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17 de outubro de 2006

Martim Trueva: O orgulho da Madeira


Martim Trueva nasceu no Funchal a 19 de Setembro de 1991 ( 15 anos ) e é o nosso melhor representante no ranking de sub-16 europeu, na 57ª posição.
Levado pela familia, adepta fervorosa do ténis, Martim Trueva cedo começou a mexer numa raquete, acompanhado pelo seu treinador de sempre, Jorge Gonçalves.
Com 12 anos consegue o seu 1º grande resultado internacional no Junior Orange Bowl de 2003, caíndo nos 1/4 contra o vencedor do torneio, o ucraniano L. Kukhalashvili. Repete o feito em Abril de 2004, na Maia, perdendo para o seu grande amigo Gastão Elias. Com ele vai a Vichy ser igualmente quarto-finalista em Pares do Campeonato Europeu de sub-14. Atinge o 11º lugar do ranking europeu de sub-14.
2005 é o ano da afirmação do madeirense. Logo em Janeiro consegue atingir a semi-final de um dos mais prestigiados torneios juvenis da Europa, o Petits As, onde perde com o futuro vencedor, o norte-americano C. Buchanan.
Março é o seu mês, com duas vitórias, em pares e singulares na Maia( C1) e uma final nos Açores (C2). Em Setembro vence o seus primeiros torneios internacionais de sub-16, na Madeira, em singulares e em Pares. Em Outubro é semi-finalista do Masters de Juniores Europeu, na Itália, perdendo para o campeão A. Kuznetov em 3 sets. Atinge o 2º lugar no ranking europeu de sub-14.
Martim já era, por esta altura, campeão nacional de sub-14 e semi-finalista de sub-16.
Em 2006, Martim regista uma quebra na série de bons resultados que demonstrou no ano anterior, optando por ir em Março a um torneio future em Portugal, onde perde com Hugo Anão na qualificação e agarra um WC para o Estoril Open, onde perde na 2ª ronda do qualifying.
Em Julho efectua o seu último torneio de sub-16 no estrangeiro, em França ( G1), onde é quarto-finalista perdendo para o eventual vencedor, o argentino G. Pella.
Em Agosto é 21º do ranking europeu de sub-16 e assume os torneios ITF Júnior, com óptimos resultados em Vila do Conde onde, vindo do qualifying, perde nos 1/4 com João Sousa e na Maia onde é semi-finalista em pares. Logo a seguir ganha em Pares o torneio de Porto Santo de sub-16 e é finalista em singulares mas já não vai à Madeira preferindo rumar a Espanha onde consegue a sua primeira grande vitória em Juniores, quando em Mijas, tendo como parceiro Vasco Pascoal, ganha a variante de pares deste G5.
Os pontos conquistados levam-no ao seu melhor lugar de sempre em júniores, ocupando a posição 844, que, basicamente ainda mantem.
Este ano, Martim Trueva alcança o título nacional de pares em Sub-16 e é vice-campeão em singulares.
Estranhamente, Martim não se encontra a participar nos futures nacionais de Outubro, onde poderia conseguir os seus primeiros pontos ATP, à semelhança de Pedro Sousa . Desconhecemos se está lesionado, estava inscrito para a Junior Nokia Cup ( G4 ITF Junior ) mas desistiu. Encontra-se inscrito no Tats Open, na Finlândia, a 31 de Outubro,à procura de um lugar na qualificação.
Esperamos que Martim regresse em força tendo em vista melhorar o seu ranking ITF dado que me parece que abandonou defenitivamente os torneios sub-16 europeus.
Foto : ( Jornal do Ténis / D.R. )

8 comentários:

  1. Realmente é estranho...mas o que importaria aqui é que as pessoas que vêm reclamar ainda mais atenção para o Martim Trueva, não parem para analisar a situação friamente e tentar encontrar razões para um ano menos conseguido, que se deu logo após o afastamento do seu treinador de sempre, Jorge Gonçalves... fica feito o desafio...

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  2. Como entenderá, não é a base deste espaço alimentar polémicas e pequenas quezílias entre os seus visitantes e participantes. Eu, e falo por mi, gostaria muito de saber, sobre o Martim, duas coisas: Porque deixou Jorge Gonçalves o seu pupilo ( ou foi ao contrário...) e quem treina, neste momento, o jovem madeirense. Se, por acaso, sabe as respostas a algumas destas perguntas, esteja à vontade para as "postar" por aqui, o espaço é seu também.
    Obrigado

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  3. Quem treina o Martim Trueva -- e pelo menos desde Agosto -- é o Piti Borges, grande folgazão e velha glória do ténis madeirense a quem o Rui Miguel Barata irá certamente dedicar um post lá por volta do dia 23 de Novembro

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  4. A ligação entre o Martim e Jorge Gonçalves acabou em finais de 2005. Tal como o Piti Borges é seu treinador desde então. A versão do Martim para esta mudança é que o seu ex-treinador queira que ele deixasse a escola (tinha acabado o 9º ano, penso) e que isso para ele e para a família era impensável.

    Lembrar que o Martim tem um problema de fundo: não pode ficar na Madeira se quiser evoluir! Faltam jogadores com que ele possa treinar e evoluir. Hipóteses? Duas: vir para Lisboa ou ir para uma academia no estrangeiro.

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  5. Coitadinho do Martim Trueva, e se ele não gostar de Lisboa, ou do estrangeiro, no algarve ou no Porto não há possibilidades para ele? Pelos vistos o Gastão Elias só treinou em Lisboa... Atenção que o ténis português não é só Lisboa... Francisco Lourenço, "Titá" Rosa Nunes, João Nuno Bastos, Miguel Alves, tudo juniores ou seniores de 1º ano que não treinam em Lisboa. Para além de bons treinadores como o Pedro Cordeiro, Nuno Marques, Pedro Pereira, entre outros que não trabalham em Lisboa...

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  6. Jorge Gonçalves é um grande treinador!!!!

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