Dada a acutilância , não resisto em publicar dois comentários feitos no artigo sobre o PNDT.
Para consideração de todos:
« Não há dúvida que o Cunha e Silva é um óptimo profissional, mas cujo profissionalismo se faz pagar, de forma merecida, bem! Há outra coisa muito importante que o seu excelente trabalho proporciona ao ténis em Portugal, mostrar que não é preciso ir para fora de Portugal, para se fazer jogadores. Pedro Sousa e Gastão Elias (ainda com muito que provar) fizeram-se cá, como o Frederico Gil, todos com grande investimento pessoal. Este último, porém, não pode negar que não beneficiou do antigo Centro Nacional de Treino, estrutura federativa, antes de ingressar no CETO. Naturalmente que o mérito de estar onde está é seu e do seu treinador, mas não pode considerar esse período como tempo perdido. Aliás, Leonardo Tavares, atingiu o seu melhor período quando estava no CNT na Maia.
Quando se critica a inércia da federação, um programa que pode melhorar o nível dos nossos atletas no futuro sofre este revés! O PNDT tem tudo para poder dar os seus frutos a longo prazo, num país, em que 1)os melhores têm aversão em treinar juntos (egos gigantes de Atletas, Pais e Treinadores), e 2) o calendário têm demasiadas provas, muitas coincidentes, o que despromove o confronto entre os melhores!Este programa é uma forma de promover convivios e estágios que permitam aos melhores de diferentes pontos do país, treinarem e jogarem uns com os outros. Só falta agora mudarem o regulamento de torneios, e deixar de haver torneios A, B e C, que embora muita gente se tenha "cortado" neste ano, com a desculpa do calendário internacional, penso que, lentamente, a cultura do torneios a nível nacional estava a mudar, e os torneios A, estavam a servir para que os melhores de cada escalão se juntassem, em vez das ocasiões únicas de confronto, que eram os campeonatos nacionais. É preciso, para bem dos atletas, que cada vez mais, os torneios A, sejam encarados, como "outros" campeonatos nacionais, onde devem estar os seleccionadores nacionais do escalão em que se joga o torneio, e um dos critérios de selecção deve ser a presença nestes torneios, para que os melhores provem às 2as linhas que são os melhores. Se isto não mudar, os bons vão continuar a ser muito poucos, a anos luz das segundas linhas. E nós só vamos ter um excelente, se o nível médio for alto.
Outro aspecto fundamental e que dará realidade ao ténis de competição em Portugal será a peridiocidade com que sai a classificação nacional em Portugal. Já este ano devia ter sido semestral, o que não aconteceu. Um exemplo, de certeza, no Solverde teremos algum espertalhão (porque as regras assim permitem), que já nem treina com regularidade a beneficiar de uma classificação com quase um ano, a entrar no quadro, só para receber umas massas e ir embora, e no qualifying estarão jovens atletas, que só este ano terão começado a jogar torneios seniores, e que se a peridiocidade do ranking fosse outra, a verdade pô-los-ia no quadro principal.Desculpem o texto longo, mas estava tudo aqui atravessado...
Abraços
jesualdo ferreira »
»E de quem é culpa de não existir essa classificaçãom periódica? E de quem é a culpa de os tais torneios do nível A estarem completamente descredibilizados, pois, entre coisas, não cumprem com o regulamento a maior parte dos encontros são disputados sem árbitros, levando a que (como já aconteceu) se fabriquem resultados? E como é que se defende um Centro Nacional de Treino que gastou milhares de contos e não atibgiu os objectivos propostos?
Enfim estas questões são apenas uma gota no oceano da mediocridade dos actuais responsáveis federativos - onde se inclui o secretário-geral; o funcionário destacado para o fomento que por ter sido uma nulidade nesse projecto passou a tratar da concessão dos campeonatos e limita-se a ser um estafeta que leva os troféus para as provas; um departamento de comunicação, pago a peso de ouro com a contração de uma entidade externa, após despedirem uma colaboradora, que se limita a plagiar informação dada num determinado jornal com sede no Porto.
Ah! e convém ainda sublinhar que alguns dos dirigentes associativos são uns autênticos lambe botas, sempre à espera do subsídio - mesmo apresentando licenças falsas - dispostos a mandar abaixo as Direcções da FPT quando alguém decide apertar-lhe os calos.
Desabafo ou não, para já, fico por aqui, mas como o Sr. Rui Barata já mostrou interesse em dar a conhecer os podres deste ténis à beira-mar... enterrado, prometo voltar, pois não tenho telhado de vidros e faço do ténis a minha profissão sem estar comprometido seja com quem for.A terminar, dou os parabéns a este blog, tal como o outro, grande pioneiro (portugaltenis.blogspot). Saudações desportivas do Correa de Compaio (o pseudónimo que me ocorreu para assinar este trecho) »
cunha e silva bom profissional, vou ali e já venho!
ResponderEliminarnem precisas de voltar...
ResponderEliminaresta cor que seleccionou é feita como o... , senhor Barata
ResponderEliminarquis dizer feia
ResponderEliminarestou a tratar disso e aceito sugestões.
ResponderEliminarCaro Correa de Compaio, tenho recebido alguns mails com histórias do arco da velha sobre o nosso ténis, da FPT até aos clubes. Como é obvio, as alegações neles feitas não podem ser por mim comprovadas mas vou tentando,aqui e ali, cruzar informações para tentar publicar alguma coisa com o minimo de senso. Para si e para todos os outros, que protegerei sempre como fontes, estarei sempre disponível para publicar factos minimamente concretos que me queiram relatar, aqui ou para o rui1968@gmail.com.
ResponderEliminarPenso que só limpando o tapete se pode apreciar a textura e as cores. Ao que me parece, ninguém quer fazer de vassoura e muito menos de pá. Pode ser que apareca algum aspirador por aí....
Atenção que o meu comentário sobre as qualidades como profissional do joão cunha e Silva, aparece descontextualizado, pois era um pequeno comentário a um post de outra pessoa. Mantenho o que disse em relação ao PNDT e ao eventual programa das "Squads". Antes de mais é preciso saber em que moldes fucionarão esses apoios e quais os critérios para a escolha dos atletas a subsidiar. Se forem transparentes, e parece-me que essa deve ser condição sine qua non, como, por exemplo, já fizeram ao publicar os critérios para a escolha das selecções nacionais. Agora resta cumpri-los e não expô-los no papel sem os aplicar. O papel das squads poderá ser fundamental num país tão pequeno como o nosso, com talentos, mas longe do centro da europa, e onde, repito, os egos de Pais e Treinadores impedem uma cooperação que permita aos atletas viajarem juntos, reduzindo despesas. Prefiro, sem criticar no entanto as intenções do Sr. "Correa de Compaio", cuja opinião respeito, debater quais as melhores soluções para ajudar os nossos atletas, em vez de apontar os podres da federação. Se hoje se critica quem está na FPT, se se mudassem as pessoas, a crítica manter-se-ia, pois há muitos anos que não há unanimidade à volta da FPT. Esteja quem estiver, há que discutir a validade das propostas, e não o valor das pessoas, hábito infeliz dos Portugueses.
ResponderEliminarConsidero o trabalho do Pedro Bívar excelente como seleccionador nacional de sub 12 e como coordenador do PNDT, que reuniu uma equipa auxiliar de treinadores capazes. Quanto ao DTN, deêm-lhe tempo para provar alguma coisa, e se não apresentar nada, então critiquem. Para já é uma pena que problemas particulares entre o DTN e o Pedro Bívar tenham prejudicado a FPT, mas o importante é que o PNDT se mantenha com qualidade por quem ocupar esse lugar, pois já se criaram bases para nos clubes com apoio da FPT, aumentar a motivação dos atletas e dos respectivos treinadores.
Espero que este blog não desça ao nível do Triténis, e as discussões aqui acrescentem mais do que meras piadas de mau gosto!
Cumprimentos
Jesualdo Ferreira
Jesualdo e contracção de Jesus com Astrobaldo?
ResponderEliminar"Espero que este blog não desça ao nível do Triténis, e as discussões aqui acrescentem mais do que meras piadas de mau gosto!"
ResponderEliminarEu acho que uma piadola bem colocada faz rir um pouco e quebrar de certo modo a apreensão em torno da modalidade e os posts densos e sérios...
ResponderEliminarO humor inteligente é sempre bem vindo mas brejeiro e com um sentido menos próprio e nada condizente com a elevação da discussão não são nem serão permitidos. Não acho que para se ser engraçado tenha que se ser ordinário.
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