Michelle Brito continua apostada em fazer furor no circuito WTA e pelo segundo ano consecutivo justificou o "wildcard" que recebeu para entrar no quadro principal do exigente Sony Ericsson Open, em Miami, logrando alcançar a segunda ronda.
Do João Saro, outro noctívago de ontem, para o lusotenis.com :
Uma vitória do outro mundo!
Depois do brilharete no ano passado, não se podia tomar como missão impossível vencer a número 75 do mundo, mas como descrever uma reviravolta depois de se defender um ponto de encontro com o resultado em 3-6 e 1-5?Michelle Larcher de Brito voltou a colocar toda a sua raça em court e protagonizou mais um encontro dramático.
Uma partida que podia ser concluida com parciais bem pesados acabou numa memorável vitória em três sets.Num encontro que começou com a russa Ekaterina Marakova a liderar por 3-0, o ponto comum foi a palpérrima percentagens de primeiros serviços de ambas as tenistas: Michelle esteve entre os 25% e 35% na fase inicial, a russa compensava os seus 17% (?!?!) com primeiros serviços eficazes.
Após 3 jogos de serviços concluídos, Michelle levava já 7 duplas-faltas.A recuperação da tenista lusa foi feita muito timidamente e a russa fechou o set por 6-3. O segundo set começou mal e rapidamente Marakova dispôs do primeiro match point (dos três que teve no total) com 5-1 a seu favor. Foi o momento de viragem do encontro, Michelle disparou para uma fenomenal recuperação com 5 jogos consecutivos, acabaria por vencer o parcial no tie-break e, no terceiro set, dominou rumo à conclusão do encontro.
No final, o placard, longe de contar toda a história, assinalava 3-6, 7-6(3) e 6-3 ao cabo de 2 horas, 26 minutos e 53 segundos. Quem deixou o jogo a meio, certamente teria dificuldade de acreditar.Esta vitória acaba por ser também um dos primeiros grandes desafios ganhos por Michelle na transição para profissional: conseguir defender os 30 pontos alcançados ali mesmo em 2007.
Na próxima ronda, o desafio no court é ainda maior, pela frente terá a polaca Agnieska Radwanska. Com 19 anos, a 16ª melhor tenista do mundo segundo o ranking WTA vive o seu melhor momento de forma e tanto no Australian Open como Indian Wells alcançou os quartos-de-final.
Do site da FPT, ontem a noite a fazer " horas extras"e tudo:
Michelle Larcher de Brito derrotou a russa Ekaterina Marakova, número 75 do Mundo, por 3/6, 7/6 (3) e 6/3, esta madrugada, na primeira ronda do Sony Ericsson Open, em Miami, prova da categoria Tier I dotada de um prize money de 3.770.000 dólares.
Com uma desvantagem de 1/5 no segundo set, já depois de ter cedido a primeira partida, a menina-prodígio salvou três match-points, ganhou cinco jogos seguidos e colocou-se em vantagem (6/5). A russa reagiu e remeteu a decisão para o tie-break, onde a jovem portuguesa viria a levar a melhor, consumando a reviravolta.
Certamente moralizada pela épica recuperação, Michelle Brito, 255.ª classificada no ranking WTA, dominou o terceiro set, tendo, talvez, como momento decisivo o break conseguido com um jogo em branco, que lhe concedeu uma vantagem de 3/1.
Michelle, com apenas 15 anos, volta a brilhar a grande altura no milionário torneio de Miami, repetindo, para já, o feito do ano transacto, onde alcançou a segunda ronda. Para além disso, defendeu os 30 pontos conquistados com a vitória no encontro da primeira ronda desta prova em 2007.
agora no proximo jogo se fizer mais de 4 jogos, ja e uma vitoria!
ResponderEliminarBom, a ausência de destaque nos desportivos e afins prende-se certamente com a adiantada a que terminou o encontro. Nas edições on-line é dado o merecido destaque.
ResponderEliminarEstou em crer é que amanhã passará quase despercebido por já estar um bocadito "desactualizado".
Mas fazemos nós a festa...a miúda é realmente fantástica,)!
A comunicação social anda a dormir e quando acorda vai a reboque. Uma vergonha.
ResponderEliminarParbéns Michelle. Estou ansioso por te ver no Estoril Open.
ResponderEliminarDepois detsa façanha estou cada vez mais curioso e ansioso por ver a Michelle no Estoril Open. Creio que cada vez que jogar o Central vai esgotar como se tratasse de uma final.Só espero é que a Federação tenha capacidade para aproveitar a oportunidade que esta jovem está a dar ao ténis português de forma a massificar a modalidade, e atenção que não me refiro àquelas dezenas de miúdosque já andam de raquete na mão, mas sim aos milhares que ainda não optaram por nenhuma modalidade ou não tiveram a oportunidade de conhecer a sensação de bater uma direita.
ResponderEliminarJoão Pedro Aldeia