Carlos Moya manifestou a intenção de querer jogar o Estoril Open, de 2 a 10 de maio, no Estádio Nacional, e pretende formalizar o pedido junto de João Lagos.
De regresso ao circuito profissional após uma ausência de 10 meses motivada por uma persistente lesão que obrigou o jogador a ser submetido a uma operação, Moya disse em Acapulco à imprensa espanhola que pretende fazer a temporada de terra batida e fez um apelo à sensibilidade dos organizadores para lhe possibilitarem o acesso aos quadros principais através de convites.
O tenista espanhol, natural de Palma de Maiorca, tem 33 anos e ambiciona voltar a ter alegrias no circuito, embora tenha a perfeita noção que será difícil aumentar o número de 20 títulos conquistados ao longo da sua carreira, um dos quais no Estoril Open em 2000, onde até chorou de felicidade, pois antes fora operado às costas e chegou a duvidar-se se iria voltar a competir.
Moya foi n.º 1 mundial em 15 de março de 1999 e durante anos foi uma presença assídua no top 10 mundial, até que os vários problemas no pé (artrose) o impediram de jogar de forma regular.
Agora está de volta. Esta temporada já jogou em Chennai, no Open da Austrália, Buenos Aires e em Acapulco e vai ter um wild-card para o Torneio de Indian Wells. "Volto com muita vontade de sentir a tensão da competição e a motivação que tenho nestes momentos é muito alta para fazer as coisas bem feitas", comentou o campeão de Roland Garros em 1998 e que agora treina-se sob as ordens de Pepo Clavet.
O figurino do Estoril Open permite ao diretor do torneio dispor de três wild-cards. A grande dúvida, para já, prende-se com a possibilidade de Frederico Gil ter entrada direta como chegou a acontecer, pela primeira vez na história da prova, em 2009.
In: Record
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