles naão havia ténis em Portugal.
    E a todos digo que há sempre tempo de dar as mãos para bem do ténis
    nacional e colocar o nosso país no mapa.
    Jorge Casals Braga

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  5. Grandes Palavras Rui, espero que com o meu «cantinho» como dizes tambem possa de alguma maneira ajudar a divugar esta bela modalidade

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  6. Subescrevo totalmente!

    Se todos pensarmos assim, e mudarmos a nossa mentalidade, temos capacidade de ir bem mais longe!

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  7. Eu considero este senhor um Homem!
    O meu obrigado pelo seu trabalho que faz. Tem alma!
    Não permite comentários agressivos entre os leitores do blog, mas apresenta um aqui bem depreciativo em relação a si próprio. Isto diz tudo...

    U. R.

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  8. Grande post Rui!
    Este é o tema do momento e julgo que tu o escreves porque conscientemente julgas este "é o momento" do ténis em Portugal.

    Não tenho dúvidas que nunca o ténis em Portugal esteve a um nível tão aceitável, mas como pessoas interessadas no fenómeno, naturalmente queremos mais, até porque este momento não se deseja que seja efemero, mas sim assente numa estrutura tenistica convincente.

    Acho que foi dita muita coisa boa e pôs-nos todos a pensar, a dar opinião e a discordar, o que é muito bom.

    Pessoalmente, julgo que uma das maiores referencias do ténis português, a Ana Catarina Nogueira, a semana passada na entrevista "historica" no RCP, curiosamente à hora do Machado-Verdasco, disse aquilo que é o mais importante e julgo que será por aí que temos de começar:

    - Fazemos parte dum país que não tem "cultura desportiva".

    É evidente que neste enquadramento não será fácil evoluir, mas penso que sendo assim teremos de pensar ao contrário ou seja:

    - Precisamos dos 2 ou 3 bons tenistas que temos para mediatizar a modalidade.

    - Depois "democratizá-la", ou seja, pôr muita gente a jogar, porque como todos sabemos - é da quantidade que nasce a qualidade. Associado à massificação do jogo, evidente que serão necessárias infra-estruturas que o permitam.

    - Passo seguinte, saber o que se quer da modalidade. Para além do prazer de jogar, para além de se gostar de ténis, há aquele lado mais preverso que é aquele que falamos aqui - O Profissionalismo - e aí, para além, de bons miudos, bons pais, bons dirigentes, bons técnicos, bons budgets, temos de pensar "grande" e pensar "grande", não será pecado, é apenas a forma de contrariar muitas vezes o nosso culto, tão português, da mediocridade. Já aqui li com atenção, uma série de comentários de gente interessada nestas coisas, mas que vê tudo, sempre agarrada a uma série de complexos, a uma série de rivalidades bacôcas, de desconfianças que não contribuem para um estado de espírito que pudesse desenvolver o ténis.

    Acho que o ténis está numa fase importante no seu desenvolvimento e estou do lado daqueles que acreditam que o futuro é risonho. É que o sucesso num enquadramento dificil, dá muito mais "pica", é necessário é pontenciar o que há de bom e secundarizar uma cultura que se calhar não ajuda, mas pode ser contrariada.

    Reforçando esta ideia que terá muito de "cultural" atente-se, por exemplo, em figuras de sucesso no tenis nacional:

    - João Cunha e Silva
    - Frederico Gil
    - Frederica Piedade

    Gosto e aprecio o que dizem, o que não dizem, o que fazem, em suma a sua forma de estar no Ténis.

    Seguramente existem outras figuras, mas exemplifico estas três, pela forma como expressam e vivem o ténis e poderão e deverão ser vistos como referências,

    Abraço e espero que esta discussão seja isso mesmo, ou seja, a apresentação de pontos de vista que deverão ser sempre lidos de forma positiva.

    Pedro

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  9. Para mim, o que contribui mais para a fraca evoluçao do tenis em portu gal é a falta de actualizaçao dos rankings que desmotiva os atletas que andam a trabalhar épocas inteiras para ver o seu trabalho reconhecido.
    Alguem sabe com que periodicidade se actualiazao os rankings? 6 EM 6 MESES. é uma vergonha

    JPC

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  10. muito bem visto rui,parabens.
    espero que tenha ido para a area de letras quando era mais jovem porque sucesso nao ia faltar

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  11. "Salientar a falta de competividade dos escalões sub 16 e sub 18, não é falar mal do ténis, é constactar que o vencedor do nacional de sub 16 e provavelmente sub 18, dá 6/0-6/0 a quase todos- não é normal num circuito competitivo.
    Obviamente que o Miguel e o Trueva são excelentes jogadores, talvez mesmo os mais credenciados no escalão a nível internacional mas nem se dignam jogar os nacionais.

    Não me venham dizer que é normal.

    Será que estes rapazes que não se dignam honrar com a sua presença o campeonato nacional, serão dignos representantes da selecção nos seus escalões ?

    5 de Setembro de 2008 11:10"

    Sigo este Blog com assiduidade, mas só muito raramente comento, mas confesso que não consigo resistir a um excelente post de Rui Barata. Fiz um "copy and paste" de um comentário de um anónimo a um post anterior a este e relativo ao Campeonato de Sub-18. Peço desculpa ao anónimo pela cópia e citação, mas penso que este comentário diz muito sobre a falta de objectivos, da falta de estratégia e de planeamento do ténis a nível nacional e ao nível da esmagadora maioria dos clubes.
    Rui Barata, excluindo os nomes dos jogadores mencionados e que são a matéria prima e o futuro do ténis, o cenário que demonstrou é muito pouco animador, porque e de uma forma suncinta, o ténis em Portugal não tem qualquer tipo de potencial, para potenciar patrocínios ou investimentos privados,e não tem a qualidade e a quantidade necessária e suficiente para gerar qualquer tipo de retorno do investimento feito nesta modalidade. O dinheiro existe e os privados estão prontos a investir, como o fazem no estrangeiro, e se não o fazem cá é pelos motivos básicos já mencionados no comentário e no post. O estado demitiu-se de qualquer apoio e como é hábito neste tipo de situações, o Presidente da República num qualquer 10 de Junho, condecora dois ou três carolas desta modalidade, ( o Rui Barata corre o "risco" que entrar no "pacote" dos condecorados, com o João Cunha e Silva, com mais um dois), ficamos todos muito contentes, mas fica tudo na mesma. Sem dinheiro e incentivos reais e palpáveis, nada se faz.
    Francamente não consigo ser óptimista com o cenário que traçou no post e com alguns comentários neste blog de pessoas lúcidas e pragmáticas. É muito complicado avaliar seja aquilo que for, quando os objectivos de qualidade e desempenho, as estratégias, planos, etc, nesta modaliadade são algo de muito escorregadio e com muita névoa à volta, no ténis deste belo pais que chamam Portugal, mas cada vez mais dos pequeninos.

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  12. Grande Rui, acho que não falta nada e concordo com tudo.
    Tenho pena é que excelente artigo resumindo o nosso tenis Nacional não tivesse saido num Jornal de grande tiragem.
    Um Abraço
    Fernando Almeida

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  13. Não posso deixar de, mais uma vez, lhe dar os parabéns pelo que tem feito, através do seu blog, para a divulgação do ténis em Portugal.Aqui, com este artigo, vem demonstrar, mais uma vez, que merece que todos os tenistas: pais, treinadores e atletas, lhe digam:
    OBRIGADO RUI!
    Só é pena que este artigo, e como já disse outro leitor, não apareça nos jornais!

    Um abraço
    Manuela Rodrgues

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  14. Um sábio disse um dia : "...enquanto houver quem diga não há-de haver quem cale..."
    Este post está para o ténis como esteve a Grândola Vila Morena para a revolução : está na hora!

    Grande Abraço e Obrigado

    Bruno Ávila

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  15. ha que saber tambem que o Jose Maria Catela nao e do c.t.c.rainha e sim de torres vedras.

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  16. Viva Rui. Excelente artigo. Não sei como se faz; mas não há maneira de por isso nos jornais? O José Rodrigues dos Santos do Canal 1 que joga tenis na Beloura (muito engraçado; quando falha uma bola nada tem a ver com aquele ar de pivot quando apresenta as noticias) gosta da modalidade. Como se explica que o homem apresente o Jornal que edita e não refere o fantistico percurso do Machado no US Open? Só lamento que tenha referido nomes. Bastava dizer que temos muitos jogadores promissores e outros já a começarem a ter provas dadas. É que nisto dos miudos eles ficam tristes por não serem reconhecidos (e hoje em dia ir à internet para um miudo é como ir ao quarto da janela dele) Relembro-me quando falamos em Vilamoura, estava o Campeonato Nacional de Sub 12 a decorrer, que voce não conhecia 90% dos miudos. Fico sem saber se pediu a lista dos nomes que referiu aos Clubes, aos treinadores não acredito, e esqueceu-se de mencionar muita gente que se me permitir, vou passar a faze-lo. A Norte não se esqueça do Dória mais novo (considerado por muita gente mais promissor), não falou também "pequeno/grande" Ricardo Gomes. No Centro falou do Ginásio Clube Português, mas esqueceu-se porventura daquele com maior potencial: Pedro Barosa. Esqueceu-se também de mais um Clube em Carcavelos para alem do CTC que é o CNG e que tem possivelmente o melhor jogador de Sub 12 da actualidade: Bernardo Lemos, e ainda outro o Salvador Almeida. No CIF não falou dos Manos Eusébio; Tiago e Miguel. Em Sintra Esqueceu-se de António Sabugueiro, no Sul fala do Ricardo Marreiros mas não refere o seu Irmão Gemeo... grande jogador; o Miguel.
    Enfim mais uma vez um grande Abraço e boa continuação.

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  17. Boa tarde

    boa intenção, e o artigo seria de facto bom, se não houvesse descriminação de jogadores e clubes como o anonimo das 0:20 enuncia. Quando não se conhece, é preferivel não se dizer ou escrever, ou existiu de facto intenção de não referir certos nomes?

    um abraço

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  18. Boas!
    Gostei do seu artigo Rui. É sem dúvida tempo de fazermos algo. Petições, o que quer que seja. Estou de acordo com o anonimo anterior. Se estamos em maré de referir nomes e clubes que faltam:
    A Norte: Tiago Lourenço, Sara Lourenço, Francisco Caldas, Mario Pinto, Manel Almeida, Afonso Faria, em Torres Vedras: Gonçalo Pacheco, no Centro (Olaias) José Jardim e Nuno Mesquita, ainda no Ginásio Clube Português o João Lima, na zona Centro ainda José Semedo. Em Montemor: João Brás e Pedro Santos, mais a Sul em Tavira: Henrique Soares Sousa, e por fim em Portimão Bruno Baptista.
    Ou seja mais 15 jogadores cheios de talento! Como vamos gerir isto?
    Vamos deitar isto pela sanita?
    Abraço Forte!

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  19. Acho que se está a esquecer de um clube mais a norte um bocadinho, passo a citá-lo a ele e aos respectivos jogadores.
    O Clube De Ténis de Braga, um clube com bastantes condições e com jogadores promissores como: Francisco Caldas, Carlos Caldas, Afonso Faria, Alexandre Silva, Mariana Santos, Beatriz Abreu, entre muitos outros. Penso que é um clube de grande qualidade e que não devia ser esquecido
    Abraço

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