Circuito FPT/CIMA - Open da Golegã ( III )

Terminou a penúltima prova do Circuito FPT/CIMA do ano de 2006, que decorreu nos courts do Clube de Ténis da Golegã, e que integrou o programa da Feira Nacional do Cavalo.

Os resultados de ontem:


Meias Finais Masculinos:
Nuno Marques ( 6/1 e 6/0 ) Diogo Mota
Hugo Anão ( 7/6 e 6/2 ) Tiago Godinho

Meias Finais Femininos:
Maria João Koehler ( 6/1 e 6/2 ) Marina Gallo
Joana Pangaio ( 6/2 e 6/1 ) Barbara Luz

Final Masculina
Hugo Anão ( 7/6 e 6/2 ) Nuno Marques

Final Feminina
Maria João Koehler ( 6/0 e 6/4 ) Joana Pangaio

Algumas impressões do torneio.
A organização esteve à altura dos quadros presentes, sobretudo um quadro masculino muito interessante. Com a excepção de alguns jogos serem realizados num 3º piso, muito irregular, o torneio correu muito bem, sem atrasos de monta no timing dos jogos. Mais uma vez a falta de público tirou todo o brilhantismo do torneio, sendo que a final masculina não tinha mais de trinta espectadores, metade dos quais jogadores e organização.
Em relação aos jogadores presentes e aos resultados, o maior destaque vai para a 1ª vitória em torneios com prize money de Maria João Koehler que, ao nível do jogo praticado, só teve alguma oposição em Katia Rodrigues. A atleta de Nuno Marques, com uma esquerda incrivelmente forte para uma jogadora da sua idade, demonstrou que nos próximos tempos e se evoluir naturalmente, será uma tenista a ter em conta nos torneios nacionais e poderá surpreender noutros extra-muros. Excelente prestação da jovem Barbara Luz, de apenas 13 anos, que esconde, num corpo franzino, naturais aptidões para o ténis, sempre apoiada pelos seus pais.
No quadro masculino, os favoritos foram ganhando até que Nicau desistiu nos 1/4 de final dando a Diogo Mota a oportunidade de defrontar Nuno Marques numa das meias finais. O veterano atleta do Porto e o melhor de sempre no ranking ATP ( entre os portugueses ) foi vencendo com maior ou menor dificuldade até à final, onde reencontrou Hugo Anão, a quem tinha vencido nas meias do Solverde. Desde do inicio do torneio que o atleta do Ace-Team nos parecia o mais forte, apesar de só ter de se aplicar nas meias frente ao seu companheiro de clube Tiago Godinho ( outro jogador que gostámos de ver jogar) mas Hugo demonstrou na final porque é um dos mais fortes tenistas portugueses da actualidade.
Na final, um 1º set muito equilibrado e só decidido no tie-break e um 2º set onde Nuno Marques desligou após o break de Hugo para 4/2, este deslumbrou a pouca assitência com uma série de passing shots que arrancaram os aplausos do público. O veterano Nuno, muito queixoso da arbitragem ( aqui e ali com razão, diga-se) ainda tem o espírito e a garra para andar no circuito nacional e fazer correr os mais novos, muitos dos quais, por certo, que escolheram o ténis como desporto favorito após o verem jogar na televisão.
Em suma, um bom torneio onde só faltou público mas também será de dizer que não vimos um único panfleto, folheto ou cartaz de divulgação do torneio, inclusivé dentro da própria localidade. Um aspecto que deverá ser revisto em próximas ocasiões.