2ª parte do texto de Bruno Ávila:
"Já se passaram uns anos. Hoje os feitos dos “4 Mosqueteiros” e das “2 Ladies”, dos “Reis do Ténis Nacional” e da maioria dos seus sucessores não passam de memórias eternizadas em fotografias…já viram o “Clube dos Poetas Mortos”? Lembro-me sempre do filme ao olhar para as fotografias …todos tinham os seus sonhos, as suas expectativas, as suas esperanças…eram todos candidatos a grandes campeões…ainda hoje conseguimos ver isso mesmo nos olhos de alguns, nas fotografias das revistas que guardo no meu quarto…e alguns podiam mesmo tê-lo sido! Se tivessem nascido noutro país…são sortes!
No entanto, passadas tantas vidas, os problemas são os mesmos: continua a falar-se no que devia ser mudado, no que devia ser feito e a iludir-se crianças e jovens com promessas falsas de protagonismo e futuro brilhante na modalidade…como há dez anos…como há vinte…tudo para continuar a alimentar o enorme negócio que envolve o ténis, quais delegados de propaganda médica! Já alguém o disse, eu reafirmo: há treinadores em Portugal que deviam ser banidos e multados, tal o mal que fizeram e continuam a fazer conscientemente a certos jogadores…são vendedores de sonhos!
Entreguem o ténis a quem ama o ténis...deixem-se de negociatas e discussões, fóruns e simpósios…deixem-se de jogar nos bastidores e vão para o court trabalhar! E quando estiverem verdadeiramente convictos de que o vosso trabalho está a ser bem feito, vão para a estrada, Europa fora…de carro, carrinha, atrelado, camioneta, saco-cama, dormir em praias…lembram-se do que fazia o Bívar com a sua trupe em tempos idos? E acredito que ainda o faça…ou fizesse, se a necessidade o impusesse! Assim nascem os emblemáticos Capitães…são os que vão à luta!
O ténis devia ser como o futebol: os treinadores deviam vir dar o peito à bala nas derrotas e assumir as suas responsabilidades e, porque não, ser substituídos quando não houvesse resultados. Porque ao contrário do futebol, no ténis, sobretudo no português, os cargos eternizam-se.
Já vai longa a minha reflexão…e com tantas reticências…tantas quantas ponho ao futuro do nosso ténis que continua, salvo raras excepções, entregue a jogadores que, em boa hora, decidiram não ficar à espera de resoluções do “estado-maior” para resolver as suas vidas: Frederico Gil, Michelle Brito e Gastão Elias são para mim, e neste momento, os casos mais sintomáticos dos enormes benefícios que a decisão de gerir as suas próprias carreiras, longe de estratégias comuns, lhes trouxe!
Talvez tenha uma visão pessimista da coisa mas o mundo evoluiu e o ténis tem de se adaptar à nova realidade ou correrá o risco de se tornar num desporto autista…falta paixão nesta gente…falta um pouco do que já tivemos e um pouco do que nunca conseguimos ter…faltam Mourinhos…mas não em estilo: em atitude e em feitos!
Falta trazer ao ténis o que o Scolari trouxe à Selecção: resultados, confiança e ambição…raça!!! Insisto na paixão…que me parece tão adulterada…
Aqui vos deixo…chega de “idiotices”…o Grande Mestre é o tempo!
Até sempre"
No entanto, passadas tantas vidas, os problemas são os mesmos: continua a falar-se no que devia ser mudado, no que devia ser feito e a iludir-se crianças e jovens com promessas falsas de protagonismo e futuro brilhante na modalidade…como há dez anos…como há vinte…tudo para continuar a alimentar o enorme negócio que envolve o ténis, quais delegados de propaganda médica! Já alguém o disse, eu reafirmo: há treinadores em Portugal que deviam ser banidos e multados, tal o mal que fizeram e continuam a fazer conscientemente a certos jogadores…são vendedores de sonhos!
Entreguem o ténis a quem ama o ténis...deixem-se de negociatas e discussões, fóruns e simpósios…deixem-se de jogar nos bastidores e vão para o court trabalhar! E quando estiverem verdadeiramente convictos de que o vosso trabalho está a ser bem feito, vão para a estrada, Europa fora…de carro, carrinha, atrelado, camioneta, saco-cama, dormir em praias…lembram-se do que fazia o Bívar com a sua trupe em tempos idos? E acredito que ainda o faça…ou fizesse, se a necessidade o impusesse! Assim nascem os emblemáticos Capitães…são os que vão à luta!
O ténis devia ser como o futebol: os treinadores deviam vir dar o peito à bala nas derrotas e assumir as suas responsabilidades e, porque não, ser substituídos quando não houvesse resultados. Porque ao contrário do futebol, no ténis, sobretudo no português, os cargos eternizam-se.
Já vai longa a minha reflexão…e com tantas reticências…tantas quantas ponho ao futuro do nosso ténis que continua, salvo raras excepções, entregue a jogadores que, em boa hora, decidiram não ficar à espera de resoluções do “estado-maior” para resolver as suas vidas: Frederico Gil, Michelle Brito e Gastão Elias são para mim, e neste momento, os casos mais sintomáticos dos enormes benefícios que a decisão de gerir as suas próprias carreiras, longe de estratégias comuns, lhes trouxe!
Talvez tenha uma visão pessimista da coisa mas o mundo evoluiu e o ténis tem de se adaptar à nova realidade ou correrá o risco de se tornar num desporto autista…falta paixão nesta gente…falta um pouco do que já tivemos e um pouco do que nunca conseguimos ter…faltam Mourinhos…mas não em estilo: em atitude e em feitos!
Falta trazer ao ténis o que o Scolari trouxe à Selecção: resultados, confiança e ambição…raça!!! Insisto na paixão…que me parece tão adulterada…
Aqui vos deixo…chega de “idiotices”…o Grande Mestre é o tempo!
Até sempre"
Até já, Bruno...
Parabens.aí está alguem que gosta da modalidade.e por gostar verdadeiramente, coloca o dedo na chaga do tenis portugues.
ResponderEliminarPodem comentar sobre o futuro do Ténis em http://tenisemportugal.blogspot.com, os comentários são moderados.
ResponderEliminargostei imenso do texto, mas referênciar o Pedro Bivar como exemplo, um empresário que em tantos anos,não consegui fazer um jogador profissional????
ResponderEliminarO nível de um treinador não se mede pelo número de profissionais que formou mas pelo carácter que incute nos seus pupilos e pelo sucesso que os mesmos alcançam nas suas vidas pessoais e profissionais...o Bívar tem-se "fartado" de formar homens e mulheres de sucesso!
ResponderEliminarpois,pois, e a academia que tem é para formar medicos e advogados.....ou então é uma academia para formar treinadores de ténis....
ResponderEliminarQuantos treinadores formaram profissionais em Portugal? Contam-se pelos dedos das mãos!
ResponderEliminarAntónio Van Grichen diz-lhe alguma coisa?Não foi profissional (apesar de ter jogado a Davis) mas é, actualmente, um dos portugueses mais conhecidos no ténis mundial.Terá alguma coisa a haver com o Bívar?;)
Apesar de toda a paixão e alguma insatisfação que se percebe nesta crónica,insinua-se ao de leve algumas responsabilidades, contudo continua-se a falar muito no abstracto. Se há intenção em alterar algo há que ter CORAGEM e ser mais directo na crítica.
ResponderEliminarJPA
Caros amigos:
ResponderEliminarEu ainda sou do tempo em que o respeito era uma coisa muito bonita.
Tenham juízo.....
acho tb que o respeito é mto bonito, mas só se estava a dar de conhecer o Bívar, a bem do ténis Português, e tambem para os miudos e os Pais, não andarem iludidos.
ResponderEliminarEntão onde está a liberdade de expressão? Uns são cavalos e outros burros? Então não se pode dizer o que é verdade? Não é esse Sr. que gosta de "chamar os nomes aos bois"?
ResponderEliminarO respeito é realmente bonito para quem o merece, e o respeito conquista-se não se desafia!
Se fosse no futebol este já tinha sido engolido por alguma das claques.
Meu caro amigo:
ResponderEliminarEm polémicas anteriores já tive oportunidade de dizer que este blog não é democrático, logo, os limites da liberdade de expressão são escolhidos por mim e não pelo senso comun de uma pseudo democracia que permita todo e qualquer tipo de liberdade de expressão.
Concordo com o Rui Barata, com um dia tão bonito lá fora é uma perda de tempo estar-se aqui a falar do Bivar!
ResponderEliminarEste texto devia tambem ter sido escrito dentro dos seus limites de expressão, sr. Rui Barata, pois não parece muito bem diminuir o trabalho de muitos em favor de uma promoção com o artigo já fora de validade!
ResponderEliminarO Bivar ama o Tenis?! Ama pois, os bolsinhos dos pais cheios de carcanhol!
ResponderEliminarCarcanhol = dinheirinho
Que texto Ridiculo!
Ai este Bruno Ávila só pode estar a gozar com o pessoal!
Surpreende-me a falta de astúcia das pessoas na interpretação de um texto escrito em bom português...
ResponderEliminarNunca, em momento algum(!), correria o risco de manifestar publicamente a minha escala de valores no que concerne ao verdadeiro amor que cada um sente pelo ténis. Só um louco o faria!
Apontei o Bívar, única e simplesmente, como exemplo de coragem e determinação na defesa intransigente das suas convicções, ainda que estas colidam, muitas vezes, com deliberações “ministeriais”!
Tenho dito!
Bruno Ávila
Sr Bruno Ávila não se explique porque o que voçê escreveu já todos perceberam, e como o texto está escrito em bom Português como diz, para bom entendedor...meia palavra basta, nem precisava ter-se dado a esse trabalho!Eu como treinador de ténis senti-me ofendido e nunca tive casos no meu clube como os que se têm passado lá para os lados de Alfragide.
ResponderEliminarCumprimentos!
Não me parece ter sido ofensivo mas se lhe "serviu o barrete"...
ResponderEliminarTalvez, futuramente, ganhe coragem e dê a cara;)
E chega de discussão...demos voz aos protagonistas!
Abraço a todos
Bruno Ávila
Desculpe, mas foi um tanto infeliz no exemplo que deu como treinador de eleição!Não tenho nada pessoalmente contra o Bívar, mas a perfeição de conduta nunca lhe caiu como uma luva!
ResponderEliminara uns anos o bivar ate pode ter sido assim mas aghora nao me parece que seja
ResponderEliminarNAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOO!!!!
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