Michelle Larcher de Brito aceitou o convite da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), por intermédio do Capitão Pedro Cordeiro, e está a treinar com a Selecção Nacional Masculina, que prepara a participação na Taça Davis, no Clube de Ténis do Estoril.
A jovem de 15 anos é já a grande referência além-fronteiras do ténis português. Depois da sensacional prestação no Sony Ericsson Open, em Miami, no final de Março, onde chegou à terceira ronda após duas vitórias memoráveis – eliminou a número 16 do Mundo -, Michelle confirmou a predestinação para os grandes palcos do ténis mundial.
Chegada há alguns dias a Portugal, a menina – prodígio sente-se emocionada pelo reconhecimento e carinho dos portugueses. Seis anos depois de rumar à Flórida, nos Estados Unidos, Michelle Brito mantém intacta a afeição pelo país de origem. “As pessoas estão a reconhecer-me. Já há um ano que não vinha a Portugal e está a ser muito bom. Aqui sinto muito a atracção dos média, é diferente dos Estados Unidos”, conta Michelle, que já teve oportunidade de “estar com a família e comer os pastéis de Belém”
A poucos dias da sua primeira presença no Estoril Open, para o qual recebeu um wild card, a jovem portuguesa encontrou um acolhimento especial para a sua preparação. “O Capitão Pedro Cordeiro convidou-me para treinar com a equipa da Davis Cup e está a ser muito bom”, diz, já vestida com o equipamento oficial da Selecção Nacional. Um prenúncio para o futuro próximo? “Gostava muito de jogar pelo meu país e também gosto deste casaco, porque diz Portugal”, exclama a menina de tenros 15 anos, que não deixa de saber quem são as melhores portuguesas no ranking mundial: “Conheço a Frederica Piedade e, também, a Neuza Silva”.
Sabendo de antemão da enorme expectativa dos portugueses em relação ao seu desempenho no Estoril Open, Michelle Larcher de Brito assegura que vai dar o melhor, mas, com uma maturidade invulgar para tão tenra idade, joga prudentemente no discurso. “Não quero estabelecer objectivos para o Estoril Open. É o meu primeiro torneio em terra batida este ano. Quero, essencialmente, representar bem o meu país. Estou a melhorar a pouco e pouco na terra batida, mas é muito difícil, porque jogo o ano inteiro em piso rápido, e é preciso adaptar-me”.
Depois do Estoril Open, Michelle parte para Marrocos, onde irá participar numa prova WTA da categoria Tier IV, também em terra batida, já a pensar na estreia em torneios do Grand Slam – o Roland Garros. “O meu objectivo é entrar no qualifying do Roland Garros, e acredito que isso seja possível. Mas antes voltarei aqui para treinar, afinal, Portugal é a minha base e vou sempre voltar”, declara a número 232 do ranking mundial.
Para além dos treinos com o famoso Nick Boletieri, Michelle tem agora uma parceira de luxo para bater bolas no court: a já retirada Monica Seles. “Nos últimos dois meses tenho treinado muito com a Monica Seles e tem sido fantástico. Treinamos três horas e, claro, fico completamente cansada, a gatinhar, enquanto ela está ainda cheia de energia. Só pára após 45 minutos de treinos para beber água. Joga mesmo muito bem”, conta a campeã do Orange Bowl 2007.
O fascínio pela norte - americana é enorme, mas quando questionada acerca da sua grande referência na modalidade, Michelle é peremptória: “Admiro muito a Martina Hingis. Acho que aquilo que lhe aconteceu [suspensa por acusar cocaína num controlo antidoping] não faz sentido, mas, independentemente disso, continuo a admirá-la”.
Depois de Monica Seles e Martina Hingis, a menina-prodígio faz uma analogia curiosa com a actual número um mundial. “Sou baixinha e por isso tenho de fazer musculação para aumentar a condição física. A Henin é a número um do Mundo e é baixa. Se não crescer mais, não faz mal”, diz Michelle, envolta num sorriso.
E é precisamente pela boa condição física, que Michelle Brito diz ter aguentado as longas contendas - nas duas primeiras rondas – do Sony Ericsson Open de Miami: “Só consegui ganhar aqueles dois encontros em Miami porque tive energia para aguentar o terceiro set”. Porém, para lá do físico, há também uma enorme força mental, aliás, muito explícita quando fala na monumental recuperação do primeiro encontro, diante da russa Ekaterina Makarova: “Quando estava a perder por 5-1 só pensei: isto é o Sony Ericsson Open, é um grande torneio do Mundo, e tenho de lutar. Não ficava bem perder por 6-1, então lutei, fiz tudo e ganhei. Não sei como”.
A jovem de 15 anos é já a grande referência além-fronteiras do ténis português. Depois da sensacional prestação no Sony Ericsson Open, em Miami, no final de Março, onde chegou à terceira ronda após duas vitórias memoráveis – eliminou a número 16 do Mundo -, Michelle confirmou a predestinação para os grandes palcos do ténis mundial.
Chegada há alguns dias a Portugal, a menina – prodígio sente-se emocionada pelo reconhecimento e carinho dos portugueses. Seis anos depois de rumar à Flórida, nos Estados Unidos, Michelle Brito mantém intacta a afeição pelo país de origem. “As pessoas estão a reconhecer-me. Já há um ano que não vinha a Portugal e está a ser muito bom. Aqui sinto muito a atracção dos média, é diferente dos Estados Unidos”, conta Michelle, que já teve oportunidade de “estar com a família e comer os pastéis de Belém”
A poucos dias da sua primeira presença no Estoril Open, para o qual recebeu um wild card, a jovem portuguesa encontrou um acolhimento especial para a sua preparação. “O Capitão Pedro Cordeiro convidou-me para treinar com a equipa da Davis Cup e está a ser muito bom”, diz, já vestida com o equipamento oficial da Selecção Nacional. Um prenúncio para o futuro próximo? “Gostava muito de jogar pelo meu país e também gosto deste casaco, porque diz Portugal”, exclama a menina de tenros 15 anos, que não deixa de saber quem são as melhores portuguesas no ranking mundial: “Conheço a Frederica Piedade e, também, a Neuza Silva”.
Sabendo de antemão da enorme expectativa dos portugueses em relação ao seu desempenho no Estoril Open, Michelle Larcher de Brito assegura que vai dar o melhor, mas, com uma maturidade invulgar para tão tenra idade, joga prudentemente no discurso. “Não quero estabelecer objectivos para o Estoril Open. É o meu primeiro torneio em terra batida este ano. Quero, essencialmente, representar bem o meu país. Estou a melhorar a pouco e pouco na terra batida, mas é muito difícil, porque jogo o ano inteiro em piso rápido, e é preciso adaptar-me”.
Depois do Estoril Open, Michelle parte para Marrocos, onde irá participar numa prova WTA da categoria Tier IV, também em terra batida, já a pensar na estreia em torneios do Grand Slam – o Roland Garros. “O meu objectivo é entrar no qualifying do Roland Garros, e acredito que isso seja possível. Mas antes voltarei aqui para treinar, afinal, Portugal é a minha base e vou sempre voltar”, declara a número 232 do ranking mundial.
Para além dos treinos com o famoso Nick Boletieri, Michelle tem agora uma parceira de luxo para bater bolas no court: a já retirada Monica Seles. “Nos últimos dois meses tenho treinado muito com a Monica Seles e tem sido fantástico. Treinamos três horas e, claro, fico completamente cansada, a gatinhar, enquanto ela está ainda cheia de energia. Só pára após 45 minutos de treinos para beber água. Joga mesmo muito bem”, conta a campeã do Orange Bowl 2007.
O fascínio pela norte - americana é enorme, mas quando questionada acerca da sua grande referência na modalidade, Michelle é peremptória: “Admiro muito a Martina Hingis. Acho que aquilo que lhe aconteceu [suspensa por acusar cocaína num controlo antidoping] não faz sentido, mas, independentemente disso, continuo a admirá-la”.
Depois de Monica Seles e Martina Hingis, a menina-prodígio faz uma analogia curiosa com a actual número um mundial. “Sou baixinha e por isso tenho de fazer musculação para aumentar a condição física. A Henin é a número um do Mundo e é baixa. Se não crescer mais, não faz mal”, diz Michelle, envolta num sorriso.
E é precisamente pela boa condição física, que Michelle Brito diz ter aguentado as longas contendas - nas duas primeiras rondas – do Sony Ericsson Open de Miami: “Só consegui ganhar aqueles dois encontros em Miami porque tive energia para aguentar o terceiro set”. Porém, para lá do físico, há também uma enorme força mental, aliás, muito explícita quando fala na monumental recuperação do primeiro encontro, diante da russa Ekaterina Makarova: “Quando estava a perder por 5-1 só pensei: isto é o Sony Ericsson Open, é um grande torneio do Mundo, e tenho de lutar. Não ficava bem perder por 6-1, então lutei, fiz tudo e ganhei. Não sei como”.
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