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8 de fevereiro de 2008

Bruno Ávila e o futuro do ténis - Parte II

2ª parte do texto de Bruno Ávila:
"Já se passaram uns anos. Hoje os feitos dos “4 Mosqueteiros” e das “2 Ladies”, dos “Reis do Ténis Nacional” e da maioria dos seus sucessores não passam de memórias eternizadas em fotografias…já viram o “Clube dos Poetas Mortos”? Lembro-me sempre do filme ao olhar para as fotografias …todos tinham os seus sonhos, as suas expectativas, as suas esperanças…eram todos candidatos a grandes campeões…ainda hoje conseguimos ver isso mesmo nos olhos de alguns, nas fotografias das revistas que guardo no meu quarto…e alguns podiam mesmo tê-lo sido! Se tivessem nascido noutro país…são sortes!
No entanto, passadas tantas vidas, os problemas são os mesmos: continua a falar-se no que devia ser mudado, no que devia ser feito e a iludir-se crianças e jovens com promessas falsas de protagonismo e futuro brilhante na modalidade…como há dez anos…como há vinte…tudo para continuar a alimentar o enorme negócio que envolve o ténis, quais delegados de propaganda médica! Já alguém o disse, eu reafirmo: há treinadores em Portugal que deviam ser banidos e multados, tal o mal que fizeram e continuam a fazer conscientemente a certos jogadores…são vendedores de sonhos!
Entreguem o ténis a quem ama o ténis...deixem-se de negociatas e discussões, fóruns e simpósios…deixem-se de jogar nos bastidores e vão para o court trabalhar! E quando estiverem verdadeiramente convictos de que o vosso trabalho está a ser bem feito, vão para a estrada, Europa fora…de carro, carrinha, atrelado, camioneta, saco-cama, dormir em praias…lembram-se do que fazia o Bívar com a sua trupe em tempos idos? E acredito que ainda o faça…ou fizesse, se a necessidade o impusesse! Assim nascem os emblemáticos Capitães…são os que vão à luta!
O ténis devia ser como o futebol: os treinadores deviam vir dar o peito à bala nas derrotas e assumir as suas responsabilidades e, porque não, ser substituídos quando não houvesse resultados. Porque ao contrário do futebol, no ténis, sobretudo no português, os cargos eternizam-se.
Já vai longa a minha reflexão…e com tantas reticências…tantas quantas ponho ao futuro do nosso ténis que continua, salvo raras excepções, entregue a jogadores que, em boa hora, decidiram não ficar à espera de resoluções do “estado-maior” para resolver as suas vidas: Frederico Gil, Michelle Brito e Gastão Elias são para mim, e neste momento, os casos mais sintomáticos dos enormes benefícios que a decisão de gerir as suas próprias carreiras, longe de estratégias comuns, lhes trouxe!
Talvez tenha uma visão pessimista da coisa mas o mundo evoluiu e o ténis tem de se adaptar à nova realidade ou correrá o risco de se tornar num desporto autista…falta paixão nesta gente…falta um pouco do que já tivemos e um pouco do que nunca conseguimos ter…faltam Mourinhos…mas não em estilo: em atitude e em feitos!
Falta trazer ao ténis o que o Scolari trouxe à Selecção: resultados, confiança e ambição…raça!!! Insisto na paixão…que me parece tão adulterada…
Aqui vos deixo…chega de “idiotices”…o Grande Mestre é o tempo!

Até sempre"
Até já, Bruno...

20 comentários:

  1. Parabens.aí está alguem que gosta da modalidade.e por gostar verdadeiramente, coloca o dedo na chaga do tenis portugues.

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  2. Podem comentar sobre o futuro do Ténis em http://tenisemportugal.blogspot.com, os comentários são moderados.

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  3. gostei imenso do texto, mas referênciar o Pedro Bivar como exemplo, um empresário que em tantos anos,não consegui fazer um jogador profissional????

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  4. O nível de um treinador não se mede pelo número de profissionais que formou mas pelo carácter que incute nos seus pupilos e pelo sucesso que os mesmos alcançam nas suas vidas pessoais e profissionais...o Bívar tem-se "fartado" de formar homens e mulheres de sucesso!

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  5. pois,pois, e a academia que tem é para formar medicos e advogados.....ou então é uma academia para formar treinadores de ténis....

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  6. Quantos treinadores formaram profissionais em Portugal? Contam-se pelos dedos das mãos!
    António Van Grichen diz-lhe alguma coisa?Não foi profissional (apesar de ter jogado a Davis) mas é, actualmente, um dos portugueses mais conhecidos no ténis mundial.Terá alguma coisa a haver com o Bívar?;)

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  7. Apesar de toda a paixão e alguma insatisfação que se percebe nesta crónica,insinua-se ao de leve algumas responsabilidades, contudo continua-se a falar muito no abstracto. Se há intenção em alterar algo há que ter CORAGEM e ser mais directo na crítica.

    JPA

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  8. Caros amigos:
    Eu ainda sou do tempo em que o respeito era uma coisa muito bonita.
    Tenham juízo.....

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  9. acho tb que o respeito é mto bonito, mas só se estava a dar de conhecer o Bívar, a bem do ténis Português, e tambem para os miudos e os Pais, não andarem iludidos.

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  10. Então onde está a liberdade de expressão? Uns são cavalos e outros burros? Então não se pode dizer o que é verdade? Não é esse Sr. que gosta de "chamar os nomes aos bois"?
    O respeito é realmente bonito para quem o merece, e o respeito conquista-se não se desafia!
    Se fosse no futebol este já tinha sido engolido por alguma das claques.

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  11. Meu caro amigo:
    Em polémicas anteriores já tive oportunidade de dizer que este blog não é democrático, logo, os limites da liberdade de expressão são escolhidos por mim e não pelo senso comun de uma pseudo democracia que permita todo e qualquer tipo de liberdade de expressão.

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  12. Concordo com o Rui Barata, com um dia tão bonito lá fora é uma perda de tempo estar-se aqui a falar do Bivar!

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  13. Este texto devia tambem ter sido escrito dentro dos seus limites de expressão, sr. Rui Barata, pois não parece muito bem diminuir o trabalho de muitos em favor de uma promoção com o artigo já fora de validade!

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  14. O Bivar ama o Tenis?! Ama pois, os bolsinhos dos pais cheios de carcanhol!
    Carcanhol = dinheirinho
    Que texto Ridiculo!
    Ai este Bruno Ávila só pode estar a gozar com o pessoal!

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  15. Surpreende-me a falta de astúcia das pessoas na interpretação de um texto escrito em bom português...
    Nunca, em momento algum(!), correria o risco de manifestar publicamente a minha escala de valores no que concerne ao verdadeiro amor que cada um sente pelo ténis. Só um louco o faria!
    Apontei o Bívar, única e simplesmente, como exemplo de coragem e determinação na defesa intransigente das suas convicções, ainda que estas colidam, muitas vezes, com deliberações “ministeriais”!
    Tenho dito!

    Bruno Ávila

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  16. Sr Bruno Ávila não se explique porque o que voçê escreveu já todos perceberam, e como o texto está escrito em bom Português como diz, para bom entendedor...meia palavra basta, nem precisava ter-se dado a esse trabalho!Eu como treinador de ténis senti-me ofendido e nunca tive casos no meu clube como os que se têm passado lá para os lados de Alfragide.
    Cumprimentos!

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  17. Não me parece ter sido ofensivo mas se lhe "serviu o barrete"...
    Talvez, futuramente, ganhe coragem e dê a cara;)
    E chega de discussão...demos voz aos protagonistas!

    Abraço a todos

    Bruno Ávila

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  18. Desculpe, mas foi um tanto infeliz no exemplo que deu como treinador de eleição!Não tenho nada pessoalmente contra o Bívar, mas a perfeição de conduta nunca lhe caiu como uma luva!

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  19. a uns anos o bivar ate pode ter sido assim mas aghora nao me parece que seja

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  20. NAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOO!!!!

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