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28 de novembro de 2007

ITF $ 25.000 Beloura-Sintra 2 WTA

Nem uma para amostra.
Depois das derrotas de ontem, nenhuma portuguesa conseguiu hoje ultrapassar a 1ª ronda do torneio de Sintra.
Frederica Piedade perdeu por 2/6, 7/5 e 3/6, Neuza Silva foi derrotada por 2/6 e 4/6 e Ana Catarina Nogueira nem sequer jogou, dando a vitória à sua adversária por desistência.
Em pares, a dupla de Rita Freitas perdeu por 2/6 e 0/6 mas mesmo assim, teremos 4 portuguesas nos quartos de final.
Demi Rodrigues e Marina Gallo defrontam a dupla nº1, Maes/Mircic, Neuza e Vaisemberg jogam frente a Hawkins/Woerle e Frederica Piedade/Wheeler jogam contra as francesas Huck/De Gubernatis.
A principal consequência do dia de hoje é que, se as nossas contas estiverem correctas, Michelle Larcher de Brito ultrapassará Frederica Piedade no ranking WTA e terminará o ano como a 2ª melhor portuguesa do ranking mundial, uma espectacular passagem de testemunho entre a melhor portuguesa de sempre e aquela que todos esperamos e confiamos que será uma das referências mundiais do ténis feminino nos próximos anos.

11 comentários:

  1. Devemos todos reflectir perante uma razia deveras pesada. Organizar 25.000 dólares , oferecer wild cards e nada. O que está mal? Como é que se deve passar a trabalhar?
    Foi mesmo mau.

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  2. As adversárias da Neuza e da Frederica tb não eram nada fáceis...

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  3. Bem eram então adversarias de topo....
    Ocultar as verdades é q não... Para jogar com jogadoras faceis, so nos torneios de amadores..

    Estas duas semanas foram duas banhadas das grandes para o tenis portugues.. Pior era impossivel..

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  4. E Nogui que teve WC e não jogou...o que aocnteceu???

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  5. Realmente algo vai mal no reino do Ténis Feminino Português; os resultados falam por si: será que treinam a sério / bem / com quem ? planeiam bem a época? ou torneios de 25000 é areia demais para as suas camionetas?
    Enfim, dá que pensar!!

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  6. Há realmente muita coisa a melhorar no ténis feminino em Portugal, mas com as condições existentes e falta de dinamização da competição das raparigas nos clubes, as coisas não se tornam fáceis. É fácil dizer que temos de melhorar, a questão está em todos nós consciencializar-nos do que há que melhorar, e trabalhar para isso. Deixo aqui apenas alguns factores para reflexão:
    - Praticamente inexistente competição nos escalões mais novos a nível interno, visto que quem passa 3 bolas por cima da rede chega logo a finais e encontra sempre as mesmas jogadoras (o que felizmente já não acontece tanto no sector masculino);
    - Menor independência feminina no nosso país (pais superprotectores) que tem como consequência menor autonomia para viagens e torneios – é completamente diferente viajar para torneios “fora de casa” com raparigas do que com rapazes
    - Muito poucas as que tentam seguir o percurso normal de alta-competição, visto que as que o fazem geralmente são as que podem e não são normalmente as que mais condições têm para singrar.
    - As poucas que tentam fazer alguma coisa num país em que ninguém apoia quase nada, ainda são criticadas, passando muitas semanas sozinhas no circuito junior e senior internacional apenas com os pais ou com o treinador
    - Nas raparigas acontece tudo de uma forma mais precoce do que nos rapazes, por diversas razões, pelo que o trabalho tem de ser mais precoce, e têm de começar a competir internacionalmente muito cedo, o que não acontece geralmente em Portugal por algumas das razões acima descritas
    - Quem conhece o circuito junior e sénior, sabe que ao olhar para um quadro de um 25.000 vê lá muitas jogadoras que foram campeãs da europa ou vice em anos anteriores nos escalões juvenis, ou outras que se começam a treinar como profissionais quando têm 12/13 anos (estudando pela internet ou noutros sistema alternativos), quando as nossas ainda vão o dia todo à escola e tentam treinar 2 a 3 horas por dia depois das aulas. Vemos jogadoras das melhores juniores do mundo, ou profissionais que já o são há muito tempo. Colocar jogadoras “amadoras” a competir com profissionais (sim, por que é esse mesmo o caso com excepção de 3 ou 4 jogadoras em Portugal) não podemos esperar melhores resultados

    Estes são apenas alguns dos aspectos que podem ser referidos. Penso é que em vez de termos uma abordagem de criticar as jogadoras ou os treinadores envolvidos, deveríamos todos contribuir para tentar criar condições para que mais Michelles e Gastões pudessem aparecer no nosso panorama nacional, e não ficar apenas à espera que estes apareçam de alguns acasos de esforço inidvidual.

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  7. tambem é de ver que a neuza tive um ano extraordinario...fez uma subida enorme e deve ser cansada neste fim do ano...tenho muitos esperanças com ela!
    depois, é verdade que piedade perdeu muito do seu nivel..
    Força catarina ferreira, michelle, e neuza!!! as minhas maiores esperanças!!!

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  8. São é muito vaidosas!!!

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  9. Estes torneios correram mal mas, por exemplo, a Neuza mostrou-se sempre muito confortável nos 25.000$ ao longo do ano...por isso acho errado dizerem que é "demasiada areia para a camioneta das portuguesas". O ténis feminino português, apesar de tudo, vive um dos momentos mais prósperos dos últimos anos. Temos praticamente 3 jogadoras no top 300, quando antigamente só tínhamos a Frederica.

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  10. Tenho as minhas duvidas quanto à ascensão da Neuza... E tenho ainda mais sobre a da Catarina... Duvido k subam muito do lugar onde estão...

    Força Michelle!

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