Pedro Sousa perdeu, mal, o encontro desta tarde dos quartos de final do Open de Nápoles, frente a Kuznetsov.
Depois de um 1º set de extrema elegância e técnica muito apurada do português, que venceu por 6/3, Sousa ofereceu o 2º ao russo depois de se ver a perder por 0/2 e este aproveitou para fechar em 0/6.
No 3º e decisivo set, Pedro Sousa teve várias hipóteses para fechar pelo menos dois breaks e , ou por manifesta falta de sorte ou por alguma displicência nas alturas decisivas, o jogo acabou por pender para o lado do russo que fechou em 5/7.
Torna-se por vezes muito óbvio alguma falta de vontade, garra ou querer do Pedro em efectuar algumas partidas. Os seus defensores dizem que ele gosta dos grandes jogos e aí parece outro ( lembrem-se do jogo frente a Del Potro o ano passado no Estoril) mas os seus detratores acusam-no de ser pouco preparado psicologicamente. Continuamos a achar que ao nível técnico e de jogo jogado, não existe em Portugal jogador mais capaz e naturalmente dotado como ele mas, diga-se em bem da verdade, o Pedro necessita de maior concentração durante o espaço de tempo em que está em campo e de acreditar mais nas suas capacidades que são, como já dissemos, de enorme valia internacional.
Ainda assim, mais um bom torneio para o Pedro que se aproxima a grande velocidade dos 200 melhores mundiais.
O Estoril Open vai servir para aquilatar das reais possibilidades do Pedro em evoluir no ranking e nos resultados.
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