Não foi coincidência. Andava há muito tempo para escrever qualquer coisinha relacionada com o tema mas aqui estas mãos só deslizam pelas teclas quando querem...foi hoje!
O ténis em Portugal vive dias particularmente felizes: o Gil nos cem primeiros, o Rui a confirmar um futuro que teimava em fugir-lhe, fruto de consecutivas lesões, a Neuza persistentemente nas duzentas melhores do mundo...e o Gastão e a Michelle, de quem esperamos tantas alegrias, a seu tempo, porque eles têm-no! A pergunta que deixo: teria de ter sido este hiato tão grande? Haveria necessidade de ter que esperar tanto tempo para voltarmos a vibrar com os nossos tenistas?
Lembro-me que no tempo em que estavam os quatro mosqueteiros no auge (Cunha, Mota, Marques e Couto) havia uma vaga de fundo promissora. Eram tantos...e tão bons!
Assim de repente ocorre-me sempre um nome: André Lopes! Ele era (e é!), de facto, genial com a raquete. Carradas de talento, um masoquismo desmesurado na luta pela vitória, um fair-play e desportivismo que...não fez escola...infelizmente! E jogos de encher o olho...falem-me dele os seus treinadores! Era ou não um jogador daqueles que vamos ter de esperar muitos anos para voltar a ter?
Mas falei do André como podia ter falado do Nuno Matias, por exemplo. Compenetrado, humilde, consistente, com um enorme potencial...e tantos, tantos outros que, para poupar espaço ao Rui, vou omitir. Mas fica a sugestão: nos comentários façam referência aos jogadores que, para vós, tinham tudo para poder ter sido grandes profissionais de ténis...e que por uma razão ou por (serem portugueses) outra não foram!
Numa altura em que devemos todos estar contentes pelos mais recentes feitos dos nossos tenistas, convém não esquecer que muitos se “queimaram” para abrir caminhos que hoje parecem simples...mas que para alguns foram de vida...ou de morte!
E a esses, aos que perderam parte das suas vidas dentro de um campo a treinar por um objectivo que não se veio a concretizar, a minha homenagem...tudo o que lhes pedimos é que, sempre que entrarem num campo (e isto já disse ao André), tenham consciência do que ainda representam e “abram o livro” porque, ainda que o físico já não aguente duas ou três rondas, há marcas que os distinguem...vocês sabem do que é que eu estou a falar!
O ténis em Portugal vive dias particularmente felizes: o Gil nos cem primeiros, o Rui a confirmar um futuro que teimava em fugir-lhe, fruto de consecutivas lesões, a Neuza persistentemente nas duzentas melhores do mundo...e o Gastão e a Michelle, de quem esperamos tantas alegrias, a seu tempo, porque eles têm-no! A pergunta que deixo: teria de ter sido este hiato tão grande? Haveria necessidade de ter que esperar tanto tempo para voltarmos a vibrar com os nossos tenistas?
Lembro-me que no tempo em que estavam os quatro mosqueteiros no auge (Cunha, Mota, Marques e Couto) havia uma vaga de fundo promissora. Eram tantos...e tão bons!
Assim de repente ocorre-me sempre um nome: André Lopes! Ele era (e é!), de facto, genial com a raquete. Carradas de talento, um masoquismo desmesurado na luta pela vitória, um fair-play e desportivismo que...não fez escola...infelizmente! E jogos de encher o olho...falem-me dele os seus treinadores! Era ou não um jogador daqueles que vamos ter de esperar muitos anos para voltar a ter?
Mas falei do André como podia ter falado do Nuno Matias, por exemplo. Compenetrado, humilde, consistente, com um enorme potencial...e tantos, tantos outros que, para poupar espaço ao Rui, vou omitir. Mas fica a sugestão: nos comentários façam referência aos jogadores que, para vós, tinham tudo para poder ter sido grandes profissionais de ténis...e que por uma razão ou por (serem portugueses) outra não foram!
Numa altura em que devemos todos estar contentes pelos mais recentes feitos dos nossos tenistas, convém não esquecer que muitos se “queimaram” para abrir caminhos que hoje parecem simples...mas que para alguns foram de vida...ou de morte!
E a esses, aos que perderam parte das suas vidas dentro de um campo a treinar por um objectivo que não se veio a concretizar, a minha homenagem...tudo o que lhes pedimos é que, sempre que entrarem num campo (e isto já disse ao André), tenham consciência do que ainda representam e “abram o livro” porque, ainda que o físico já não aguente duas ou três rondas, há marcas que os distinguem...vocês sabem do que é que eu estou a falar!
Bruno Ávila
Gostei muito do seu artigo. Foi escrito em momento muito oportuno.
ResponderEliminarFicaram por dizer várias coisas mas
quem quiser ler nas entrelinhas essas coisas estão lá. Gostava que
continuasse a escrever neste blog
para apontar outros problemas que
o ténis português tem, nada a apontar aos atletas mas sim aos
ditos adeptos e iluminados que andam por aí.
Os meus cumprimentos
Jorge Casals Braga
Sempre a vangloriar as virtudes e os feitos dos outros...coisa que só está ao alcance de alguns!!
ResponderEliminarNo que me toca, obrigado pelas tuas palvras e deixo apenas algumas boas memorias...
Tiago Vinhas Sousa, Helder Lopes, Nuno Matias, Ricardo Ferreira, Pedro Pereira, Andre Mota, Nuno Almeida, Bruno Fagroso, Impossivel Cortes (tinha pouca força coitado...lol), Israel Monteiro, Martim Peralta, até o proprio Brunol Avila (com a esquerda a duas maos afinada...)
Grande Abraço ao MUSICO Avila e vai com tudo para este teu projecto de vida
Andre Lopes
Parabens pela lucidez!
ResponderEliminarFomos treinado pelo Coach Lopes e é de facto verdade o que diz... talento, humildade e um toque incrivel... Claro que a relva da Aguda lhe fazia mal mas tb estavamos em forma :)
És grande, Coach Lopes!
Temos Saudades!
Abraço costa e costa mix
PS. nestes dias quentes, fazem falta umas imperiais no court!
Aqui fica mais um nome que na minha opiniao foi um dos maiores talentos que o tenis portugues ja teve mas que preferiu optar pelos livros( com sucesso uma vez que está na JPMorgan em Nova Iorque) deixando pouco a pouco o ténis para segundo plano... Peter Rodrigues. Os matchpoints que teve contra o nadal nos infantis e cadetes, o terceiro lugar no campeonato do mundo de selecções juntamente com o gil e o farinha e a final do absoluto com 16 anos (salvo erro)justificam a minha escolha.
ResponderEliminarRodrigo Brito
Obrigado,pela boa memória,mas outros nomes temos que referir,o joão Couto,Zé Mario,Mota,e mais alguns que primavam por dar o litro.sem nunca se esquecerem , de elevados padrões de fair -plaY,obrigado pelo que deram e ainda dão ao tenis portugues.
ResponderEliminarPaulo R.
Aqui ficam mais uns...Pedro Leão(Sr. Dr.), Francisco Neves(onde andas tu?), Tiago Godinho(este ainda dá luta a toda a gente), Daniel Roberto(que clássico), (o coach) Gonçalo Nicau.
ResponderEliminarGrande abraço Ávila.
Hugo Anão.
Tomás Maul (Madeira), Luís Lourenço, João Antunes,Marco Morgado, Diogo Rocha, José Pedro Silva,Bruno Pedro, Jorge Humberto(RIP), Hélder Carvalho, Gonçalo Figueiredo, Miguel Sequeira...para falar só nos que abrandaram a actividade porque alguns dos denominados "Pápa-CIMAS" ainda se podem, para mim, considerar altamente seleccionáveis, com o Anão à cabeça!
ResponderEliminarpois e perguntem porquê?
ResponderEliminarnao sabem?
claro k sabem porque não a mais tenistas a darem continuidade.....
E que tal raparigas? Gosto de ler os artigos deste Bruno Ávila...mas refere-se muitas vezes apenas ao ténis masculino....e no ténis feminino...como Sofia Prazeres, Tânia Couto, MAnuela Costa, Elisabete Coelho, Isabel Tinoco, as manas Gaspar, Rute Almeida...
ResponderEliminarvasco gonçalves, treinador no porto
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