Numa breve passagem por Lisboa, Michelle Brito esteve no Hotel Tivoli, esta manhã, para uma conferência de imprensa organizada pela Fundação Luso-Brasileira, que atribuiu à menina-prodígio o Prémio Revelação 2008. Para além do galardão, a jovem radicada na Flórida (EUA) falou dos seus objectivos até ao final da época, do último Open dos Estados Unidos, do estóico embate com Serena Williams, da possibilidade de representar a Selecção Nacional na Fed Cup, do orgulho em ser portuguesa, e, entre outras coisas, daquilo que espera para o futuro.
“Tenho muito orgulho em receber este prémio. Vim de propósito a Portugal, cheguei ontem de manhã. Vou estar apenas um dia, porque tenho de partir para o Uzbequistão, onde vou jogar um torneio WTA [Tashkent Open, Tier IV (145 mil dólares] ”, começou por dizer Michelle, que, além do próximo torneio, pretende ainda jogar o Bell Challenge, Tier III (175 mil dólares), no Canadá, em finais de Outubro, para “tentar chegar ao top 100 WTA até ao final da época”, no entanto refere: “Não estabeleço muitos objectivos. Tenho estado bem no [circuito] WTA e só quero jogar os meus torneios para continuar a melhorar no ranking”.
Gorada que ficou a possibilidade de se estrear, na presente temporada, em quadros principais de torneios do Grand Slam, a coqueluche do ténis português já pensa no Open da Austrália. “Quero entrar [directamente] no quadro principal, mas, se não conseguir, jogarei o qualifying para tentar chegar lá”, afirma a número um portuguesa na hierarquia mundial, que no último Open dos Estados Unidos esteve muito perto de ultrapassar a fase de qualificação – cedeu na terceira ronda. “No último jogo, não joguei muito bem. Não sei o que aconteceu, parecia que não estava no court”, diz, com algum desânimo, pois em caso de vitória nesse encontro, frente à romena Ioana Olaru, Michelle jogaria pela primeira vez a grelha final de um Slam.
Quando questionada sobre a possibilidade de continuar a jogar alguns torneios do circuito ITF Juniors, nomeadamente as provas do Grand Slam, Michelle Brito foi peremptória e afastou completamente essa hipótese: “Quando ganhei o Orage Bowl [em Dezembro de 2007], defini como objectivo ser uma grande jogadora do [circuito] WTA, por isso deixar de jogar nos juniores foi uma decisão minha”.
“Estou a jogar muito bem nos torneios WTA, ganhei à [Flavia] Pennetta, joguei três sets com a Serena [Williams] e a [Svetlana] Kuznetsova. Não perdi por 6/0, 6/0 na primeira ronda dos torneios que tenho feito. Sou capaz de jogar com as melhores jogadoras do Mundo”, reforça a detentora do melhor registo de uma portuguesa no ranking mundial (124.º lugar, alcançado no dia 8 deste mês).
Michelle aponta o triunfo sobre Flavia Pennetta, na segunda ronda da Rogers Cup, Tier I (1.340 mil dólares), em Montreal (Canadá), como o maior da sua ainda curta carreira e recorda o confronto com a portentosa Serena Williams, actual número um mundial: “Foi um jogo incrível. Apenas pensei, tenho 15 anos e não tenho nada a perder. Senti-me muito bem por estar a jogar com ela, mas era o meu quinto jogo consecutivo e já estava um pouco cansada”.
Com o pai António Brito entre os presentes, a fenomenal menina de 15 anos não se coibiu em apontar o seu progenitor como grande responsável pelo seu sucesso recente. “Nos últimos torneios só estive a treinar com o meu pai e esses resultados devo-os a ele. O meu pai sabe tudo de mim e ajuda-me muito”, aponta.
Aquando do último Estoril Open, Michelle assumiu a vontade de representar a Selecção nacional na Fed Cup. E agora? “Gostava de jogar a Fed Cup, mas ainda falta muito tempo”, responde a jovem, que nega claramente a existência de “qualquer conflito” entre a IMG [empresa norte-americana que gere a sua carreira] e a Federação Portuguesa de Ténis.
A número 135 mundial, que costuma “falar com Neuza Silva”, diz ainda que sente “muito orgulho em ser portuguesa” e rejeita uma possível naturalização norte-americana: “Não quero ter a nacionalidade americana. Se me perguntarem, digo que não”.
O Prémio revelação 2008, atribuído pela Fundação Luso-Brasileira, consiste numa escultura criada pelo artista Vasco Araújo.
“Tenho muito orgulho em receber este prémio. Vim de propósito a Portugal, cheguei ontem de manhã. Vou estar apenas um dia, porque tenho de partir para o Uzbequistão, onde vou jogar um torneio WTA [Tashkent Open, Tier IV (145 mil dólares] ”, começou por dizer Michelle, que, além do próximo torneio, pretende ainda jogar o Bell Challenge, Tier III (175 mil dólares), no Canadá, em finais de Outubro, para “tentar chegar ao top 100 WTA até ao final da época”, no entanto refere: “Não estabeleço muitos objectivos. Tenho estado bem no [circuito] WTA e só quero jogar os meus torneios para continuar a melhorar no ranking”.
Gorada que ficou a possibilidade de se estrear, na presente temporada, em quadros principais de torneios do Grand Slam, a coqueluche do ténis português já pensa no Open da Austrália. “Quero entrar [directamente] no quadro principal, mas, se não conseguir, jogarei o qualifying para tentar chegar lá”, afirma a número um portuguesa na hierarquia mundial, que no último Open dos Estados Unidos esteve muito perto de ultrapassar a fase de qualificação – cedeu na terceira ronda. “No último jogo, não joguei muito bem. Não sei o que aconteceu, parecia que não estava no court”, diz, com algum desânimo, pois em caso de vitória nesse encontro, frente à romena Ioana Olaru, Michelle jogaria pela primeira vez a grelha final de um Slam.
Quando questionada sobre a possibilidade de continuar a jogar alguns torneios do circuito ITF Juniors, nomeadamente as provas do Grand Slam, Michelle Brito foi peremptória e afastou completamente essa hipótese: “Quando ganhei o Orage Bowl [em Dezembro de 2007], defini como objectivo ser uma grande jogadora do [circuito] WTA, por isso deixar de jogar nos juniores foi uma decisão minha”.
“Estou a jogar muito bem nos torneios WTA, ganhei à [Flavia] Pennetta, joguei três sets com a Serena [Williams] e a [Svetlana] Kuznetsova. Não perdi por 6/0, 6/0 na primeira ronda dos torneios que tenho feito. Sou capaz de jogar com as melhores jogadoras do Mundo”, reforça a detentora do melhor registo de uma portuguesa no ranking mundial (124.º lugar, alcançado no dia 8 deste mês).
Michelle aponta o triunfo sobre Flavia Pennetta, na segunda ronda da Rogers Cup, Tier I (1.340 mil dólares), em Montreal (Canadá), como o maior da sua ainda curta carreira e recorda o confronto com a portentosa Serena Williams, actual número um mundial: “Foi um jogo incrível. Apenas pensei, tenho 15 anos e não tenho nada a perder. Senti-me muito bem por estar a jogar com ela, mas era o meu quinto jogo consecutivo e já estava um pouco cansada”.
Com o pai António Brito entre os presentes, a fenomenal menina de 15 anos não se coibiu em apontar o seu progenitor como grande responsável pelo seu sucesso recente. “Nos últimos torneios só estive a treinar com o meu pai e esses resultados devo-os a ele. O meu pai sabe tudo de mim e ajuda-me muito”, aponta.
Aquando do último Estoril Open, Michelle assumiu a vontade de representar a Selecção nacional na Fed Cup. E agora? “Gostava de jogar a Fed Cup, mas ainda falta muito tempo”, responde a jovem, que nega claramente a existência de “qualquer conflito” entre a IMG [empresa norte-americana que gere a sua carreira] e a Federação Portuguesa de Ténis.
A número 135 mundial, que costuma “falar com Neuza Silva”, diz ainda que sente “muito orgulho em ser portuguesa” e rejeita uma possível naturalização norte-americana: “Não quero ter a nacionalidade americana. Se me perguntarem, digo que não”.
O Prémio revelação 2008, atribuído pela Fundação Luso-Brasileira, consiste numa escultura criada pelo artista Vasco Araújo.
In: FPT
Estive presente e afirmo que a Michelle teve muito bem na conferência, calma e confiante. Respondeu muito bem a todas as questões principalmente à velha questão de participar nos GS Juniores, apesar da insistência dos jornalistas. Só falta no artigo ela ter revelado fazer contratos de 3 em 3 anos com a IMG.
ResponderEliminarPS: Já agora obrigado pela foto e autografo. Do teu fã nº1.