Agora que se apromixa o dia da próxima assembleia geral da FPT, com alguns assuntos " quentes" am cima da mesa, lembra-me o nosso amigo transmontano Amadeu Fernandes um mail que me enviou em Junho e que na altura publicámos na íntegra.
Incrivelmente, ou talvez não, mantem toda a actualidade e ele aqui está outra vez para reflexão.
Seria importante ouvir de todos vós o que pensam das alterações propostas por este clube.
Assim sendo, eis para futura memória:
"A Secção de Ténis da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, adiante designada por AAUTAD, na categoria de filiada da Associação Regional de Ténis de Vila Real, vem por este meio expor a sua posição relativamente ao Regulamento Geral de Provas da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), datado de Dezembro de 2006.
A presente exposição seguirá a ordem constante no Regulamento supracitado:
1) Ponto 6.4 do Regulamento Oficial de Provas
A AAUTAD entende que:
a. O intervalo de tempo que decorre entre a efectuação da inscrição e a data de início de qualquer torneio da Categoria C é demasiado prolongado;
b. A interpretação deste ponto do Regulamento é ambígua, tendo sido sentidas dificuldades por parte dos atletas da AAUTAD em efectuar a sua inscrição em alguns torneios, devido ao entendimento que a organização dos mesmos fazia deste ponto.
A FPT deveria dar uma definição clara, em termos horários, do prazo final para aceitação das inscrições. Por exemplo, “48 horas antes do início previsto da prova em questão”;
c. Ao encurtar o prazo de inscrições, não se prejudica a organização do torneio e até poderá ser benéfica, ao permitir a entrada de inscrições mais tardias;
d. A FPT deveria dar mais liberdade aos clubes na sua gestão na organização dos torneios, deixando-lhes autonomia para decidir os prazos de inscrição, dentro de uma janela temporal regulamentada mas aceitável.
2) Ponto 12.3
Considerando que:
a. Os torneios de nível C constituem 83% das provas do Calendário Oficial da FPT para o escalão sénior masculino;
b. Existe uma diferença de 233% em pontos entre o vencedor de um torneio C e um torneio B1 (15 para 50);
c. A segunda maior diferença entre os vencedores de 2 torneios de categorias consecutivas diferentes é de 43% (B2 – B3);
d. Existem 4 pontos de diferença entre a eliminação na primeira ronda e 3 vitórias num torneio C;
A AAUTAD entende que a FPT não atribui a importância devida aos torneios de nível C, nem aos atletas que neles participam e apela a uma distribuição mais equilibrada da pontuação dos torneios que compõem o Calendário de Provas.
A AAUTAD reitera a importância de haver uma diferenciação entre os torneios com prémios monetários e os torneios de nível C, mas considera que essa diferenciação não deve ser de mais de 100% (e muito menos os mais de 200% actuais), correndo o risco de invalidar o esforço dos atletas envolvidos nestas provas e de levar a uma desmotivação geral à participação nas mesmas.
A AAUTAD toma a liberdade de considerar 30 pontos como um valor aceitável para atribuiçãoà vitória num torneio de nível C. Em alternativa, a AAUTAD propõe a alteração da fórmula de atribuição da pontuação das diferentes categorias de torneios, adoptando uma atribuição linear em lugar da actual fórmula matemática polinomial.
3) Ponto 23.2.1.1
Considerando:
a. O ponto anterior da presente exposição;
b. Que estão previstas 23 provas de nível A ou B para a presente época;
c. Que o primeiro torneio de nível A ou B (excluindo Campeonatos Regionais) se realiza no fim do mês de Abril;
d. Que existem 432 atletas com classificação para a época 2007;
A AAUTAD não compreende a aplicação deste ponto do Regulamento dado o reduzido número de torneios com prémios monetários e dada a pequena dimensão do universo de jogadores classificados. Qualquer jogador do Top 30 (SM e PM!), que obviamente terá aspirações competitivas elevadas, apenas poderá iniciar a sua época desportiva no final do mês de Abril, quase 4 meses depois de iniciada a época. Uma solução mais aceitável e menos discriminatória seria limitar a participação destes atletas a um número restrito de torneios C e não excluí-los, simplesmente, dos mesmos.
Após a exposição dos seus argumentos, a AAUTAD solicita à Associação Regional de Ténis de Vila Real que transmita a sua posição à Federação Portuguesa de Ténis na próxima Assembleia Geral, a ter lugar durante as próximas semanas, procurando, desta forma, defender os interesses dos atletas e da modalidade.
Com os melhores cumprimentos,
Amadeu Fernandes
Secção de Ténis da AAUTAD "
Totalmente de acordo.
ResponderEliminarEste gajo parece saber do que fala!
ResponderEliminarDeve saber bem mais do que alguns presidentes de AR ou mesmo presidente da FPT!
Embora em frente!!!!!!!!!
Estou plenamente de acordo, o fosso de pontos é enorme.Aposto que esta situação, vai provocar na nova classificação senior para 2008, um degrau entre o nº60 e o nº120, provocando uma descontinuídade e um indiferênciamento nos federados senior, abaixo do número 150. Vai haver empates de classificação até dizer chega. Se me enganar prontamente reconhecerei o erro. a AAUTAD tem muita razão, é preciso voltar a dar aos torneios de nível C os pontos que merecem, pois esses torneios são onde todos começam na competição senior a nível nacional.
ResponderEliminarCaro João Calheiros,
ResponderEliminarobrigado pelo seu contributo!
Contudo, repare como estes reparos não conseguem despertar diferentes comentários!
É a apatia (quase) total!!!
Enfim...
Com os mais respeitosos cumprimentos,
Amadeu Fernandes
Secção de Ténis da AAUTAD.
Caro João Calheiros,
ResponderEliminarobrigado pelo seu contributo!
Contudo, repare como estes "reparos" não conseguem despertar diferentes comentários!
É a apatia (quase) total!!!
Enfim...
Com os mais respeitosos cumprimentos,
Amadeu Fernandes
Secção de Ténis da AAUTAD.