e leva uma indemnização tipo mourinho! Só faltava mais esta! Não sejamos líricos: ele saiu de livre vontade e tanto assim é que levantou alguns probelmas à FPT na assembleia-geral de hoje. E mais não quero dizer por agora. Essa arrogância de que foi despedido~...Viu-se em algum lado alguém da FPT a tecer comentários menos elogiosos para com ele?! Pensem, meditem e depois escrevam.
Não nutro pelo Sr. Paulo Lucas nenhuma simpatia especial ou particular e não o conheço pessoalmente, mas como acompanho relativamente de perto o fenómeno do ténis em Portugal com a ajuda preciosa deste excelente blog ou fórum, só gostaria de chamar atenção para o seguinte: 1º)- Começando por um "fait diver", o recente "wild card" para o Torneio Cima em femininos afinal não foi tão mal dado como pareceu ao principio. 2º)- Só por inveja, má fé e ingratidão, é que é possível dizer que o Sr. Paulo Lucas é mau treinador. Penso que, e para a competição feminina foi e é o melhor que apareceu em Portugal. 3º)- Como quadro federativo, todas as criticas e mais algumas, porque pactuou com a maior colecção de incompetentes que há memória no ténis em Portugal. Na FPT não há inocentes. As pessoas que dizem que foi despedido, presumo que não conhecem a realidade da FPT e do ténis em Portugal. Era o equivalente à quadratura do círculo a história do despedimento ser verdade. 4º)- Quero dar os parabéns ao Sr. Paulo Lucas pelo facto de estar a treinar uma equipe de russas no seu clube. Penso que só vem confirmar o prestigio e valia técnica deste treinador, porque e de certeza que não estão em Portugal "pelos lindos olhos dele" , como diz o nosso povo. Aliás, isto devia ser motivo de reflexão para todos nós, de forma a ajudar-nos a perceber a razão pela qual o nosso nível competitivo a nível internacional é de bradar aos céus, e os que conseguem ter alguma visibilidade tem felicidade de terem pais com vontade e dinheiro para apoiarem os filhos, ou então quando são "escandalosamente" bons, e as academias estrangeiras interessam-se por eles. Se calhar as "Neuzas Silvas" ou equivalente deste pais fossem russas, tinham os necessários apoios para treinar em qualquer academia Premium deste planeta, sem se preocuparem com o dinheiro para o passe social ou algo parecido. Neste particular a FPT e o governo são criminosamente incompetentes e responsáveis. 5º ) Desejo as maiores felicidades ao Sr. Paulo Lucas, porque merece, mas e apesar de ter abandonado a FPT, ( mais vale tarde do que nunca ), nesse particular e lamento dize-lo, o seu nome ficará indelevelmente marcado por uma gestão que me merece todas as criticas possíveis. Treine , que é aquilo que faz melhor do que ninguém. Votos de sucesso.
Acho que pouca gente põe em causa a sua capacidade como treinador...o problema é que um DTN tem de ser muito mais do que isso...para além de ter de se pautar por uma conduta que una os agentes na modalidade, o que nunca foi o seu forte...
mas afinal o que e que esse paulo lucas fez assimde mal? sera que e so porra de inveja de laguns? epa se o gajo trouxe umas russas ca pro burgo ainda bem pqorque ate ajuda a melhorar o nivel das nossas. QUAL E O PROBLEMA? DOR DE COTOVELO?PORRA FAÇAME NAO CRITIQUEM SO SEUS INCOMPETENTES
como treinador destruiu várias jogadoras, como sejam a Valadas(que até era campeã nacional quando lhe pegou e nunca mais fez nada, a Rita Freitas que nem pode ver o homem, a Magali que se um dia abre a boca coitado dele...enfim realmente um grande treinador). Como DTN é melhor nem falar. Só ligava à Fed Cup, agora percebe-se porquê, ou seja para se pavonear por esse mundo fora na mira de atrair as incautas, como estas desgraçadas das russas, que não devem ter percebido bem onde estão; relações com Taça Davis nem pensar que ele e o Cordeiro nem se podem ver; Regulamentos da FPT que deviam ser da sua competência, elaborá-los e revê-los,isso é que era bom que dá trabalho e implica conhecimentos; viajar pelo país para estabelecer contactos e boas relações com as Associações Regionais, está quieto que isso já é horário pós laboral; estar presente nos principais Torneios Juvenis Nacionais e Internacionais para aquilatar do nível dos nossos melhores jogadores e verificar in loco o que nos separa dos outros idem idem aspas aspas que isso já é extra horário; visitar clubes e oscultar as suas necessidades e ajudar a resolver algumas das suas dificuldades, não querias mais nada que ainda tinha de gastar alguns cobres, contactar treinadores e motivá-los para um projecto nacional de melhoria do ensino do Ténis e produção de mais e melhores jogadores, espera que era preciso ter boas relações com os ditos cujos...etc...etc... etc...a lista é infindável das suas lacunas, incompetências e falta de seriedade. Aliás para quem foi corrido há uns anos de Seleccionador Nacional de Infantis Femininos por falta de perfil e aproveitamento descarado do cargo, só podia servir para um cargo maior por notória ignorância do passado do cavalheiro por parte da actual Direcção da FPT ou mesmo por estarem convencidos(mal) de que não arrajavam melhor. Como diz o Pacheco Pereira:"quem nasceu para lagartixa nunca chegará a jacaré" !
Apoiado e nesta lista ainda faltam muitas mais anormalidades, algumas das quais foram sendo relatadas pela imprensa ao longo do tempo e ninguém e mais grave nem a FPT lhes deu crédito. Esta Direcção da FPT tem muitas responsabilidades no que se passou com as broncas e calinadas do ex-DTN.
E a única imprensa que deu a conhecer a verdadeira faceta do lucas foi uma e só uma: aquela em que o Manuel Perez escreve. Depois venham para aqui os moralistas atacar a coragem do jornalista que ainda lhe dão mais força para pôr cá fora ainda mais escândalos...
Só quero ver qual é o coelho que a FPT vai tirar da cartola para o lugar de DTN. Magali, Rita Freitas, etc, tiveram as suas horas de glória com o DTN, e ponto final. A cultura portuguesa é extraordinariamente versátil e interessante em arranjar bodes expiatórios para tudo, e arrastar sine die os assuntos. Com franqueza.
Conheço o Paulo Lucas há 20 anos e, por isso, sou naturalmente suspeito. Nem ele me passou procuração nem necessita da minha defesa, mas julgo que para quem estava a trabalhar supostamente a meio tempo, fez um trabalho positivo como DTN, apesar de admitir que o seu estilo impetuoso pode muitas vezes ser confundido com arrogante. Tem obviamente arestas a limar, mas qual de nós pode orgulhar-se de uma personalidade perfeita? Ficou muito por fazer? Claro que sim, mas não deveríamos exigir que se dedicasse a 100%. Quem iria depois alimentar a sua família e os seus negócios? Os que o criticam pelo que não fez sem olhar ao que fez? Não soube, isso sim, comunicar para o exterior e clarificar em todos os momentos quando agia como DTN, quando agia como seleccionador feminino e quando agia como treinador privado. A confusão é fácil e admito que haja incompatibilidades e conflitos deontológicos evidentes. As críticas de que foi alvo reflectiam exactamente essas incompatibilidades. Mas nunca vi ou li o Paulo Lucas ser elogiado por ter dirigido uma selecção nacional feminina à final do Campeonato da Europa nem ao Grupo-1 da Zona Euro-Africana da Fed Cup. Pelo contrário, de cada vez que havia resultados deste tipo continuava a ser criticado porque não levava jogadoras mais jovens como as outras selecções ou porque não era capaz de criar um espírito de grupo dentro da selecção. Julgo que bem mais construtivo seria a FPT promover um debate sobre se deverá haver um DTN a meio tempo mesmo quando não há possibilidades de pagar um a tempo inteiro. Deverá a mesma pessoa acumular cargos de seleccionador e DTN como fizeram no passado José Carlos Santos Costa, Mário Azevedo Gomes e Paulo Lucas? São questões pertinentes que devem ser levantadas e discutidas seriamente sem ataques pessoais a quem tenta dar o seu melhor. Admito que o Paulo Lucas no início da sua carreira tenha falhado com a Patrícia Valadas, uma vez mais, tentou num difícil equilíbrio enquanto namorado e treinador. Mas a Rita Freitas e a Magali De Lattre (duas jogadoras bem simpáticas, diga-se), embora admitindo que possam ter razões de queixa dele enquanto treinador, lembram-se seguramente dos tempos em que ganharam campeonatos nacionais com sob sua orientação e na altura elogiavam-no e confianvam nele. Quando ficaram descontentes com o seu trabalho foram-se embora e muito bem. Agora, a atitude mais elegante é nem comentar. Estive com a Magali no Jantar Oficial do Masters FPT/CIMA e ela, com muita elevação, nem tocou no assunto. Por mim, gostaria de partilhar convosco um momento que testemunhei no Masters FPT/CIMA: depois de ter recebido o troféu de vencedora do Circuito FPT/CIMA, Neuza Silva subiu as bancadas e foi partilhar a alegria com o seu treinador Paulo Lucas. Ele deu-lhe os parabéns, fez-lhe ver que tinha vivido um ano memorável, que deveria orgulhar-se dos seus resultados e concluiu dizendo-lhe que tinha valido a pena todo o esforço, recordando que dois anos antes, após uma prolongada lesão, a Neuza tinha ido pedir-lhe ajuda porque estava a pensar desistir do ténis aos 22 anos. Nunca naquele discurso ouvi o Paulo Lucas colocar-se em bicos de pés. Só ouvi elogios à fibra de campeã da sua jogadora. A Neuza ficou tão sensibilizada que as lágrimas rolaram-lhe pelas faces. Tenho a certeza de que, naquele momento, o próprio Paulo Lucas se sentiu recompensado pelo seu trabalho de treinador e, de certa forma, compensado por tantos ataques de que foi alvo nestes dois últimos anos. Isto para dizer-vos que, respeitando todas as vossas opiniões -- aliás, tenho excelentes relações com alguns dos principais detractores do Paulo Lucas e oiço-os ou leio-os sempre com atenção e reverência -- ele não é o monstro que o pintam, muito embora também não seja um anjo, mas quem o é nos dias complexos em que viviemos? Cumprmentos a todos os que escrevem neste blog, porque embora muito possa separar-nos, há muito mais a unir-nos, a começar pelo amor a esta modalidade.
É curiosa esta noticia já que o paulo lucas foi despedido pela fpt, isto deve ser só para ser menos leve o estrondo
ResponderEliminare leva uma indemnização tipo mourinho! Só faltava mais esta! Não sejamos líricos: ele saiu de livre vontade e tanto assim é que levantou alguns probelmas à FPT na assembleia-geral de hoje. E mais não quero dizer por agora.
ResponderEliminarEssa arrogância de que foi despedido~...Viu-se em algum lado alguém da FPT a tecer comentários menos elogiosos para com ele?! Pensem, meditem e depois escrevam.
Tambem nunca o elogiaram
ResponderEliminarNão nutro pelo Sr. Paulo Lucas nenhuma simpatia especial ou particular e não o conheço pessoalmente, mas como acompanho relativamente de perto o fenómeno do ténis em Portugal com a ajuda preciosa deste excelente blog ou fórum, só gostaria de chamar atenção para o seguinte:
ResponderEliminar1º)- Começando por um "fait diver", o recente "wild card" para o Torneio Cima em femininos afinal não foi tão mal dado como pareceu ao principio.
2º)- Só por inveja, má fé e ingratidão, é que é possível dizer que o Sr. Paulo Lucas é mau treinador. Penso que, e para a competição feminina foi e é o melhor que apareceu em Portugal.
3º)- Como quadro federativo, todas as criticas e mais algumas, porque pactuou com a maior colecção de incompetentes que há memória no ténis em Portugal. Na FPT não há inocentes. As pessoas que dizem que foi despedido, presumo que não conhecem a realidade da FPT e do ténis em Portugal. Era o equivalente à quadratura do círculo a história do despedimento ser verdade.
4º)- Quero dar os parabéns ao Sr. Paulo Lucas pelo facto de estar a treinar uma equipe de russas no seu clube. Penso que só vem confirmar o prestigio e valia técnica deste treinador, porque e de certeza que não estão em Portugal "pelos lindos olhos dele" , como diz o nosso povo. Aliás, isto devia ser motivo de reflexão para todos nós, de forma a ajudar-nos a perceber a razão pela qual o nosso nível competitivo a nível internacional é de bradar aos céus, e os que conseguem ter alguma visibilidade tem felicidade de terem pais com vontade e dinheiro para apoiarem os filhos, ou então quando são "escandalosamente" bons, e as academias estrangeiras interessam-se por eles. Se calhar as "Neuzas Silvas" ou equivalente deste pais fossem russas, tinham os necessários apoios para treinar em qualquer academia Premium deste planeta, sem se preocuparem com o dinheiro para o passe social ou algo parecido. Neste particular a FPT e o governo são criminosamente incompetentes e responsáveis.
5º ) Desejo as maiores felicidades ao Sr. Paulo Lucas, porque merece, mas e apesar de ter abandonado a FPT, ( mais vale tarde do que nunca ), nesse particular e lamento dize-lo, o seu nome ficará indelevelmente marcado por uma gestão que me merece todas as criticas possíveis. Treine , que é aquilo que faz melhor do que ninguém. Votos de sucesso.
Ah..Ah..Ah..
ResponderEliminarMuito riso, pouco siso.
ResponderEliminarAcho que pouca gente põe em causa a sua capacidade como treinador...o problema é que um DTN tem de ser muito mais do que isso...para além de ter de se pautar por uma conduta que una os agentes na modalidade, o que nunca foi o seu forte...
ResponderEliminarmas afinal o que e que esse paulo lucas fez assimde mal? sera que e so porra de inveja de laguns?
ResponderEliminarepa se o gajo trouxe umas russas ca pro burgo ainda bem pqorque ate ajuda a melhorar o nivel das nossas. QUAL E O PROBLEMA? DOR DE COTOVELO?PORRA FAÇAME NAO CRITIQUEM SO SEUS INCOMPETENTES
como treinador destruiu várias jogadoras, como sejam a Valadas(que até era campeã nacional quando lhe pegou e nunca mais fez nada, a Rita Freitas que nem pode ver o homem, a Magali que se um dia abre a boca coitado dele...enfim realmente um grande treinador). Como DTN é melhor nem falar. Só ligava à Fed Cup, agora percebe-se porquê, ou seja para se pavonear por esse mundo fora na mira de atrair as incautas, como estas desgraçadas das russas, que não devem ter percebido bem onde estão; relações com Taça Davis nem pensar que ele e o Cordeiro nem se podem ver; Regulamentos da FPT que deviam ser da sua competência, elaborá-los e revê-los,isso é que era bom que dá trabalho e implica conhecimentos; viajar pelo país para estabelecer contactos e boas relações com as Associações Regionais, está quieto que isso já é horário pós laboral; estar presente nos principais Torneios Juvenis Nacionais e Internacionais para aquilatar do nível dos nossos melhores jogadores e verificar in loco o que nos separa dos outros idem idem aspas aspas que isso já é extra horário; visitar clubes e oscultar as suas necessidades e ajudar a resolver algumas das suas dificuldades, não querias mais nada que ainda tinha de gastar alguns cobres, contactar treinadores e motivá-los para um projecto nacional de melhoria do ensino do Ténis e produção de mais e melhores jogadores, espera que era preciso ter boas relações com os ditos cujos...etc...etc... etc...a lista é infindável das suas lacunas, incompetências e falta de seriedade. Aliás para quem foi corrido há uns anos de Seleccionador Nacional de Infantis Femininos por falta de perfil e aproveitamento descarado do cargo, só podia servir para um cargo maior por notória ignorância do passado do cavalheiro por parte da actual Direcção da FPT ou mesmo por estarem convencidos(mal) de que não arrajavam melhor.
ResponderEliminarComo diz o Pacheco Pereira:"quem nasceu para lagartixa nunca chegará a jacaré" !
Apoiado e nesta lista ainda faltam muitas mais anormalidades, algumas das quais foram sendo relatadas pela imprensa ao longo do tempo e ninguém e mais grave nem a FPT lhes deu crédito. Esta Direcção da FPT tem muitas responsabilidades no que se passou com as broncas e calinadas do ex-DTN.
ResponderEliminarASSUMAM-NAS!
E a única imprensa que deu a conhecer a verdadeira faceta do lucas foi uma e só uma: aquela em que o Manuel Perez escreve. Depois venham para aqui os moralistas atacar a coragem do jornalista que ainda lhe dão mais força para pôr cá fora ainda mais escândalos...
ResponderEliminarmas o que e que ele fez a valadas e rita freitas? e se a magali abre a boca vai dizer o que? concretizem
ResponderEliminarSó quero ver qual é o coelho que a FPT vai tirar da cartola para o lugar de DTN. Magali, Rita Freitas, etc, tiveram as suas horas de glória com o DTN, e ponto final. A cultura portuguesa é extraordinariamente versátil e interessante em arranjar bodes expiatórios para tudo, e arrastar sine die os assuntos. Com franqueza.
ResponderEliminarCaros amigos,
ResponderEliminarConheço o Paulo Lucas há 20 anos e, por isso, sou naturalmente suspeito.
Nem ele me passou procuração nem necessita da minha defesa, mas julgo que para quem estava a trabalhar supostamente a meio tempo, fez um trabalho positivo como DTN, apesar de admitir que o seu estilo impetuoso pode muitas vezes ser confundido com arrogante. Tem obviamente arestas a limar, mas qual de nós pode orgulhar-se de uma personalidade perfeita?
Ficou muito por fazer? Claro que sim, mas não deveríamos exigir que se dedicasse a 100%. Quem iria depois alimentar a sua família e os seus negócios? Os que o criticam pelo que não fez sem olhar ao que fez?
Não soube, isso sim, comunicar para o exterior e clarificar em todos os momentos quando agia como DTN, quando agia como seleccionador feminino e quando agia como treinador privado.
A confusão é fácil e admito que haja incompatibilidades e conflitos deontológicos evidentes. As críticas de que foi alvo reflectiam exactamente essas incompatibilidades.
Mas nunca vi ou li o Paulo Lucas ser elogiado por ter dirigido uma selecção nacional feminina à final do Campeonato da Europa nem ao Grupo-1 da Zona Euro-Africana da Fed Cup. Pelo contrário, de cada vez que havia resultados deste tipo continuava a ser criticado porque não levava jogadoras mais jovens como as outras selecções ou porque não era capaz de criar um espírito de grupo dentro da selecção.
Julgo que bem mais construtivo seria a FPT promover um debate sobre se deverá haver um DTN a meio tempo mesmo quando não há possibilidades de pagar um a tempo inteiro. Deverá a mesma pessoa acumular cargos de seleccionador e DTN como fizeram no passado José Carlos Santos Costa, Mário Azevedo Gomes e Paulo Lucas? São questões pertinentes que devem ser levantadas e discutidas seriamente sem ataques pessoais a quem tenta dar o seu melhor.
Admito que o Paulo Lucas no início da sua carreira tenha falhado com a Patrícia Valadas, uma vez mais, tentou num difícil equilíbrio enquanto namorado e treinador. Mas a Rita Freitas e a Magali De Lattre (duas jogadoras bem simpáticas, diga-se), embora admitindo que possam ter razões de queixa dele enquanto treinador, lembram-se seguramente dos tempos em que ganharam campeonatos nacionais com sob sua orientação e na altura elogiavam-no e confianvam nele. Quando ficaram descontentes com o seu trabalho foram-se embora e muito bem. Agora, a atitude mais elegante é nem comentar. Estive com a Magali no Jantar Oficial do Masters FPT/CIMA e ela, com muita elevação, nem tocou no assunto.
Por mim, gostaria de partilhar convosco um momento que testemunhei no Masters FPT/CIMA: depois de ter recebido o troféu de vencedora do Circuito FPT/CIMA, Neuza Silva subiu as bancadas e foi partilhar a alegria com o seu treinador Paulo Lucas.
Ele deu-lhe os parabéns, fez-lhe ver que tinha vivido um ano memorável, que deveria orgulhar-se dos seus resultados e concluiu dizendo-lhe que tinha valido a pena todo o esforço, recordando que dois anos antes, após uma prolongada lesão, a Neuza tinha ido pedir-lhe ajuda porque estava a pensar desistir do ténis aos 22 anos.
Nunca naquele discurso ouvi o Paulo Lucas colocar-se em bicos de pés. Só ouvi elogios à fibra de campeã da sua jogadora.
A Neuza ficou tão sensibilizada que as lágrimas rolaram-lhe pelas faces. Tenho a certeza de que, naquele momento, o próprio Paulo Lucas se sentiu recompensado pelo seu trabalho de treinador e, de certa forma, compensado por tantos ataques de que foi alvo nestes dois últimos anos.
Isto para dizer-vos que, respeitando todas as vossas opiniões -- aliás, tenho excelentes relações com alguns dos principais detractores do Paulo Lucas e oiço-os ou leio-os sempre com atenção e reverência -- ele não é o monstro que o pintam, muito embora também não seja um anjo, mas quem o é nos dias complexos em que viviemos?
Cumprmentos a todos os que escrevem neste blog, porque embora muito possa separar-nos, há muito mais a unir-nos, a começar pelo amor a esta modalidade.
Hugo Ribeiro