Esta tarde faleceu, num hospital de Sevilha, o jogador de futebol António Puerta, profissional do clube andaluz, em consequência das várias paragens respiratórias sofridas durante um encontro de futebol disputado este fim de semana.
Não era tenista, jogava com os pés e a cabeça mas não deixou de ser um profissional do desporto que abraçou a causa que gostava como poucos.
Miklos Feher, em Guimarães, foi o exemplo mais recente e que ainda perdura na memória de muitos.
As mortes causadas por actividade desportiva profissional, apesar de serem, felizmente, raras, são cada vez mais comuns.
Servem, pelo menos, para um alerta geral, impulsionado pela comunicação global, para nos chamar a atenção para os limites do corpo humano.
Servem também para reflectir.
Para que olhemos para dentro de cada um de nós e nos lembremos da exiguidade do valor da vida, um milésimo no espaço temporal do nosso planeta mas que, quase sempre, deitamos fora aquilo que de mais belo a nossa existência tem para nos oferecer. A nossa familia, os nossos filhos, os nossos amigos, os nossos colegas de profissão, de jogging, de ténis ou das partidas de futebol ao fim de semana no campo lá do bairro.
De um momento para outro, sem aviso nem remédio, tudo pode desaparecer.
É caso para pensarmos, o que fizémos hoje para sermos mais felizes e para tornármos este nosso mundo único, melhor ?
Já pensou?
Pois é, muito pouco....
Para Puerta, que morreu fazendo o que mais gostava de fazer na vida, o mundo durou 22 anos.
Para nós, que ainda estamos vivos, poderá durar uma eternidade, dependendo do que fizermos todos os dias.
Por favor, façam todos o favor de serem felizes, hoje, porque amanhã, ainda não existe e nem sabemos se existirá.
Descansa em paz, António Puerta.
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