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30 de julho de 2008

Rogers Cup - Tier I , $1.340.000 WTA

O que os outros dizem:
Michelle Brito não pára de surpreender o mundo do ténis. Há instantes, a fenomenal menina de 15 anos derrotou a italiana Flávia Pennetta, número 18 do Mundo, pelos parciais de 6/3, 0/6 e 6/3, na segunda ronda da prestigiada Rogers Cup (1.340 mil dólares), prova WTA Tier I, em Montreal (Canadá). A russa Svetlana Kuznetsova (4.ª WTA) será a adversária de Michelle na terceira ronda. Em www.fpt.pt
A jovem tenista portuguesa Michelle de Brito acaba de obter mais uma proeza na sua ainda curta carreira ao derrotar a credenciada italiana Flavia Pennetta, em três partidas, por 6-3, 0-6 e 6-3, na segunda ronda do Torneio de Montreal. Pennetta, finalista vencida no domingo no Torneio de Los Angeles, por Dinara Safina, oitava o ranking mundial, nada pôde fazer diante da tenista portuguesa, de apenas 15 anos. Na terceira eliminatória, Michelle de Brito defronta outra jogadora de créditos bem firmados: a russa Svetlana Kuznetsova, quarta jogadora mundial.Em www.ojogo.pt
Mais um jogo, mais uma vitória, mais uma página de ouro para o ténis português. Michelle Brito está na terceira ronda do Torneio de Montreal - evento com 850 mil euros em prémios e onde competem as principais figuras da modalidade -, depois de ter afastado, na segunda eliminatória, a italiana Flavia Pennetta (18.ª jogadora do Mundo), em três "sets", com parciais de 6-3, 0-6 e 6-3, em 92 minutos. Agora, a freguesa que se segue chama-se Svetlana Kuznestova, somente a quarta atleta do "ranking" internacional. Como de costume, Michelle cedo começou a sentir problemas no seu serviço, sofrendo um "break" logo ao terceiro jogo. Mas, se isso já é uma tradição, devolver a "maldade" à primeira oportunidade também já se transformou em imagem de marca da portuguesa. E pouco lhe importa se as opositoras são famosas ou não. A responder, a tenista nacional não se envergonha perante ninguém!Com o marcador em 3-3, a prodígio lusa - que aos 9 anos se mudou de armas e bagagens com a família para a Flórida, Estados Unidos - começou a forçar o andamento do jogo e deixou a italiana sem capacidade de resposta. Nem as duplas faltas da portuguesa (foram 7 no total) ou os "ases" da transalpina (11) chegaram para impedir o triunfo no parcial por 6-3. Meio caminho estava percorrido.O segundo "set" foi perfeitamente anormal. Pennetta, provavelmente "picada" pela derrota anterior, lançou-se com todas as forças e engatou logo três "ases" de entrada. Ao invés, Michelle Brito não conseguia apanhar o ritmo do jogo, sendo presa fácil, tanto nos jogos de serviço, quanto nos de resposta.E, num ápice, parecia que a portuguesa tinha desaprendido. Nada saía bem, a confiança fugia, o atraso no marcador acentuava-se. Em escassos minutos, Michelle sofreu um embaraçoso 0-6!. Estava tudo empatado, era preciso recorrer à sempre imprevisível "negra" e, pior que isso, a jovem portuguesa dava sinais de alguma instabilidade emocional.Mas, quem conhece Michelle Brito sabe que o seu jogo é mesmo assim, recheado de altos e baixos, impróprio para cardíacos, mas com o precioso argumento de, na maioria das vezes, acabar "bem lá em cima". Foi o que sucedeu outra vez.O terceiro "set" foi bastante equilibrado até aos 2-2, altura em que Michelle "cheirou" a oportunidade de dinamitar o serviço de Pennetta. Não conseguiu à primeira tentativa, nem à segunda, mas à terceira... o "break" confirmou-se. Estava adquirida a vantagem. Restava segurar os jogos de serviço o que, para a jovem lusa, nem sempre é fácil.Mas, com a segurança própria de uma veterana e não de quem tem apenas 15 anos, Michelle não só soube segurar todos os seus jogos de serviço como, novamente, logrou "breakar" a cotada italiana, vergando-a outra vez com um parcial de 6-3. Com uma simplicidade que já não passa despercebida a ninguém, Michelle voltara a fazer história. No ténis internacional e no desporto português.Em Montreal, Michelle já garantiu 75 pontos para o "ranking" - o que lhe permitirá um "salto" para perto do posto 120 na hierarquia internacional - e um cheque de quase 15 mil dólares. O "assalto" ao "top-100" é uma mera questão de tempo... Em www.record.pt

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