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13 de dezembro de 2007

Assembleia Geral da FPT

Agora que se apromixa o dia da próxima assembleia geral da FPT, com alguns assuntos " quentes" am cima da mesa, lembra-me o nosso amigo transmontano Amadeu Fernandes um mail que me enviou em Junho e que na altura publicámos na íntegra.
Incrivelmente, ou talvez não, mantem toda a actualidade e ele aqui está outra vez para reflexão.
Seria importante ouvir de todos vós o que pensam das alterações propostas por este clube.
Assim sendo, eis para futura memória:
"A Secção de Ténis da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, adiante designada por AAUTAD, na categoria de filiada da Associação Regional de Ténis de Vila Real, vem por este meio expor a sua posição relativamente ao Regulamento Geral de Provas da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), datado de Dezembro de 2006.
A presente exposição seguirá a ordem constante no Regulamento supracitado:
1) Ponto 6.4 do Regulamento Oficial de Provas
A AAUTAD entende que:
a. O intervalo de tempo que decorre entre a efectuação da inscrição e a data de início de qualquer torneio da Categoria C é demasiado prolongado;
b. A interpretação deste ponto do Regulamento é ambígua, tendo sido sentidas dificuldades por parte dos atletas da AAUTAD em efectuar a sua inscrição em alguns torneios, devido ao entendimento que a organização dos mesmos fazia deste ponto.
A FPT deveria dar uma definição clara, em termos horários, do prazo final para aceitação das inscrições. Por exemplo, “48 horas antes do início previsto da prova em questão”;
c. Ao encurtar o prazo de inscrições, não se prejudica a organização do torneio e até poderá ser benéfica, ao permitir a entrada de inscrições mais tardias;
d. A FPT deveria dar mais liberdade aos clubes na sua gestão na organização dos torneios, deixando-lhes autonomia para decidir os prazos de inscrição, dentro de uma janela temporal regulamentada mas aceitável.
2) Ponto 12.3
Considerando que:
a. Os torneios de nível C constituem 83% das provas do Calendário Oficial da FPT para o escalão sénior masculino;
b. Existe uma diferença de 233% em pontos entre o vencedor de um torneio C e um torneio B1 (15 para 50);
c. A segunda maior diferença entre os vencedores de 2 torneios de categorias consecutivas diferentes é de 43% (B2 – B3);
d. Existem 4 pontos de diferença entre a eliminação na primeira ronda e 3 vitórias num torneio C;
A AAUTAD entende que a FPT não atribui a importância devida aos torneios de nível C, nem aos atletas que neles participam e apela a uma distribuição mais equilibrada da pontuação dos torneios que compõem o Calendário de Provas.
A AAUTAD reitera a importância de haver uma diferenciação entre os torneios com prémios monetários e os torneios de nível C, mas considera que essa diferenciação não deve ser de mais de 100% (e muito menos os mais de 200% actuais), correndo o risco de invalidar o esforço dos atletas envolvidos nestas provas e de levar a uma desmotivação geral à participação nas mesmas.
A AAUTAD toma a liberdade de considerar 30 pontos como um valor aceitável para atribuiçãoà vitória num torneio de nível C. Em alternativa, a AAUTAD propõe a alteração da fórmula de atribuição da pontuação das diferentes categorias de torneios, adoptando uma atribuição linear em lugar da actual fórmula matemática polinomial.
3) Ponto 23.2.1.1
Considerando:
a. O ponto anterior da presente exposição;
b. Que estão previstas 23 provas de nível A ou B para a presente época;
c. Que o primeiro torneio de nível A ou B (excluindo Campeonatos Regionais) se realiza no fim do mês de Abril;
d. Que existem 432 atletas com classificação para a época 2007;
A AAUTAD não compreende a aplicação deste ponto do Regulamento dado o reduzido número de torneios com prémios monetários e dada a pequena dimensão do universo de jogadores classificados. Qualquer jogador do Top 30 (SM e PM!), que obviamente terá aspirações competitivas elevadas, apenas poderá iniciar a sua época desportiva no final do mês de Abril, quase 4 meses depois de iniciada a época. Uma solução mais aceitável e menos discriminatória seria limitar a participação destes atletas a um número restrito de torneios C e não excluí-los, simplesmente, dos mesmos.
Após a exposição dos seus argumentos, a AAUTAD solicita à Associação Regional de Ténis de Vila Real que transmita a sua posição à Federação Portuguesa de Ténis na próxima Assembleia Geral, a ter lugar durante as próximas semanas, procurando, desta forma, defender os interesses dos atletas e da modalidade.
Com os melhores cumprimentos,
Amadeu Fernandes
Secção de Ténis da AAUTAD "

5 comentários:

  1. Este gajo parece saber do que fala!
    Deve saber bem mais do que alguns presidentes de AR ou mesmo presidente da FPT!
    Embora em frente!!!!!!!!!

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  2. Estou plenamente de acordo, o fosso de pontos é enorme.Aposto que esta situação, vai provocar na nova classificação senior para 2008, um degrau entre o nº60 e o nº120, provocando uma descontinuídade e um indiferênciamento nos federados senior, abaixo do número 150. Vai haver empates de classificação até dizer chega. Se me enganar prontamente reconhecerei o erro. a AAUTAD tem muita razão, é preciso voltar a dar aos torneios de nível C os pontos que merecem, pois esses torneios são onde todos começam na competição senior a nível nacional.

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  3. Caro João Calheiros,
    obrigado pelo seu contributo!
    Contudo, repare como estes reparos não conseguem despertar diferentes comentários!
    É a apatia (quase) total!!!
    Enfim...
    Com os mais respeitosos cumprimentos,
    Amadeu Fernandes
    Secção de Ténis da AAUTAD.

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  4. Caro João Calheiros,
    obrigado pelo seu contributo!
    Contudo, repare como estes "reparos" não conseguem despertar diferentes comentários!
    É a apatia (quase) total!!!
    Enfim...
    Com os mais respeitosos cumprimentos,
    Amadeu Fernandes
    Secção de Ténis da AAUTAD.

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